quinta-feira, 27 de julho de 2017

TÂMEGA - BARRAGENS: Quercus: Barragens do Tâmega são "maior atentado" à natureza






TÂMEGA - BARRAGENS
Quercus: Barragens do Tâmega são "maior atentado" à natureza
 
Os habitats naturais das regiões envolventes e a agricultura estão ameaçados pelas barragens de Gouvães, Daivões e Alto Tâmega.
                     
A associação ambientalista Quercus classifica as barragens em construção no Alto Tâmega, no distrito de Vila Real, como o "maior atentado" à conservação da natureza, em Portugal, em 2017.

Na véspera do Dia Mundial da Conservação da Natureza, que se assinala sexta-feira, a Quercus afirmou "que as barragens constituem a maior ameaça à conservação da natureza, em Portugal, actualmente".

 A associação referiu-se directamente ao Sistema Electroprodutor do Tâmega, concessionado à Iberdrola e que inclui a construção das barragens de Gouvães, Daivões e Alto Tâmega, cujos trabalhos já estão no terreno.

"As barragens colocam em risco os habitats naturais das regiões envolventes, uma vez que transformam, fragmentam e degradam os ecossistemas, e criam, inclusivamente, barreiras incontornáveis para espécies migradoras", salientou a organização, em comunicado.

No caso específico das barragens do Tâmega, a Quercus frisou que "as ameaças abrangem a agricultura, em particular a viticultura, com perdas de terreno e eventuais alterações ao clima com aumento de frequência de nevoeiros, e colocam, também, em perigo o lobo ibérico, nas Serras do Marão e Alvão".

Esta semana foi divulgado que a Comissão Europeia quer arquivar a queixa apresentada pela Quercus há seis anos contra a construção destas três barragens. A associação ambientalista já anunciou que vai recorrer da decisão.

A Quercus falou ainda do rio Tua, onde considerou que "os impactos da barragem nos ecossistemas são evidentes, tendo-se verificado, recentemente, uma elevada mortandade de peixes causada, provavelmente, pelo baixo caudal do rio, o que revela a perda de qualidade da água".

As autoridades foram alertadas no dia 12 de Julho para um número anormal de peixes mortos no rio Tua, na zona de Frechas, em Mirandela, suspeitando-se, segundo informou na altura a GNR, de uma descarga poluente de uma empresa.

A associação salientou que "o aproveitamento dos recursos hídricos para diversos fins, incluindo a produção hidroeléctrica como forma de energia, é relevante, mas tem que ser devidamente equacionado com os impact0s associados e com os objectivos de sustentabilidade e conservação da biodiversidade".

Por isso mesmo, reforçou o apelo ao Governo "para que não sobreponha os interesses das grandes companhias energéticas aos interesses da conservação da natureza".

in Renascença - 27 de Julho de 2017

BARRAGENS - QUERCUS: Barragens do Rio Tâmega são o maior atentado à Conservação da Natureza, em Portugal, em 2017








BARRAGENS - QUERCUS
Barragens do Rio Tâmega são o maior atentado à Conservação da Natureza, em Portugal, em 2017

Mortandade de peixes verificada na Barragem do Tua confirma perda de qualidade da água das albufeiras


Na véspera do Dia Mundial da Conservação da Natureza e no rescaldo da proposta de arquivamento, por parte da Comissão Europeia, da queixa efetuada pela Quercus – ANCN contra a construção de três barragens no Alto Tâmega, a Quercus relembra que as barragens constituem a maior ameaça à conservação da natureza, em Portugal, atualmente.

As barragens colocam em risco os habitats naturais das regiões envolventes, uma vez que transformam, fragmentam e degradam os ecossistemas, e criam, inclusivamente, barreiras incontornáveis para espécies migradoras.

No caso específico das barragens do Tâmega as ameaças abrangem a agricultura, em particular a viticultura, com perdas de terreno e eventuais alterações ao clima com aumento de frequência de nevoeiros, e colocam, também, em perigo o Lobo Ibérico, nas Serras do Marão e Alvão, em Trás-os-Montes.

No Tua, os impactes da barragem nos ecossistemas são evidentes, tendo-se verificado, recentemente, uma elevada mortandade de peixes causada, provavelmente, pelo baixo caudal do rio, o que revela a perda de qualidade da água.

A Quercus considera que o aproveitamento dos recursos hídricos para diversos fins, incluindo a produção hidroelétrica como forma de energia, é relevante, mas tem que ser devidamente equacionado com os impactes associados e com os objetivos de sustentabilidade e conservação da biodiversidade.

A Quercus reforça o apelo ao governo para que não sobreponha os interesses das grandes companhias energéticas aos interesses da conservação da natureza.

(Lisboa) - 27 de Julho de 2017

QUERCUS VAI CONTESTAR: Comissão Europeia quer arquivar queixa contra barragens


QUERCUS VAI CONTESTAR
Comissão Europeia quer arquivar queixa contra barragens                                                


A Comissão Europeia quer arquivar a queixa apresentada pela Quercus, há seis anos, contra a construção de três barragens no Alto Tâmega, distrito de Vila Real, mas a associação ambientalista já anunciou que vai recorrer da decisão.

Foi em 2011 que a Quercus apresentou uma queixa à Comissão Europeia contra o Sistema Eletroprodutor do Tâmega, concessionado à espanhola Iberdrola e que inclui a construção das barragens de Gouvães, Daivões e Alto Tâmega.

Segundo o documento a que a agência Lusa teve acesso, a Comissão Europeia decidiu que, na falta de novos elementos de informação que possam alterar a apreciação e as conclusões, que sejam remetidas no prazo de 30 dias, procederá ao arquivamento do processo.

João Branco, presidente da Quercus, afirmou que a associação vai recorrer da proposta de arquivamento e classificou como “inadmissível” que a resposta tenha chegado “seis anos depois” e numa altura em que, no terreno, já estão em curso os trabalhos de construção dos empreendimentos hidroelétricos.

“Para além do tempo inadmissível que demorou a dar resposta a uma questão desta natureza, faz tábua rasa de todos os argumentos e justifica-se apenas com as justificações que o Governo deu. Isto mina completamente a confiança dos cidadãos nas instituições europeias”, salientou.

Acrescentou ainda que a Comissão Europeia “apenas se limitou a reproduzir os documentos de todo o processo administrativo português” e, depois, justificou-se “com coisas completamente absurdas como, por exemplo, haver planos de recuperação para os rios que agora vão ser destruídos”.

No documento, a Comissão Europeia referiu que não tem “razões para questionar a abrangência e a adequabilidade das medidas e ações previstas no programa de compensações” e que o “sistema jurídico português oferece garantias suficientes quanto à efetiva execução dos programas de medidas destinadas a mitigar ou a compensar os impactos negativos” do empreendimento.

No texto pode ainda ler-se que, “de acordo com as informações disponíveis, não se pode concluir que o projeto infringe as relevantes disposições da legislação da UE, pelo que não se justifica prosseguir a instrução do processo”.

Em todo o caso, segundo a Comissão Europeia a execução do empreendimento “encontra-se ainda numa fase inicial e manter-se-á sob o escrutínio da Comissão de Acompanhamento Ambiental até ao enchimento das albufeiras”.

“Caso se viessem a verificar irregularidades na execução das medidas mitigadoras e compensatórias acordadas, os serviços da Comissão Europeia poderiam, em qualquer momento, abrir uma nova investigação”, salientou ainda.

A Quercus insistiu que o projeto de construção das barragens no Tâmega incorre numa violação flagrante de várias diretivas europeias e da legislação nacional, nomeadamente a Diretiva Quadro da Água, a Diretiva Aves e a Diretiva Habitats, bem como a Lei da Água e os instrumentos de gestão territorial aplicáveis.

“Vamos contestar esta proposta de arquivamento e depois vamos ponderar outro tipo de ações, nomeadamente junto do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Estas decisões da Comissão Europeia mostram que o cidadão não tem a quem recorrer quando se trata de violações de diretivas comunitárias e isso é uma situação grave”, afirmou João Branco.

O responsável considerou ainda que, “na Europa, não há ninguém interessado em fazer cumprir as leis ambientais e muito menos na conservação da natureza e na qualidade ambiental”.

in A Voz de Trás-os-Montes - 27 de Julho de 2017
 

AMBIENTE - BARRAGENS: Barragens do Tâmega são o "maior atentado" à natureza em 2017, diz Quercus







AMBIENTE - BARRAGENS

Barragens do Tâmega são o "maior atentado" à natureza em 2017, diz Quercus


Rio TâmegaFoto: Global Imagens

A associação ambientalista Quercus classificou esta quinta-feira as barragens em construção no Alto Tâmega, no distrito de Vila Real, como o "maior atentado" à conservação da natureza, em Portugal, em 2017.

Na véspera do Dia Mundial da Conservação da Natureza, que se assinala sexta-feira, a Quercus afirmou "que as barragens constituem a maior ameaça à conservação da natureza, em Portugal, atualmente".

A associação referiu-se diretamente ao Sistema Electroprodutor do Tâmega, concessionado à Iberdrola e que inclui a construção das barragens de Gouvães, Daivões e Alto Tâmega, cujos trabalhos já estão no terreno.

"As barragens colocam em risco os habitats naturais das regiões envolventes, uma vez que transformam, fragmentam e degradam os ecossistemas, e criam, inclusivamente, barreiras incontornáveis para espécies migradoras", salientou a organização, em comunicado.

No caso específico das barragens do Tâmega, a Quercus frisou que "as ameaças abrangem a agricultura, em particular a viticultura, com perdas de terreno e eventuais alterações ao clima com aumento de frequência de nevoeiros, e colocam, também, em perigo o lobo ibérico, nas Serras do Marão e Alvão".

Esta semana foi divulgado que a Comissão Europeia quer arquivar a queixa apresentada pela Quercus há seis anos contra a construção destas três barragens. A associação ambientalista já anunciou que vai recorrer da decisão.

A Quercus falou ainda do rio Tua, onde considerou que "os impactos da barragem nos ecossistemas são evidentes, tendo-se verificado, recentemente, uma elevada mortandade de peixes causada, provavelmente, pelo baixo caudal do rio, o que revela a perda de qualidade da água".

As autoridades foram alertadas no dia 12 de julho para um número anormal de peixes mortos no rio Tua, na zona de Frechas, em Mirandela, suspeitando-se, segundo informou na altura a GNR, de uma descarga poluente de uma empresa.

A associação salientou que "o aproveitamento dos recursos hídricos para diversos fins, incluindo a produção hidroelétrica como forma de energia, é relevante, mas tem que ser devidamente equacionado com os impact0s associados e com os objetivos de sustentabilidade e conservação da biodiversidade".

Por isso mesmo, reforçou o apelo ao Governo "para que não sobreponha os interesses das grandes companhias energéticas aos interesses da conservação da natureza".

in Jornal de Notícias - 27 de Julho de 2017

terça-feira, 25 de julho de 2017

ALTO TÂMEGA - BARRAGENS: Comissão Europeia quer arquivar queixa contra barragens, Quercus vai contestar



 

 

ALTO TÂMEGA - BARRAGENS

Comissão Europeia quer arquivar queixa contra barragens, Quercus vai contestar

A Comissão Europeia quer arquivar a queixa apresentada pela Quercus há seis anos contra a construção de três barragens no Alto Tâmega, distrito de Vila Real, mas a associação ambientalista já anunciou que vai recorrer da decisão.


Foi em 2011 que a Quercus apresentou uma queixa à Comissão Europeia contra o Sistema Electroprodutor do Tâmega, concessionado à espanhola Iberdrola e que inclui a construção das barragens de Gouvães, Daivões (na foto) e Alto Tâmega.

Segundo o documento a que a agência Lusa teve acesso, a Comissão Europeia decidiu que, na falta de novos elementos de informação que possam alterar a apreciação e as conclusões, que sejam remetidas no prazo de 30 dias, procederá ao arquivamento do processo.


João Branco, presidente da Quercus, afirmou hoje à agência Lusa que a associação vai recorrer da proposta de arquivamento e classificou como "inadmissível" que a resposta tenha chegado "seis anos depois" e numa altura em que, no terreno, já estão em curso os trabalhos de construção dos empreendimentos hidroeléctricos.

"Para além do tempo inadmissível que demorou a dar resposta a uma questão desta natureza, faz tábua rasa de todos os argumentos e justifica-se apenas com as justificações que o Governo deu. Isto mina completamente a confiança dos cidadãos nas instituições europeias", salientou.

Acrescentou ainda que a Comissão Europeia "apenas se limitou a reproduzir os documentos de todo o processo administrativo português" e, depois, justificou-se "com coisas completamente absurdas como, por exemplo, haver planos de recuperação para os rios que agora vão ser destruídos".

No documento, a Comissão Europeia referiu que não tem "razões para questionar a abrangência e a adequabilidade das medidas e acções previstas no programa de compensações" e que o "sistema jurídico português oferece garantias suficientes quanto à efectiva execução dos programas de medidas destinadas a mitigar ou a compensar os impactos negativos" do empreendimento.

No texto pode ainda ler-se que, "de acordo com as informações disponíveis, não se pode concluir que o projecto infringe as relevantes disposições da legislação da UE, pelo que não se justifica prosseguir a instrução do processo".

Em todo o caso, segundo a Comissão Europeia a execução do empreendimento "encontra-se ainda numa fase inicial e manter-se-á sob o escrutínio da Comissão de Acompanhamento Ambiental até ao enchimento das albufeiras".

"Caso se viessem a verificar irregularidades na execução das medidas mitigadoras e compensatórias acordadas, os serviços da Comissão Europeia poderiam em qualquer momento abrir uma nova investigação", salientou ainda.

A Quercus insistiu que o projecto de construção das barragens no Tâmega incorre numa violação flagrante de várias directivas europeias e da legislação nacional, nomeadamente a Directiva Quadro da Água, a Directiva Aves e a Directiva Habitats, bem como a Lei da Água e os instrumentos de gestão territorial aplicáveis.

"Vamos contestar esta proposta de arquivamento e depois vamos ponderar outro tipo de acções, nomeadamente junto do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Estas decisões da Comissão Europeia mostram que o cidadão não tem a quem recorrer quando se trata de violações de directivas comunitárias e isso é uma situação grave", afirmou João Branco.

O responsável considerou ainda que, "na Europa, não há ninguém interessado em fazer cumprir as leis ambientais e muito menos na conservação da natureza e na qualidade ambiental".

"A economia está a sobrepor-se às questões ambientais e às directivas que deveriam garantir aos cidadãos que têm qualidade ambiental", concluiu.

Lusa, in Jornal de Negócios - 25 de Julho de 2017

segunda-feira, 24 de julho de 2017

FESTIVAL MIMO - BARRAGENS: Rodrigo Amarante levanta a voz contra barragens no Tâmega






FESTIVAL MIMO - BARRAGENS
Rodrigo Amarante levanta a voz contra barragens no Tâmega

                                                                                      Octávio Passos\ Global Imagens

Cantor brasileiro aproveitou concerto em Amarante, no Festival MIMO, para se insurgir contra a construção de barragens no rio Tâmega

Rodrigo Amarante, um dos mais conceituados cantores brasileiros da atualidade, e cujas raízes familiares estão em Amarante, fez do futuro do rio Tâmega uma causa sua. 

A meio do concerto que decorreu no Parque Ribeirinho da cidade, integrado no Festival MIMO, o cantautor insurgiu-se contra o projeto de construção de quatro barragens no rio.
"Isto é lindo, menos o que se passa com o Tâmega. Esse rio tem gotas do meu sangue. Portugal tem sol, não precisa de mais barragens. É hora de parar essa besteira!", discursou, perante o aplauso generalizado do público.

A associação ambientalista GEOTA lançou a campanha Vota Tâmega com o objetivo de impedir a construção das barragens. No site votatamega.com, os ambientalistas disponibilizam a Declaração pelo Tâmega, a qual desafiam os candidatos autárquicos da região a assinar. 

Até ao momento apenas um candidato (Fernando Gomes, de Mondim de Basto (CDS) se declarou a favor da suspensão da construção das barragens.

Rodrigo Amarante não foi o único artista a expressar apoio à iniciativa da GEOTA por um rio livre de barragens. No concerto anterior do MIMO, o fadista Ricardo Ribeiro despediu-se do público com a frase "Vota Tâmega".

in Diário de Notícias - 24 de Julho de 2017

domingo, 23 de julho de 2017

MÚSICA - BARRAGENS: Rodrigo Amarante contesta barragem no palco do Festival MIMO

 






MÚSICA - BARRAGENS
RODRIGO AMARANTE CONTESTA BARRAGEM NO PALCO DO FESTIVAL MIMO


O músico brasileiro Rodrigo Amarante deu, esta noite no Festival MIMO, um "chega p'ra lá" na pretensão da EDP em construir uma barragem em Fridão, Amarante.

O autor da música genérico de Narcos empunhou um cartaz contra a construção da barragem para gáudio do público.
A oposição à barragem já tinha sido "aflorada" em tom de lamento por Ana Deus, na primeira noite do MIMO, durante a atuação dos Três Tristes Tigres.

O MIMOPortugal chega esta noite ao fim com a atuação de Manuel Cruz, ex-Ornatos Violeta.

Lu Araújo, diretora do Mimo, em declarações ao JN confirmou a realização de nova edição do Festival Mimo Portugal no próximo ano, em Amarante, nos dias 20, 21 e 22 de julho.

António Orlando, in Jornal de Notícias - 23 de Julho de 2017

terça-feira, 18 de julho de 2017

TÂMEGA - BARRAGEM DE GOUVÃES: REPORTAGEM: Descoberta de pinturas preserva dólmen de barragem em Vila Pouca de Aguiar






TÂMEGA - BARRAGEM DE GOUVÃES
REPORTAGEM: Descoberta de pinturas preserva dólmen de barragem em Vila Pouca de Aguiar

Arqueólogos encontraram pinturas antigas num dos dólmenes da Chã das Arcas, Vila Pouca de Aguiar, uma descoberta que vai levar à remoção de peças do monumento desta área que ficará submersa pela barragem de Gouvães.


A subida das águas da barragem de Gouvães, uma das três que integra o Sistema Eletroprodutor do Tâmega, vai submergir precisamente este complexo de sepulturas megalíticas. 


"É uma fase da evolução humana em que o homem começa, de certa forma, a sedentarizar-se, começa a ocupar o território e, paulatinamente, a praticar a agricultura", explicou à agência Lusa o arqueólogo João Perpétuo.

Neste local, a caminho da aldeia de Gouvães, é possível ver, a alguns metros, a pedreira afeta ao empreendimento hidrelétrico. O paredão da barragem será construído no sentido oposto.

Os trabalhos de escavação decorrem apenas no monumento número três. Todos os outros dólmenes e áreas envolventes já foram anteriormente estudados, depois selados e protegidos para sobreviverem ao tempo, mesmo submersos pela albufeira.

João Perpétuo acredita que estes monumentos funcionavam como "autênticos templos", onde eram sepultadas as entidades mais importantes da comunidade, mas onde decorriam também rituais mágico religiosos.

"Para além de terem sido identificadas, na periferia do monumento, uma série de objetos idoliformes gravados associados a essas práticas, o interior revelou também a presença de pinturas", referiu.
A investigação irá ajudar a aprofundar e compreender melhor estas pinturas, em tons avermelhados, que se encontram nos esteios do monumento.

"Há a possibilidade de estar lá uma figuração antropomorfa, eventualmente com chifres na cabeça, que se poderá atribuir a um feiticeiro, o que não é de todo singular já que esta representação aparece em outras pinturas e gravuras", explicou o responsável.

Os investigadores identificaram ainda motivos retangulares e serpentiformes, aos quais é, no entanto, "difícil atribuir um significado exato".

Mas é precisamente por causa destas pinturas e para evitar a sua destruição pela água, que algumas peças do dólmen vão ser transladadas e guardadas. No futuro, este monumento poderá ser remontado.
Nesta fase final da escavação, o responsável adiantou que foram também identificados, "abaixo do nível de construção da anta, níveis de ocupação anteriores".

Em curso está, neste momento, o processo de desclassificação deste monumento nacional.
Estes trabalhos estão a decorrer no âmbito do plano de salvaguarda do património cultural do Sistema Eletroprodutor do Tâmega, concessionado à espanhola Iberdrola e que inclui a construção de três barragens: Gouvães, Daivões e Alto Tâmega.

Rui Pedro Barbosa, também do consórcio Arqueohoje/ Palimpsesto, referiu que, no terreno, fazem-se trabalhos preventivos e de prospeção em áreas que vão ser direta e indiretamente afetadas pelo empreendimento. Há também arqueólogos a acompanhar o trabalho junto das máquinas.
 
Para além do património arqueológico, os técnicos fazem um levantamento e registo do património etnográfico, como espigueiros, moinhos, lagares ou alambiques, bem como uma recolha oral junto da populações.

As barragens deverão estar concluídas em 2023 e o maior volume de trabalhos concentra-se entre os anos 2018 e 2020.

Lusa, in Diário de Notícias - 18 de Julho de 2017

TÂMEGA - BARRAGENS: TÂMEGA É O RIO MAIS AMEAÇADO DO PAÍS

TÂMEGA - BARRAGENS

TÂMEGA É O RIO MAIS AMEAÇADO DO PAÍS



Países como a Suécia, UK, Espanha, França e Estados Unidos já removeram mais de 4 955 barragens. Portugal quer construir mais 5.

O Tâmega é o rio mais ameaçado do país.


VOTA TÂMEGA é uma campanha promovida pela associação GEOTA, no âmbito do projeto Rios Livres.


A ação pretende sensibilizar os/as candidatos/as a Presidente de Câmara nas Eleições Autárquicas de outubro de 2017 para o impacto negativo das novas barragens no Vale do Tâmega: Fridão, Daivões, Gouvães e Alto Tâmega.


O principal objetivo da campanha Vota Tâmega é parar a construção das barragens do Vale do Tâmega (Fridão, Daivões, Gouvães e Alto Tâmega) que têm um custo estimado de 1,4 mil milhões de euros, valor a ser pago pelas famílias portuguesas através do aumento equivalente a 5% na fatura de eletricidade. 


Durante vários dias trabalhámos para sensibilizar candidatos e candidatas a autarcas dos municípios afetados a assinarem a Declaração pelo Tâmega: documento que defende um rio limpo, sem poluição e sem novas barragens. Até ao momento, nenhum dos candidatos assinou a declaração. 


Iniciada em junho, a campanha continua em www.votatamega.com, sítio da internet com uma infografia que mostra as 8 razões pelas quais devemos parar a construção destas barragens. Por se tratar de uma iniciativa multiplataforma, entre 18 e 23 de julho, arranca mais uma Caravana pelo Tâmega. Uma equipa do GEOTA vai passar por várias localidades para falar com as populações, informar sobre o tema e insistir que os/as candidatos/as a autarcas assinem a Declaração. 


Esta é a segunda Caravana pelo Tâmega. Percebemos na primeira edição, em novembro de 2015, que muitos munícipes do Vale do Tâmega não concordavam com estas obras, nem se sentiam representados pelos autarcas. Em ano de eleições vamos explicar aos candidatos e candidatas o quão destrutivas são estas novas barragens e dar ferramentas a quem vota para agir”, explica Ana Brazão, coordenadora do Projeto Rios Livres - GEOTA. 


Vota Tâmega pretende mostrar às candidaturas e às populações locais que uma barragem produz mais do que energia elétrica. Na verdade, este tipo de construções tem impactes profundos a nível financeiro, ambiental e patrimonial, que não se justificam, uma vez que as barragens do Vale do Tâmega vão ser responsáveis pela inundação de mais de 1 856 hectares. Era como se a Ilha do Corvo, nos Açores, ficasse debaixo de água. Tudo isto para produzir cerca de 0,4% da energia consumida em Portugal. 


É por muitas destas razões que países como: Suécia, Reino Unido, Espanha, França e Estados Unidos já removeram mais de 4 955 barragens.


No entanto, em Portugal, querem construir mais 5 barragens inúteis no Vale do Tâmega.


Nunca se esqueçam que sem rios, não há praias!


in Beachcam - 18 de Julho de 2017

PNBEPH - ALTO TÂMEGA: Descoberta de pinturas preserva dólmen de barragem em Vila Pouca de Aguiar







PNBEPH - ALTO TÂMEGA
Descoberta de pinturas preserva dólmen de barragem em Vila Pouca de Aguiar

https://www.jornaldenegocios.pt/multimedia/negocios-tv/detalhe/descoberta-de-pinturas-preserva-dolmen-de-barragem-em-vila-pouca-de-aguiar

(Clique na imagem para ver a reportagem)

Arqueólogos encontraram pinturas antigas num dos dólmenes da Chã das Arcas, Vila Pouca de Aguiar, uma descoberta que vai levar à remoção de peças do monumento desta área que ficará submersa pela barragem de Gouvães.

in Jornal de Negócios - 18 de Julho de 2017

segunda-feira, 17 de julho de 2017

GEOTA - RIO TÂMEGA: CAMPANHA “Vota Tâmega” QUER PARAR A CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS






GEOTA - RIO TÂMEGA
CAMPANHA “Vota Tâmega” QUER PARAR A CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS


Com o objetivo de que se pare a construção das barragens do Vale do Tâmega, surge agora uma campanha promovida pela associação ambientalista GEOTA, no âmbito do projeto Rios Livres, que dá pelo nome ‘Vota Tâmega’.

Esta ação pretende sensibilizar os/as candidatos/as a Presidente de Câmara nas Eleições Autárquicas de outubro de 2017 para o impacto negativo das novas barragens no Vale do Tâmega: Fridão, Daivões, Gouvães e Alto Tâmega.

“Durante vários dias trabalhámos para sensibilizar candidatos e candidatas a autarcas dos municípios afetados a assinarem a Declaração pelo Tâmega: documento que defende um rio limpo, sem poluição e sem novas barragens. Até ao momento, nenhum dos candidatos assinou a declaração”, explicam os dinamizadores da campanha em comunicado.

Iniciada em junho, a campanha continua em www.votatamega.com, local onde se apresentam as 8 razões pelas quais esta campanha pede o fim da construção destas barragens. Entre os dias 18 e 23 de julho, arranca também mais uma Caravana pelo Tâmega, que vai passar por várias localidades para falar com as populações, informar sobre o tema e insistir que os/as candidatos/as a autarcas assinem a Declaração.

“Esta é a segunda Caravana pelo Tâmega. Percebemos na primeira edição, em novembro de 2015, que muitos munícipes do Vale do Tâmega não concordavam com estas obras, nem se sentiam representados pelos autarcas. Em ano de eleições vamos explicar aos candidatos e candidatas o quão destrutivas são estas novas barragens e dar ferramentas a quem vota para agir”, explica Ana Brazão, coordenadora do Projeto Rios Livres – GEOTA.

“Vota Tâmega pretende mostrar às candidaturas e às populações locais que uma barragem produz mais do que energia elétrica. Na verdade, este tipo de construções tem impactes profundos a nível financeiro, ambiental e patrimonial, que não se justificam, uma vez que as barragens do Vale do Tâmega vão ser responsáveis pela inundação de mais de 1 856 hectares. Era como se a Ilha do Corvo, nos Açores, ficasse debaixo de água. Tudo isto para produzir cerca de 0,4% da energia consumida em Portugal”, acrescentam em comunicado.

in Ambiente Magazine - 17 de Julho de 2017

sexta-feira, 14 de julho de 2017

FOGOS FLORESTAIS: GRUPO DE TRABALHO PREPARA SOLUÇÕES PARA AS BACIAS HIDROGRÁFICAS AFECTADAS PELOS FOGOS








FOGOS FLORESTAIS
GRUPO DE TRABALHO PREPARA SOLUÇÕES PARA AS BACIAS HIDROGRÁFICAS AFECTADAS PELOS FOGOS


Uma plataforma composta por 130 pessoas, entre investigadores, engenheiros, psicólogos e juristas, iniciou ontem, de forma gratuita e voluntária, um projecto para elaborar um plano de intervenção e apresentar soluções para as bacias hidrográficas afectadas pelos incêndios de Junho.

O grupo de trabalho, com a designação ‘Depois da Tragédia a Sociedade Civil chega ao terreno’, constituído por investigadores de universidades de vários pontos do país, pelos municípios envolvidos e pelas comunidades locais, pretende definir propostas de intervenção e reconstrução após uma “investigação-acção” nas áreas da Bacia Hidrográfica do Zêzere e municípios circundantes, segundo Aurora Carapinha, uma das mentoras do projecto.

Esta equipa é constituída por “técnicos com experiência de trabalho com comunidades” e por “técnicos que recorrem a ferramentas de análise e de construção de soluções inovadoras”, disse à Lusa Aurora Carapinha, pretendem adoptar medidas capazes de “não só de reconstruir os lugares, como de impedir que estas situações se possam repetir”.

A iniciativa, que parte do Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento da Universidade de Évora e do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, tenciona criar um Laboratório na Paisagem da Bacia Hidrográfica do Zêzere, liderado por arquitectos paisagistas, de acordo com o comunicado emitido pela organização.

O projecto-piloto, que parte do município da Sertã e deverá ser estendido “a todos os municípios da Bacia Hidrográfica do Zêzere que apresentam características e problemas semelhantes”, planeia construir estratégias com “um arco temporal mais amplo e com uma visão territorial abrangente” e conta com “profissionais de diferentes áreas de investigação”, acrescenta a investigadora da Universidade de Évora.

A plataforma considera “pertinente para a gestão da paisagem” a “ponderação primária da questão da água, recurso que sustenta toda a paisagem que se pretende ecológica, económica e socialmente equilibrada”.

O grupo pretende até segunda-feira, 17 de Julho, apresentar “um conjunto de medidas a adoptar a curto e médio prazo” e também identificar “os principais vectores a ter em conta em trabalhos posteriores, a ponderar em instrumentos legislativos e regulamentares que tenham esta paisagem como destinatária”, afirma a mesma fonte.

Dois grandes incêndios começaram no dia 17 de junho em Pedrógão Grande e Góis, tendo o primeiro provocado 64 mortos e mais de 200 feridos. Foram extintos uma semana depois.
Estes fogos terão afectado aproximadamente 500 habitações, 169 de primeira habitação, 205 de segunda e 117 já devolutas. Quase 50 empresas foram também afectadas, assim como os empregos de 372 pessoas.

Os prejuízos directos dos incêndios ascendem a 193,3 milhões de euros, estimando-se em 303,5 milhões o investimento em medidas de prevenção e relançamento da economia.

Agência Lusa, in dnotícias - 14 de Julho de 2017

segunda-feira, 10 de julho de 2017

ALTO TÂMEGA - BARRAGENS: BARRAGENS SÃO “BALÃO DE OXIGÉNIO” PARA CONCELHOS DO ALTO TÂMEGA






ALTO TÂMEGA - BARRAGENS

BARRAGENS SÃO “BALÃO DE OXIGÉNIO” PARA CONCELHOS DO ALTO TÂMEGA


Foto de Lusa

A construção das barragens do Alto Tâmega transformou-se “num balão de oxigénio” que está a mexer com a restauração, hotelaria, arrendamentos e a criar empregos em Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena, avançou recentemente a Lusa. “O volume de obra é muito significativo, estende-se mais no tempo e está-se a refletir claramente na socioeconomia destes concelhos”, afirmou hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado.
A construção das três barragens está a dar emprego a operários e técnicos superiores dos concelhos do Alto Tâmega, no distrito de Vila Real, e atraíram também mão-de-obra de fora deste território, que consome no comércio local, come nos restaurantes, ocupa unidades hoteleiras e arrenda casas e apartamentos. “A capacidade de arrendamento que havia neste território praticamente esgotou e a procura continua porque, conforme as obras vão avançando, vão chegando mais técnicos e operários”, salientou o autarca.
Em pico de obra, o empreendimento deverá dar emprego direto a 3.500 trabalhadores e ainda permitirá criar 10 mil postos de trabalho indiretos. Segundo fonte da espanhola Iberdrola, responsável pelo empreendimento, neste momento trabalham na obra cerca de mil trabalhadores.
No terreno fala-se de muito movimento, de uma nova vida que está a atingir estas vilas do interior do país e algumas das suas aldeias, muito afetadas pelo envelhecimento da população. Na Casa Fontes, em Pedras Salgadas, Vila Pouca de Aguiar, também “já se notam bastante as consequências” do empreendimento. “Temos tido muita procura de alojamento. Estamos completamente lotados. Estamos com uma taxa de ocupação semanal de 100%, de segunda a sexta-feira, e mais quartos tivesse”, afirmou João Fontes, responsável por esta unidade hoteleira, que possui 12 quartos. O empresário falou num “balão de oxigénio” para este território.
Nos estaleiros foram já criadas camaratas e também cantinas. Estas cantinas desviaram alguns clientes dos restaurantes locais mas, mesmo assim, são muitos os trabalhadores que diariamente comem nos estabelecimentos destes concelhos.
Na aldeia de Carrazedo do Alvão, Sílvia Morais explora um restaurante na Estrada Nacional 206, e disse que diariamente serve cerca de “20 a 25 almoços” a trabalhadores da obra. Na Portela de Santa Eulália, já no concelho de Ribeira de Pena, Carmo Fernandes é responsável por um restaurante, café e supermercado. “O negócio está a correr bem. Sentimos uma quebra após a abertura das cantinas, mas agora estamos a subir novamente. Estão sempre empresas novas a chegar. Temos uma média de 50 pessoas a almoçar aqui”, salientou.
Carmo Fernandes referiu que, mesmo sendo temporariamente, esta é uma obra que está a ajudar o negócio neste território. “Mesmo na vila nota-se perfeitamente que o movimento triplicou”, salientou a empresária.
O Sistema Eletroprodutor do Tâmega é um dos maiores projetos hidroelétricos levados a cabo na Europa nos últimos 25 anos e contempla a construção de três aproveitamentos hidroelétricos na região do Alto Tâmega: Gouvães (bombagem), Daivões (turbinação) e Alto Tâmega (turbinação).
As barragens deverão estar concluídas em 2023 e o maior volume de trabalhos concentra-se entre os anos 2018 e 2020.
in Ambiente Magazine - 10 de Julho de 2017

domingo, 9 de julho de 2017

ALTO TÂMEGA - BARRAGENS: ENTRE TRISTEZA E RESIGNAÇÃO, GLÓRIA TEM DE DEIXAR CASA POR CAUSA DE BARRAGEM







ALTO TÂMEGA - BARRAGENS
Entre tristeza e resignação, Glória tem de deixar casa por causa de barragem

                                                                                                                                PEDRO SARMENTO COSTA/LUSA

Depois de uma vida em Viela, aldeia de Ribeira de Pena, Glória Silva vai ter de deixar a sua casa devido à construção de uma das barragens do Alto Tâmega, uma situação que a deixa triste, mas resignada.

"Nasci aqui e fui aqui criada", afirmou à agência Lusa a habitante de Viela, uma das aldeias do concelho de Ribeira de Pena, distrito de Vila Real, que vai ser afetada pela construção da barragem de Daivões, incluída no Sistema Eletroprodutor do Tâmega.

Está localizada mesmo junto ao Tâmega e, do lado de lá do rio, podem ser observados os trabalhos de construção de um túnel de grandes dimensões que vai servir as barragens.

Glória, com 65 anos, já não se incomoda com o barulho das obras, que aqui já duram há quase dois anos e mostra-se resignada quanto ao futuro.

"Estou triste porque tenho aqui as minhas coisas e agora tenho que deixar tudo para ir para outro lado. Faz-me tristeza, faz-me pena", referiu.

Glória e o marido foram os únicos residentes que a Lusa encontrou numa passagem pela aldeia, mas há outras famílias que vão também ter de deixar as suas casas.

"As famílias que vivem da estrada para baixo vão sair todas. Não é que a água chegue aqui mas tem que ficar distante uns tantos metros", explicou.

As negociações estão a decorrer com a espanhola Iberdrola, a concessionária do Sistema Eletroprodutor do Tâmega, que inclui a construção de três barragens: Daivões, Gouvães e Alto Tâmega.

Para já, segundo adiantou, ainda não há prazo para terem de sair da aldeia. É um processo que vão poder fazer com calma, até porque está previsto que as obras se arrastem até 2023, mas Glória já tem uma casa em vista.

Quer ficar mais perto da sede de concelho, mas quer também uma casa com muito espaço, como o que possui em Viela. "Gosto de estar assim descansada, tranquila", contou.

Ainda emigrou uns anos para França, mas em 1977 construiu a sua residência.

"Vai ser como que recomeçar a vida em outro sítio, mas tem de ser. É a vida", frisou.

O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) das barragens do Alto Tâmega indica que, na pequena aldeia de Viela, poderão ser afetadas à volta de 10 habitações, dependendo da cota da barragem, mais a estrada de acesso e cerca de 80% de toda a sua área.

O Sistema Eletroprodutor do Tâmega é um dos maiores projetos hidroelétricos levados a cabo na Europa nos últimos 25 anos e contempla a construção de três aproveitamentos hidroelétricos na região do Alto Tâmega: Gouvães (bombagem), Daivões (turbinação) e Alto Tâmega (turbinação).

As barragens deverão estar concluídas em 2023 e o maior volume de trabalhos concentra-se entre os anos 2018 e 2020.

Pedro Sarmento Costa/Lusa, in Jornal de Notícias - 9 de Julho de 2017