AMARANTE: Votou contra barragem mas admite construção
Presidente da Câmara quer que benefícios superem os prejuízos
O presidente da Câmara de Amarante, que votou favoravelmente a moção que defende a não construção da barragem do Fridão, diz que não vem mal ao mundo "se a barragem for construída, desde que os benefícios superem os prejuízos". A EDP não comenta.
A afirmação de Armindo
Abreu, também presidente da concelhia do PS, vem refrear o ânimo daqueles que, como o movimento cívico Por Amarante Sem Barragens, viam na moção um alento para a luta que vêm desenvolvendo.
Em todo o caso, Hugo Silva, rosto público do movimento, explicou ao JN que "dificilmente o PS teria tomado outra posição, ou iria demarcar-se completamente do comprometimento com o Governo e com a EDP".
Armindo Abreu nega qualquer ziguezague na sua posição: "A minha preocupação central tinha a ver com a segurança. Quando o responsável do Laboratório Nacional de Engenharia Civil diz que está mais seguro ao pé da barragem do que dentro de casa, deixo de ter preocupações. Agora, segue-se a questão ambiental sobre a qual espero ser elucidado no debate da próxima sexta-feira. Estou ansioso".
O movimento mantém a intenção de avançar com uma providência cautelar no sentido de prolongar o prazo da consulta pública, que termina no dia 15. Os subscritores alegam que lhes tem sido sonegada a informação. E pedem que a consulta seja mantida até que lhes seja facultada documentação que lhes possibilite saber "a caracterização e identificação das zonas em perigo (número de vidas em risco); o nível máximo de água atingido; a área submersa máxima; a taxa de subida do nível de água e as velocidades extremas do escoamento; e o tempo de chegada da onda de inundação".
Armindo Abreu contesta o prolongamento, que também é defendido pelo vereador social-democrata José Luís Gaspar. "Nas eleições, o PSD dava a barragem como um dado adquirido e acusava a câmara de não estar a negociar as contrapartidas; por outro lado, toda a gente que se quis esclarecer está esclarecida".
António Orlando, in Jornal de Notícias, N.º 255, ANO 122 (p. 22) - 11 de Fevereiro de 2010
A afirmação de Armindo
Abreu, também presidente da concelhia do PS, vem refrear o ânimo daqueles que, como o movimento cívico Por Amarante Sem Barragens, viam na moção um alento para a luta que vêm desenvolvendo.
Em todo o caso, Hugo Silva, rosto público do movimento, explicou ao JN que "dificilmente o PS teria tomado outra posição, ou iria demarcar-se completamente do comprometimento com o Governo e com a EDP".
Armindo Abreu nega qualquer ziguezague na sua posição: "A minha preocupação central tinha a ver com a segurança. Quando o responsável do Laboratório Nacional de Engenharia Civil diz que está mais seguro ao pé da barragem do que dentro de casa, deixo de ter preocupações. Agora, segue-se a questão ambiental sobre a qual espero ser elucidado no debate da próxima sexta-feira. Estou ansioso".
O movimento mantém a intenção de avançar com uma providência cautelar no sentido de prolongar o prazo da consulta pública, que termina no dia 15. Os subscritores alegam que lhes tem sido sonegada a informação. E pedem que a consulta seja mantida até que lhes seja facultada documentação que lhes possibilite saber "a caracterização e identificação das zonas em perigo (número de vidas em risco); o nível máximo de água atingido; a área submersa máxima; a taxa de subida do nível de água e as velocidades extremas do escoamento; e o tempo de chegada da onda de inundação".
Armindo Abreu contesta o prolongamento, que também é defendido pelo vereador social-democrata José Luís Gaspar. "Nas eleições, o PSD dava a barragem como um dado adquirido e acusava a câmara de não estar a negociar as contrapartidas; por outro lado, toda a gente que se quis esclarecer está esclarecida".
António Orlando, in Jornal de Notícias, N.º 255, ANO 122 (p. 22) - 11 de Fevereiro de 2010
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