sábado, 22 de abril de 2017

ALTO TÂMEGA - BARRAGENS: Consórcio vai construir a barragem do Alto do Tâmega





ALTO TÂMEGA - BARRAGENS

Consórcio vai construir a barragem do Alto do Tâmega

O consórcio formado pela ACCIONA, Mota Engil e Edivisa, do grupo Visabeira, foi selecionado pela Iberdrola para construir a barragem e a central hidroelétrica do Alto Tâmega, num investimento de 110 milhões de euros.


O grupo espanhol ACCIONA em comunicado revela que “este contrato vem juntar-se a outro, já adjudicado, para construir o túnel de adução da central hidroelétrica de Gouvães, no valor de 50 milhões de euros”. Adianta ainda que ambos os projetos fazem parte do complexo hidroelétrico no rio Tâmega, uma das iniciativas hidráulicas de maior envergadura dos últimos anos na Europa, que prevê a entrada em funcionamento de três centrais hidroelétricas (Gouvães, Alto Tâmega e Daivões).
Segundo a Lusa, a capacidade de geração de energia elétrica associada a estas instalações irá atingir os 1.158 megawatts (MW), com os quais a espanhola Iberdrola pode produzir mais de 1.760 gigawatts hora (GWh) anuais.
A ACCIONA informou que irá participar na construção da barragem do Alto Tâmega, uma estrutura de betão com abóbada de dupla curvatura e com 106,5 metros de altura, além da central hidroelétrica exterior, que ficará situada junto à barragem e incluirá dois grupos geradores de 80 MW cada um, para a produção de energia elétrica.
Adicionalmente, irá construir o circuito hidráulico da central, as obras de desvio do rio e o túnel de acesso à unidade de transformação.
O túnel de adução de Gouvães, por sua vez, terá uma extensão aproximada de 4,7 quilómetros e um diâmetro de 7,3 metros, quando estiver revestido com betão, e a escavação será realizada em quatro frentes em simultâneo.
Será ainda construída a estrutura de captação localizada na albufeira de Gouvães, no rio Torno, o poço de comportas e outras obras auxiliares.
A ACCIONA é uma empresas espanhola, especialista no desenvolvimento de obras hidráulicas, incluindo centrais hidroelétricas, em mais de 50 barragens em 12 países.
, in Jornal Económico - 22 de Abril de 2017