Sociedade - Boticas
Construção da barragem de Padroselos poderá não avançar
Depois da descoberta da colónia de uma espécie rara de 12 mexilhões - Margaritifera Margaritifera, a construção da barragem de Padroselos está em risco.
Até aqui nada de novo. A novidade passa pela divulgação do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) das quatro barragens na região: Gouvães, Padroselos, Alto Tâmega e Daivões, em consulta pública até dia 14 de Março, que apresenta um cenário alternativo à não construção da barragem de Padroselos, pelo facto de se ter descoberto esta espécie rara de mexilhões, espécie que é protegida pela legislação nacional e europeia e que, em 1986, chegou mesmo a ser dada como extinta em Portugal.
Assim sendo, a concretizar-se o cenário de não construção desta barragem, a alternativa passa pelo aumento da potência prevista para a barragem de Gouvães, assim como pelo aumento da quota máxima das outras duas barragens, ou seja, Alto Tâmega e Daivões.
Segundo os especialistas, a construção da barragem de Padroselos implicaria a extinção desta importante colónia de bivalves, assim como ainda iria afectar outras espécies essenciais para a sobrevivência do mexilhão, isto porque, este tipo de mexilhão cria-se a partir das guelras de alguns peixes, nomeadamente, das trutas.
Actualmente, este mexilhão-do-rio, com elevado estatuto conservacionista, existe nos rios Rabaçal, Tuela, Mente, Paiva, Neiva, Cavado, e claro está, no rio Beça. De referir que, o empreendimento deveria ter um total de 1.135 mega watts de potência e uma produção eléctrica anual de 1.900 giga watts/hora, equivalente ao consumo de um milhão de pessoas. A construção deste complexo hidroeléctrico integra-se no Programa Nacional de Barragens lançado pelo Governo em finais de 2007.
Suraia Ferreira, in A Voz de Chaves - 19 de Fevereiro de 2010
Construção da barragem de Padroselos poderá não avançar
Depois da descoberta da colónia de uma espécie rara de 12 mexilhões - Margaritifera Margaritifera, a construção da barragem de Padroselos está em risco.
Até aqui nada de novo. A novidade passa pela divulgação do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) das quatro barragens na região: Gouvães, Padroselos, Alto Tâmega e Daivões, em consulta pública até dia 14 de Março, que apresenta um cenário alternativo à não construção da barragem de Padroselos, pelo facto de se ter descoberto esta espécie rara de mexilhões, espécie que é protegida pela legislação nacional e europeia e que, em 1986, chegou mesmo a ser dada como extinta em Portugal.
Assim sendo, a concretizar-se o cenário de não construção desta barragem, a alternativa passa pelo aumento da potência prevista para a barragem de Gouvães, assim como pelo aumento da quota máxima das outras duas barragens, ou seja, Alto Tâmega e Daivões.
Segundo os especialistas, a construção da barragem de Padroselos implicaria a extinção desta importante colónia de bivalves, assim como ainda iria afectar outras espécies essenciais para a sobrevivência do mexilhão, isto porque, este tipo de mexilhão cria-se a partir das guelras de alguns peixes, nomeadamente, das trutas.
Actualmente, este mexilhão-do-rio, com elevado estatuto conservacionista, existe nos rios Rabaçal, Tuela, Mente, Paiva, Neiva, Cavado, e claro está, no rio Beça. De referir que, o empreendimento deveria ter um total de 1.135 mega watts de potência e uma produção eléctrica anual de 1.900 giga watts/hora, equivalente ao consumo de um milhão de pessoas. A construção deste complexo hidroeléctrico integra-se no Programa Nacional de Barragens lançado pelo Governo em finais de 2007.
Suraia Ferreira, in A Voz de Chaves - 19 de Fevereiro de 2010
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