Orangotang em «Controlo»
A invocação do Tâmega e da luta travada contra as barragens, pelos valores da terra patente nos territórios dos diversos concelhos da bacia hidrográfica, estão centrados na necessidade da população e nossos representantes locais reencontrarmos na e para a região o equilíbrio que anda ausente da relação que temos de manter com a Terra.
Respeitando o legado da Natureza em usufruto, de que a Água é parte integrante, sem excessos nem a sofreguidão mercantil das eléctricas EDP e Iberdrola a que o Ministério do Ambiente do XVII Governo constitucional nos submeteu, ficamos perante condições únicas e irreprodutíveis em outro qualquer endereço, que justificam a presença humana milenar no vale.
Neste palco multimilenar onde o rio instalou o curso, sedento de andar pelo seu pé até chegar à foz como qualquer outro rio normal, onde a História se faz a pulso e não consta da cultura livresca, há paisagem, patrimónios, valores intemporais transgeracionais, e neles há gentes que a arrogância do vil metal ou o destempero da decisão cega não podem validar o seu abate.
O Tâmega é único no mundo, na austeridade e na fecundação, consagrado em louvor terreno a quem com ele é capaz de vibrar na fibra e na seiva as harmonias encantadas das águas que sulcam o nosso chão sagrado.
De Mondim de Basto, os Orangotang provam dessa essência da terra.
José Emanuel Queirós - 11 de Junho de 2010
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega
Orangotang, in Orangotang - 10 de Junho de 2010
Neste palco multimilenar onde o rio instalou o curso, sedento de andar pelo seu pé até chegar à foz como qualquer outro rio normal, onde a História se faz a pulso e não consta da cultura livresca, há paisagem, patrimónios, valores intemporais transgeracionais, e neles há gentes que a arrogância do vil metal ou o destempero da decisão cega não podem validar o seu abate.
O Tâmega é único no mundo, na austeridade e na fecundação, consagrado em louvor terreno a quem com ele é capaz de vibrar na fibra e na seiva as harmonias encantadas das águas que sulcam o nosso chão sagrado.
De Mondim de Basto, os Orangotang provam dessa essência da terra.
José Emanuel Queirós - 11 de Junho de 2010
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega
Orangotang, in Orangotang - 10 de Junho de 2010
1 comentário:
Ampliei no meu blogue. Sem dúvida que eles merecem!
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