quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
PNBEPH - Cascata do Tâmega: Barragens condicionam economias locais
PNBEPH - Cascata do Tâmega
Barragens condicionam economias locais
A área prevista no concelho de Vila Pouca de Aguiar a integrar nas barragens a construir no Alto Tâmega pode vir a eliminar praticamente todos os terrenos agrícolas de localidades no Alvão, cuja actividade económica preponderante é a agricultura.
Em fase de consulta pública até 14 de Abril, é já possível constatar que o principal problema se prende com a zona do Alvão e o cenário de poder criar um projecto alternativo ao de Padroselos, aumentará a potência prevista para a barragem de Gouvães, o que viria ainda agravar mais a situação das pessoas de Carrazedo do Alvão, de Gouvães e Povoação que estão «receosas e estupefactas».
Para o presidente da Câmara Municipal, a análise detalhada sobre o estudo de impacto ambiental que está a decorrer, servirá de base à posição pública da autarquia sendo que, esclareceu Domingos Dias, «os benefícios para a população têm de ser claramente superiores aos malefícios».
Além da eliminação de grande parte dos terrenos agrícolas de três localidades, é preciso fazer uma avaliação de solos e de contaminação de águas, saber em que estado poderá ficar a rede natura e o habitat do lobo ibérico, bem como acautelar o património nacional e regional que poderá ficar submerso. Das quatro barragens a construir na região, à excepção de Padroselos, o território concelhio é abrangido por três: Gouvães, Daivões e Alto Tâmega. A AMAT – Associação de Municípios do Alto Tâmega vai solicitar uma audiência à Ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, para debater a construção das barragens na região.
in Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar - 17 de Fevereiro de 2010
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