EDP - Rio Lima: Impactos e prejuízos de Alto Lindoso e Touvedo
Ponte da Barca queixa-se de descargas das barragens
O presidente da Câmara de Ponte da Barca, Vassalo Abreu, acusou ontem a EDP de fazer descargas das barragens do Alto Lindoso e de Touvedo "conforme lhe apetece e em função apenas das suas necessidades".
Segundo o município, as descargas dos últimos dias, motivadas pela forte precipitação, provocaram prejuízos superiores a 100 mil euros. A subida repentina do rio Lima danificou a praia pluvial, onde foram investidos cerca de 60 mil euros, a ecopista e o centro hípico, localizado junto às margens.
Vassalo Abreu reconheceu que as condições meteorológicas não têm sido favoráveis, mas insistiu que é preciso que a EDP mantenha "um caudal constante do rio". "Não pode estar ho-ras sem turbinar e, de repente, porque chove mais um pouco, abrir as comportas. Se o rio está em baixo, de um momento para o outro, sobe dois a três metros", acrescentou, garantindo que o relatório dos prejuízos irá seguir para a eléctrica nacional. Abreu reclama compensações pelo facto de o concelho ter o maior centro produtor de energia hídrica do país. "A EDP não paga renda, não paga derrama e só dá prejuízo", protesta.
Fonte da EDP garantiu ao PÚBLICO que a gestão dos caudais foi efectuada "criteriosamente e tendo sempre como primeira preocupação a protecção de pessoas e bens a jusante" das barragens.
O presidente da Câmara de Ponte da Barca, Vassalo Abreu, acusou ontem a EDP de fazer descargas das barragens do Alto Lindoso e de Touvedo "conforme lhe apetece e em função apenas das suas necessidades".
Segundo o município, as descargas dos últimos dias, motivadas pela forte precipitação, provocaram prejuízos superiores a 100 mil euros. A subida repentina do rio Lima danificou a praia pluvial, onde foram investidos cerca de 60 mil euros, a ecopista e o centro hípico, localizado junto às margens.
Vassalo Abreu reconheceu que as condições meteorológicas não têm sido favoráveis, mas insistiu que é preciso que a EDP mantenha "um caudal constante do rio". "Não pode estar ho-ras sem turbinar e, de repente, porque chove mais um pouco, abrir as comportas. Se o rio está em baixo, de um momento para o outro, sobe dois a três metros", acrescentou, garantindo que o relatório dos prejuízos irá seguir para a eléctrica nacional. Abreu reclama compensações pelo facto de o concelho ter o maior centro produtor de energia hídrica do país. "A EDP não paga renda, não paga derrama e só dá prejuízo", protesta.
Fonte da EDP garantiu ao PÚBLICO que a gestão dos caudais foi efectuada "criteriosamente e tendo sempre como primeira preocupação a protecção de pessoas e bens a jusante" das barragens.
Sem comentários:
Enviar um comentário