Barragens e Desenvolvimento (ou não)
A forte diminuição observada nas actividades agrícolas e o baixo aumento no sector secundário indicam que uma maior electrificação das áreas de intervenção, e uma maior disponibilidade de água para irrigação, não se materializaram nestes dois sectores.
(...) uma grande barragem não proporciona desenvolvimento socioeconómico local na região onde é implementada.» [João Velosa]
O estudo e as conclusões da tese de mestrado de João Velosa (aqui, e de leitura obrigatória) desmontam toda a ilusão que se tem vendido às populações do Vale do Tâmega e da Região de Basto.
Ao afundarem terrenos agrícolas, as barragens reduzem substancialmente o sector primário (base económica), aos quais se juntam os custos de produção associados com as alterações microclimáticas.
O resultado é o desemprego e o abandono progressivo das pessoas. Se os responsáveis políticos locais não querem falar a verdade, pelo menos que não se deixem enganar por Mexias e concubinos.
Vítor Pimenta, in O Mal Maior - 28 de Abril de 2010
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (Arco de Baúlhe - Cabeceiras de Basto)
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