
Apontamentos setembrinos
1. Neste mês algumas imagens, digamos, horripilantes, das estagnadas águas do rio Tâmega, presentes na Albufeira do Torrão em Amarante, foram bastante mediatizadas.
Suficiente para que a Quercus efectuasse uma conferência de imprensa e exigisse, ao Ministério Público, uma investigação para apurar as responsabilidades institucionais dos diversos intervenientes públicos e privados na eutrofização daquelas águas.
Um crime ambiental evidente, tanto pela acção directa do poluidor como da passividade criminosa das entidades responsáveis pela qualidade daquelas águas.
A Quercus, também, instigou para que as populações de Celorico e Mondim de Basto fossem conhecer o estado degradante das estagnadas águas da albufeira do Torrão (consequência da barragem do Torrão) para terem uma visão futura do que poderá acontecer com a albufeira resultante da implementação da barragem de Fridão.
Fica o aviso e o alerta para um futuro pouco “ambiental” para um projecto hidroeléctrico acarinhado por muitos dos políticos do Baixo Tâmega e renegado pela realidade.
(...)
Marco Gomes, in O BASTO - 20 de Setembro de 2009
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