F(e)ridão Ambiental II
O rio Tâmega, às portas de Amarante, reflecte no espelho da albufeira do Torrão a perda da qualidade das águas que deviam ter capacidade para usos múltiplos.
Nas águas estagnadas pela Barragem do Torrão (Alpendorada e Matos – Marco de Canaveses) – a primeira com que o Ministério do Ambiente iniciou a artificialização do Tâmega – acumula-se todo o tipo de poluição proveniente das águas residuais urbanas e industriais que ainda não foram eliminadas do rio.
A situação é de tal modo insustentável que o estado eutrófico que o rio Tâmega apresenta é visível à vista desarmada.
Além do Ministério Público, «a Quercus apela também às populações de Mondim de Basto e Celorico de Basto que se desloquem ao local para que vejam com os seus próprios olhos o possível futuro do rio Tâmega na albufeira da prevista barragem do Fridão.» ler tudo aqui
Este cenário tem actores responsáveis, do qual não nos podemos inibir, pois consumimos a sua origem no mesmo registo que os compradores de peles de animais são responsáveis pelo seu abate.
É este cenário que me injecta um cepticismo imenso em relação às ditas barragens, e me faz ter vergonha do meu estilo de vida...
Acrescento a isto um apontamento de Anabela Magalhães:
Carlos Leite, in Pensar Basto - 17 de Setembro de 2009
créditos fotográficos: Anabela Magalhães
Se o meu Tâmega de hoje me encanta é porque não desci ainda ao Torrão, onde podia notar os "destroços de um rio", deixados por quem por necessidade e interesse entendeu mudar a sua sina.
Este cenário tem actores responsáveis, do qual não nos podemos inibir, pois consumimos a sua origem no mesmo registo que os compradores de peles de animais são responsáveis pelo seu abate.
É este cenário que me injecta um cepticismo imenso em relação às ditas barragens, e me faz ter vergonha do meu estilo de vida...
Acrescento a isto um apontamento de Anabela Magalhães:
Carlos Leite, in Pensar Basto - 17 de Setembro de 2009
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