Alto Tâmega - Programa Nacional de Barragens
Quercus quer que Governo renuncie às quatro novas barragens no Tâmega
São seis as razões da Quercus para exigir ao Governo que renuncie à construção de quatro novas barragens no rio Tâmega (Gouvães, Padroselos, Alto Tâmega e Daivões). Entre elas a degradação da qualidade da água e a submersão de terras agrícolas.
Estas quatro barragens terão mais prejuízos que benefícios, escreve a Quercus no âmbito da Consulta Pública ao Estudo de Impacte Ambiental (EIA) que terminou ontem.
No entender da associação, as barragens irão causar a deterioração da qualidade da água e “afectar irreversivelmente vários ecossistemas valiosos, que são os últimos refúgios de espécies actualmente em perigo de extinção”.
Além dos impactos paisagísticos, estas obras implicarão a “submersão de importantes zonas de produção agrícola e florestal”, gerando perdas sócio-económicas para a região.
No seu parecer, a Quercus lembra que não foi equacionado um cenário zero – através do reforço da potência instalada nas barragens já existentes – e ainda que existem alternativas energéticas mais baratas e com menos impactos ambientais. Ou seja, a “aposta na redução do consumo e a promoção da eficiência energética”.
“Os benefícios apontados no EIA, nomeadamente a produção de energia eléctrica, afiguram-se-nos demasiado escassos para contrapor aos aspectos negativos identificados”, conclui a associação.
Até ao final de Junho deverá ser emitida, pelo secretário de Estado do Ambiente, a Declaração de Impacte Ambiental.
A Iberdrola já pagou ao Estado um prémio de concessão no valor de 303 milhões de euros pela exploração das barragens durante 65 anos. O empreendimento deverá ter um total de 1135 megawatts (MW) de potência e uma produção eléctrica anual de 1900 gigawatts hora (GWh), equivalente ao consumo de um milhão de pessoas, e representa um investimento de 1700 milhões de euros.
Lusa, in Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza - 15 de Abril de 2010
Estas quatro barragens terão mais prejuízos que benefícios, escreve a Quercus no âmbito da Consulta Pública ao Estudo de Impacte Ambiental (EIA) que terminou ontem.
No entender da associação, as barragens irão causar a deterioração da qualidade da água e “afectar irreversivelmente vários ecossistemas valiosos, que são os últimos refúgios de espécies actualmente em perigo de extinção”.
Além dos impactos paisagísticos, estas obras implicarão a “submersão de importantes zonas de produção agrícola e florestal”, gerando perdas sócio-económicas para a região.
No seu parecer, a Quercus lembra que não foi equacionado um cenário zero – através do reforço da potência instalada nas barragens já existentes – e ainda que existem alternativas energéticas mais baratas e com menos impactos ambientais. Ou seja, a “aposta na redução do consumo e a promoção da eficiência energética”.
“Os benefícios apontados no EIA, nomeadamente a produção de energia eléctrica, afiguram-se-nos demasiado escassos para contrapor aos aspectos negativos identificados”, conclui a associação.
Até ao final de Junho deverá ser emitida, pelo secretário de Estado do Ambiente, a Declaração de Impacte Ambiental.
A Iberdrola já pagou ao Estado um prémio de concessão no valor de 303 milhões de euros pela exploração das barragens durante 65 anos. O empreendimento deverá ter um total de 1135 megawatts (MW) de potência e uma produção eléctrica anual de 1900 gigawatts hora (GWh), equivalente ao consumo de um milhão de pessoas, e representa um investimento de 1700 milhões de euros.
Lusa, in Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza - 15 de Abril de 2010
Sem comentários:
Enviar um comentário