Barragens
Comissário europeu do Ambiente espera que Bruxelas e Lisboa encontrem "soluções correctas"
O comissário europeu para o Ambiente, Stavros Dimas, disse hoje esperar que Bruxelas e o Governo português encontrem "as soluções correctas" para eventuais problemas ambientais do Plano Nacional das Barragens.
"Temos uma boa cooperação com o Governo português sobre questões ambientais e espero que encontremos as soluções correctas", disse Dimas, questionado sobre o Plano Nacional das Barragens durante uma conferência de imprensa.
O comissário confirmou a existência de "um estudo que foi pedido pela comissão a um organismo independente sobre as barragens" em Portugal.
"Em Dezembro, haverá uma reunião para definir como construir as barragens, protegendo o ambiente", sublinhou.
A SIC divulgou terça-feira que o programa das barragens a ser desenvolvido pelo Executivo nos próximos anos está a ser criticado por um relatório de Bruxelas, citando, por exemplo, o caso do Douro, onde a construção de cinco barragens vai "deteriorar significativamente" a qualidade da água na região.
O documento afirma que, segundo a mesma fonte, se as dez barragens previstas forem para a frente, a directiva europeia sobre a qualidade da água não deverá ser cumprida e aponta que, "considerando a relação custo-benefício, é difícil compreender esta decisão".
A Quercus, em comunicado, sublinha que já em 2007 afirmava que "a construção de novas barragens contrariava completamente as exigências da Directiva-Quadro da Água em termos de qualidade da água, a qual exige não só evitar a degradação mas também melhorar o estado dos ecossistemas ribeirinhos".
O comissário confirmou a existência de "um estudo que foi pedido pela comissão a um organismo independente sobre as barragens" em Portugal.
"Em Dezembro, haverá uma reunião para definir como construir as barragens, protegendo o ambiente", sublinhou.
A SIC divulgou terça-feira que o programa das barragens a ser desenvolvido pelo Executivo nos próximos anos está a ser criticado por um relatório de Bruxelas, citando, por exemplo, o caso do Douro, onde a construção de cinco barragens vai "deteriorar significativamente" a qualidade da água na região.
O documento afirma que, segundo a mesma fonte, se as dez barragens previstas forem para a frente, a directiva europeia sobre a qualidade da água não deverá ser cumprida e aponta que, "considerando a relação custo-benefício, é difícil compreender esta decisão".
A Quercus, em comunicado, sublinha que já em 2007 afirmava que "a construção de novas barragens contrariava completamente as exigências da Directiva-Quadro da Água em termos de qualidade da água, a qual exige não só evitar a degradação mas também melhorar o estado dos ecossistemas ribeirinhos".
in Diário de Notícias (por Lusa) - 12 de Novembro de 2009
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