sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Governo: Investimentos em barragens são fundamentais para sobrevivência de muitas PME - Sócrates






Governo: Investimentos em barragens são fundamentais para sobrevivência de muitas PME - Sócrates

Sever do Vouga, 20 Fev (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que investimentos públicos como a construção de novas barragens serão fundamentais para a sobrevivência de muitas pequenas e médias empresas e para combater a crise internacional.

Sócrates, que falava na cerimónia de apresentação do Aproveitamento Hidroeléctrico de Ribeiradio-Ermida, nos concelhos de Sever do Vouga e Ribeira de Frades, distrito de Aveiro, afirmou que Portugal precisa destes investimentos para combater a crise.

"Vim aqui para sublinhar a importância da construção destas barragens para combater a crise internacional. Estes projectos dão emprego a muita gente. E há muitas empresas cuja sobrevivência vai depender de termos ou não barragens a ser construídas. Muitas empresas grandes e pequenas", afirmou.

O primeiro-ministro sublinhou que "é um mito e um erro" considerar que as grandes obras públicas apenas favorecem as grandes empresas.

"Estas barragens dão oportunidades de actividade a fundamentalmente pequenas e médias empresas, àquilo que é a economia local e regional. São essas empresas que vão ter oportunidades. Por isso estes investimentos, sendo importantes para o futuro de Portugal, vêm na melhor altura para dar oportunidades de emprego aos portugueses e de actividade às empresas", disse.

José Sócrates frisou que o plano hidroeléctrico nacional prevê a construção de dez novas barragens, numa altura em que estão em fase de lançamento a de Ribeiradio-Ermida e do Baixo Sabor.

Já antes o ministro da Economia, Manuel Pinho, havia afirmado que é necessário "combater certas ideias que são como vírus e se propagam como verdadeiras se não forem contrariadas", nomeadamente a de que há "uma incompatibilidade entre grandes projectos e grandes empresas, de um lado, e pequenas e médias empresas do outro".

Segundo os cálculos do ministro, os três principais projectos hidroeléctricos em arranque ou em curso no país envolvem mais de 700 empresas e fornecedores locais.

MSP (Lusa), in Expresso - 20 de Fevereiro de 2009

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