Alto Tâmega - O alerta é deixado pelo “Grupo Lobo”
Barragens do Alto Tâmega podem pôr em risco o lobo Ibérico
Barragens do Alto Tâmega podem pôr em risco o lobo Ibérico
O Grupo Lobo alerta para o «efeito barreira» provocado pela construção das quatro barragens previstas para o Alto Tâmega, que poderá pôr em risco o lobo ibérico na zona do Alvão, Vila Real.
O técnico do Grupo Lobo, Gonçalo Costa, demonstra em que medida o efeito barreira pode afectar a sobrevivência dos lobos da região. “O que as barragens poderão constituir é uma barreira ao livre movimento de animais, porque sendo um conjunto de barragens, que me conjunto farão perto de 70 quilómetros de rio quase ininterrupto e sem passagem”, explica.
Gonçalo Costa sublinha que se não houver cruzamento entre as alcateias do Alvão e do Barroso, separadas pelo rio Tâmega, a população do Alvão ficará isolada, tornando-se mais difícil renovar a espécie.
Na opinião do representante do grupo Lobo, deveriam definir-se algumas zonas de cruzamento, para que a albufeira não seja contínua. Gonçalo Costa diz que “se as cotas das barragens não fossem tão elevadas, de forma a que uma albufeira de um barragem não chegasse ao paredão da outra, e pudesse haver zonas onde o rio Tâmega pudesse ter o nível actual de água” deveriam ser hipóteses a considerar.
De acordo com o técnico, haverá neste momento cerca de 8 ou 9 alcateias no distrito de Vila Real, tendo havido um decréscimo relativamente ao último Censo Nacional de Lobo, efectuado em 2002/2003, que identificou no distrito de Vila Real 18 alcateias (com uma média de cinco lobos por alcateia), distribuídas pelas serras do Alvão, Marão, Falperra e zona do Barroso.
O técnico do Grupo Lobo, Gonçalo Costa, demonstra em que medida o efeito barreira pode afectar a sobrevivência dos lobos da região. “O que as barragens poderão constituir é uma barreira ao livre movimento de animais, porque sendo um conjunto de barragens, que me conjunto farão perto de 70 quilómetros de rio quase ininterrupto e sem passagem”, explica.
Gonçalo Costa sublinha que se não houver cruzamento entre as alcateias do Alvão e do Barroso, separadas pelo rio Tâmega, a população do Alvão ficará isolada, tornando-se mais difícil renovar a espécie.
Na opinião do representante do grupo Lobo, deveriam definir-se algumas zonas de cruzamento, para que a albufeira não seja contínua. Gonçalo Costa diz que “se as cotas das barragens não fossem tão elevadas, de forma a que uma albufeira de um barragem não chegasse ao paredão da outra, e pudesse haver zonas onde o rio Tâmega pudesse ter o nível actual de água” deveriam ser hipóteses a considerar.
De acordo com o técnico, haverá neste momento cerca de 8 ou 9 alcateias no distrito de Vila Real, tendo havido um decréscimo relativamente ao último Censo Nacional de Lobo, efectuado em 2002/2003, que identificou no distrito de Vila Real 18 alcateias (com uma média de cinco lobos por alcateia), distribuídas pelas serras do Alvão, Marão, Falperra e zona do Barroso.
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in Rádio Bragança - Fevereiro de 2010
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