«Se a lei for cumprida nenhuma barragem na bacia do Tâmega será construída» MCDT
sábado, 26 de junho de 2010
Alto Tâmega - Padroselos: Longa vida ao Mexilhão-do-rio!
Alto Tâmega - Padroselos Longa vida ao mexihão-do-rio!
Nicolau Santos, in Expresso - Caderno Economia (p. 5) - 26 de Junho de 2010
3 comentários:
Anónimo
disse...
De: Luís van Zeller Data: 26 de Junho de 2010 20:35 Assunto: Longa Vida ao Mexilhão do Rio Para: nsantos@expresso.impresa.pt
Caro Sr.Nicolau Santos Acabei da ler no caderno de Economia do Expresso, de que sou um leitor de toda a vida, inserido no seu "Cem por Cento", o comentário sobre o Mexilhão do Rio. Fiquei sem perceber a razão porque desvaloriza a existência do mexilhão e se insurge contra o empecilho deste molusco de água doce que teve a coragem de se atravessar à frente da toda poderosa Iberdrola. Suponho que o meu amigo não é ingénuo a ponto de não perceber que isto estava há muito combinado para ser assim. Pois fica então a saber que a Iberdrola, na minha opinião, nunca esteve interessada na Barragem de Padroselos e como bem afirmou no seu artigo, vai conseguir o mesmo objectivo com a construção das restantes barragens. E no meio disto o Ministério do Ambiente até deu uma de 'ambientalista', o que é muito conveniente como calcula. Uma boa tarde para si
Luis van Zeller de Macedo Presidente da Associação Cívica Pró-Tâmega
---------- Mensagem encaminhada ---------- De: Nicolau Santos Data: 27 de Junho de 2010 14:10 Assunto: RE: Longa Vida ao Mexilhão do Rio Para: Luís van Zeller
Caro sr. Luiz Van Zeller
Pois se o que o senhor diz está certo, só me resta meter a viola no saco e enfiar aquele ditado que diz que com papas e bolos se enganam os tolos.
Está tudo combinado? Se calhar está. Como não sou de teorias da conspiração não sei.
Sei é que tem de haver equilíbrio entre a defesa do lince da Malcata (que não existe), do mexilhão do rio (importantíssimo para 100 pessoas), dos morcegos de Troia (que nunca foram para o morcegário que se construiu) e o desenvolvimento humano.
Só o facto do homem existir tem uma consequência negativa sobre o ambiente.
Claro que nos podemos suicidar todos. Mas talvez algum bom senso entre os ambientalistas não fizesse mal a ninguém.
De: Luís van Zeller Data: 6 de Julho de 2010 15:38 Assunto: Longa vida ao Mexilhão Para: nsantos@expresso.impresa.pt
Caro Sr. Nicolau Santos
Com o intuito de lhe proporcionar uma visão abrangente e regional, sobre a problemática das projectadas barragens do Tâmega e o chumbo da de Padroselos por via do "mexilhão", junto lhe envio uma notícia da "Voz de Chaves" com a posição de vários autarcas bem como de elementos do Movimento (cívico) Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega, que são actualmente também sócios fundadores da Associação Cívica Pró-Tâmega. É a esta última Associação, constituída formalmente, através de escritura pública, a que tenho a subida honra de presidir, que caberá muito em breve interpor uma acção judicial, no sentido de impugnar a D.I.A. da Barragem de Fridão. Como nos presamos de ser pessoas de bom senso, estamos francamente preocupados não só com as questões ambientais em toda a bacia do Tâmega, mas também e muito com a questão da segurança da cidade de Amarante. Imagine só o que é viver e dormir a uma cota inferior à prevista pela onda de cheia a formar em consequência de uma previsível ruptura da barragem. Sabe que, segundo informação do próprio Instituto Nacional da Água, a onda levará apenas treze minutos a percorrer a distância de pouco menos de dez kms que distam da primeira barragem (estão previstas duas, a primeira com cerca de cem metros de altura e segunda, chamada de jusante, com cerca de trinta metros),até à Ponte de S. Gonçalo, no centro histórico de Amarante? Se tem dúvidas sobre o que isto representa, pergunte ao seu colega do "Expresso", Miguel Sousa Tavares, que bem conhece o Tâmega, e Amarante em particular, por razões que lhe poderá explicar e a que, aliás e muito bem, já se referiu em recente artigo quanto ao que se prepara para este vale com a projectada «cascata do Tâmega».
Luís Van Zeller de Macedo
ANEXO:
Arquivo: Edição de 25-06-2010
Sociedade
Alto Tâmega: Ministério do Ambiente chumba barragem de Padroselos
Alfredo José Simões Pinto Coelho (Mondim de Basto) |
Alfredo Manuel Dinis da Costa Gonçalves (Mondim de Basto) |
Amadeu Clemente Teixeira (Amarante) |
António Adelino de Jesus (Amarante) |
António Augusto Parente da Costa (Mondim de Basto) |
António Aurélio Macedo Patrício (Amarante) |
António José Cardoso da Costa (Amarante) |
António Teixeira (Amarante) |
Armando José Pereira Oliveira (Mondim de Basto) |
Artur Teófilo da Fonseca Freitas (Amarante) |
Francisco João da Costa Pinto (Amarante) |
Joaquim José Macedo Teixeira (Amarante) |
José Morais Clemente Teixeira (Amarante) |
José Manuel da Silva Moura (Mondim de Basto) |
Jorge Manuel de Sousa Costa (Amarante) |
José Emanuel Mendes Pilroto Coimbra Queirós (Amarante) |
Luís Rua Van Zeller de Macedo (Amarante) |
Marco Filipe Vieira Gomes (Cabeceiras de Basto) |
Mário Manuel Ribeiro Maia (Amarante) |
Rodrigo Luís Monteiro de Oliveira (Amarante) |
Valdemar Pinheiro Coelho de Abreu (Amarante) |
Vítor Filipe Oliveira Gonçalves Pimenta (Cabeceiras de Basto)
3 comentários:
De: Luís van Zeller
Data: 26 de Junho de 2010 20:35
Assunto: Longa Vida ao Mexilhão do Rio
Para: nsantos@expresso.impresa.pt
Caro Sr.Nicolau Santos
Acabei da ler no caderno de Economia do Expresso, de que sou um leitor de toda a vida, inserido no seu "Cem por Cento", o comentário sobre o Mexilhão do Rio. Fiquei sem perceber a razão porque desvaloriza a existência do mexilhão e se insurge contra o empecilho deste molusco de água doce que teve a coragem de se atravessar à frente da toda poderosa Iberdrola.
Suponho que o meu amigo não é ingénuo a ponto de não perceber que isto estava há muito combinado para ser assim. Pois fica então a saber que a Iberdrola, na minha opinião, nunca esteve interessada na Barragem de Padroselos e como bem afirmou no seu artigo, vai conseguir o mesmo objectivo com a construção das restantes barragens. E no meio disto o Ministério do Ambiente até deu uma de 'ambientalista', o que é muito conveniente como calcula.
Uma boa tarde para si
Luis van Zeller de Macedo
Presidente da Associação Cívica Pró-Tâmega
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Nicolau Santos
Data: 27 de Junho de 2010 14:10
Assunto: RE: Longa Vida ao Mexilhão do Rio
Para: Luís van Zeller
Caro sr. Luiz Van Zeller
Pois se o que o senhor diz está certo, só me resta meter a viola no saco e enfiar aquele ditado que diz que com papas e bolos se enganam os tolos.
Está tudo combinado? Se calhar está. Como não sou de teorias da conspiração não sei.
Sei é que tem de haver equilíbrio entre a defesa do lince da Malcata (que não existe), do mexilhão do rio (importantíssimo para 100 pessoas), dos morcegos de Troia (que nunca foram para o morcegário que se construiu) e o desenvolvimento humano.
Só o facto do homem existir tem uma consequência negativa sobre o ambiente.
Claro que nos podemos suicidar todos. Mas talvez algum bom senso entre os ambientalistas não fizesse mal a ninguém.
Melhores cumprimentos.
Nicolau Santos.
De: Luís van Zeller
Data: 6 de Julho de 2010 15:38
Assunto: Longa vida ao Mexilhão
Para: nsantos@expresso.impresa.pt
Caro Sr. Nicolau Santos
Com o intuito de lhe proporcionar uma visão abrangente e regional, sobre a problemática das projectadas barragens do Tâmega e o chumbo da de Padroselos por via do "mexilhão", junto lhe envio uma notícia da "Voz de Chaves" com a posição de vários autarcas bem como de elementos do Movimento (cívico) Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega, que são actualmente também sócios fundadores da Associação Cívica Pró-Tâmega.
É a esta última Associação, constituída formalmente, através de escritura pública, a que tenho a subida honra de presidir, que caberá muito em breve interpor uma acção judicial, no sentido de impugnar a D.I.A. da Barragem de Fridão.
Como nos presamos de ser pessoas de bom senso, estamos francamente preocupados não só com as questões ambientais em toda a bacia do Tâmega, mas também e muito com a questão da segurança da cidade de Amarante. Imagine só o que é viver e dormir a uma cota inferior à prevista pela onda de cheia a formar em consequência de uma previsível ruptura da barragem. Sabe que, segundo informação do próprio Instituto Nacional da Água, a onda levará apenas treze minutos a percorrer a distância de pouco menos de dez kms que distam da primeira barragem (estão previstas duas, a primeira com cerca de cem metros de altura e segunda, chamada de jusante, com cerca de trinta metros),até à Ponte de S. Gonçalo, no centro histórico de Amarante?
Se tem dúvidas sobre o que isto representa, pergunte ao seu colega do "Expresso", Miguel Sousa Tavares, que bem conhece o Tâmega, e Amarante em particular, por razões que lhe poderá explicar e a que, aliás e muito bem, já se referiu em recente artigo quanto ao que se prepara para este vale com a projectada «cascata do Tâmega».
Luís Van Zeller de Macedo
ANEXO:
Arquivo: Edição de 25-06-2010
Sociedade
Alto Tâmega:
Ministério do Ambiente chumba barragem de Padroselos
(...)
Por: Suraia Ferreira
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