Programa Nacional de Barragens - Rio Tâmega
Mensagem de protesto enviada à EDP
No passado dia 10 de Janeiro, irritado com as notícias que dão conta das intenções do Governo em prosseguir com o PNBEPH, compilei algumas imagens que me têm sido enviadas e dirigi uma mensagem de protesto à EDP.
A mensagem é a que se segue, a resposta da EDP foi-me enviada hoje, 17 de Janeiro (Domingo), e nada de novo. É a lábia do costume.
Em Novembro de 2009, uma empresa mandatada pela EDP já me havia contactado identificando-me como um “líder estudantil de oposição à construção da barragem de Fridão” (estatuto que muito me divertiu!!!) convidando-me a comparecer num encontro onde me iriam esclarecer sobre as vantagens da construção da barragem. Declinei o convite lembrando-lhes que, neste país, contrariamente ao que os burocratas de Lisboa pensam, ainda há gente que não se vende, que é honrada por amor à honra e que, acima de tudo, ama os rios e gosta de os ver correr livremente.
Em Novembro de 2009, uma empresa mandatada pela EDP já me havia contactado identificando-me como um “líder estudantil de oposição à construção da barragem de Fridão” (estatuto que muito me divertiu!!!) convidando-me a comparecer num encontro onde me iriam esclarecer sobre as vantagens da construção da barragem. Declinei o convite lembrando-lhes que, neste país, contrariamente ao que os burocratas de Lisboa pensam, ainda há gente que não se vende, que é honrada por amor à honra e que, acima de tudo, ama os rios e gosta de os ver correr livremente.
>> PROTESTO <<
.
É a paisagem, é o património das gentes do Tâmega que VOCÊS (EDP) vão destruir… por DINHEIRO!
Com 10% do investimento previsto para a barragem de Fridão, despoluía-se o rio e criava-se infra-estruturas fluviais de recreio e lazer que promoveriam a qualidade de vida e a criação de muitos postos de trabalho, ainda que sazonais.
A natureza é o que nos resta.
A EDP que devia negociar com cada um de nós que aqui vive, fá-lo com os burocratas de Lisboa.
Aqui, no vale do Tâmega, há uma espécie que se sente ameaçada, devido ao projecto económico chamado PNBEPH. Essa espécie chama-se homo sapiens. É uma espécie esquisita, uma vez que prefere investir no rio, investir nas gentes que amam o rio sem exigir nada em troca. Mas esta espécie não é suficientemente importante para que se pondere um projecto que vai fazer desaparecer dois rios (Tâmega e Olo). Já se fosse um mexilhão raro…
A EDP pode investir rios de dinheiro em estratagemas que visam semear a cegueira: enganará alguns, mas não todos.
Fiquem a saber que muitas vozes incómodas continuarão a perguntar e a denunciar políticas que não nos respeitam, que não respeitam o ambiente.
António Costa - 17 de Janeiro de 2010
Com 10% do investimento previsto para a barragem de Fridão, despoluía-se o rio e criava-se infra-estruturas fluviais de recreio e lazer que promoveriam a qualidade de vida e a criação de muitos postos de trabalho, ainda que sazonais.
A natureza é o que nos resta.
A EDP que devia negociar com cada um de nós que aqui vive, fá-lo com os burocratas de Lisboa.
Aqui, no vale do Tâmega, há uma espécie que se sente ameaçada, devido ao projecto económico chamado PNBEPH. Essa espécie chama-se homo sapiens. É uma espécie esquisita, uma vez que prefere investir no rio, investir nas gentes que amam o rio sem exigir nada em troca. Mas esta espécie não é suficientemente importante para que se pondere um projecto que vai fazer desaparecer dois rios (Tâmega e Olo). Já se fosse um mexilhão raro…
A EDP pode investir rios de dinheiro em estratagemas que visam semear a cegueira: enganará alguns, mas não todos.
Fiquem a saber que muitas vozes incómodas continuarão a perguntar e a denunciar políticas que não nos respeitam, que não respeitam o ambiente.
António Costa - 17 de Janeiro de 2010
Sem comentários:
Enviar um comentário