Terras de Basto - Debate em Cabeceiras de Basto
Investigador de renome internacional afirma que a “Avaliação de Impacto Ambiental da Barragem do Fridão está mal feita!”
António Luís Crespi, doutorado pela Universidade de Salamanca e especializado em morfo-ecologia e análise fitoestrutural da vegetação afirma que a avaliação de impacto ambiental da futura Barragem do Fridão, que esteve em discussão pública até ao passado dia 13 de Fevereiro, está mal feita.
Para este professor universitário da UTAD, que falava na sede social da adbasto no passado dia 5 de Fevereiro e que é autor de mais de 80 publicações científicas em revistas especializadas nacionais e internacionais, “ninguém pode prever as consequências que poderão advir da construção das barragens no Tâmega. “Ninguém sabe o que pode acontecer!” afirma, recordando que “só a EDP e a Iberdrola, empresas que elaboraram os estudos e que vão construir as barragens, poderão responder a esta questão. Não houve uma equipa multidisciplinar de cientistas a elaborar os estudos de impacto ambiental”. Este cientista refere que os estudo de Impacto ambiental da Barragem do Fridão, “foram feitos em apenas quatro meses, um tempo demasiadamente curto, e entre os meses de Dezembro e Fevereiro numa época em que é impossível tirar conclusões sobre os impactos , pois nessa época do ano os ecossistemas estão em estado ambientalmente parado, vegetativo”.
Praia Fluvial de Cavez comprometida!
Para além da previsível perda de biodiversidade e funcionalidade que afectará o Rio Tâmega, Luís Crespi coloca em causa o futuro da recentemente construída praia fluvial de Cavez. “Esta infraestrutura ficará muito próxima à parede da futura Barragem de Daivões, que será construída a montante da Ponte de Cavez. Por tal motivo, e por razões de segurança, não será aconselhável o uso daquela praia. A ponte que ficará submersa será a que une Ribeira da Pena com Sto. Aleixo de Além-Tâmega, conclui.
Miguel Teixeira, in O Basto, n.º 62, Ano VI (pp. 1 e 3) - 20 de Fevereiro de 2010
Para este professor universitário da UTAD, que falava na sede social da adbasto no passado dia 5 de Fevereiro e que é autor de mais de 80 publicações científicas em revistas especializadas nacionais e internacionais, “ninguém pode prever as consequências que poderão advir da construção das barragens no Tâmega. “Ninguém sabe o que pode acontecer!” afirma, recordando que “só a EDP e a Iberdrola, empresas que elaboraram os estudos e que vão construir as barragens, poderão responder a esta questão. Não houve uma equipa multidisciplinar de cientistas a elaborar os estudos de impacto ambiental”. Este cientista refere que os estudo de Impacto ambiental da Barragem do Fridão, “foram feitos em apenas quatro meses, um tempo demasiadamente curto, e entre os meses de Dezembro e Fevereiro numa época em que é impossível tirar conclusões sobre os impactos , pois nessa época do ano os ecossistemas estão em estado ambientalmente parado, vegetativo”.
Praia Fluvial de Cavez comprometida!
Para além da previsível perda de biodiversidade e funcionalidade que afectará o Rio Tâmega, Luís Crespi coloca em causa o futuro da recentemente construída praia fluvial de Cavez. “Esta infraestrutura ficará muito próxima à parede da futura Barragem de Daivões, que será construída a montante da Ponte de Cavez. Por tal motivo, e por razões de segurança, não será aconselhável o uso daquela praia. A ponte que ficará submersa será a que une Ribeira da Pena com Sto. Aleixo de Além-Tâmega, conclui.
Miguel Teixeira, in O Basto, n.º 62, Ano VI (pp. 1 e 3) - 20 de Fevereiro de 2010
Sem comentários:
Enviar um comentário