A pobreza e as contrapartidas
A união faz a força
Foi bom assistir à sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Vila Pouca de Aguiar de 23 de Julho de 2010 e ver que todos os deputados municipais se uniram em torno da problemática relacionada com as contrapartidas a exigir pela construção das barragens do Alto Tâmega, mais concretamente da barragem de Gouvães da Serra.
Os partidos souberam afastar as divergências políticas, relegando, na quase totalidade, a demagogia para segundo plano e dispuseram-se a discutir e delinear, com a seriedade que o assunto merece, um plano de acção, a que apelidaram de tomada de posição, no que respeita às compensações pelos impactes negativos, não só ambientais, que a construção destas barragens acarreta para o município, freguesias e suas populações.
No final, e após larga discussão, o consenso e o bom senso imperou, como noticiamos na página seguinte.
Assim tivesse já acontecido em relação a outra não menos importante problemática que está a afectar o concelho, mais directamente a população de Pedras Salgadas.
Refiro-me à não execução integral do Projecto Aquanattur – Parque de Pedras Salgadas pela empresa UNICER. Neste particular, notamos uma população motivada e empenhada em obter garantias sérias por parte da UNICER de que o projecto é para ser concluído integralmente, no menor espaço de tempo possível.
Mas… não notamos a mesma motivação por parte dos órgãos autárquicos. Pelo menos, a mesma motivação e empenho com que se insurgem no projecto Barragens do Alto Tâmega.
Outro assunto merece a atenção dos políticos e órgãos autárquicos aguiarenses, e, até à data, nenhuma posição pública de força foi tomada. Nada menos do que o pagamento de portagens na A24 que foi, já, preconizada.
A criação desta via SCUT veio contribuir para a redução das assimetrias Litoral - Interior. Alguns referem tratar-se de descriminação positiva, possibilitando a instalação de empresas, dinamizando a economia.
Outros referem-se à mesma como uma forma de se fazer Justiça com aqueles que foram sempre menosprezados em termos de investimento público. Há ainda aqueles que defendem o princípio do utilizador/pagador, entendendo que só este princípio é verdadeiramente justo.
O que é certo é que, apesar das Assembleias Municipais dos concelhos limítrofes, no caso, por exemplo Vila Real, terem, já, tomado uma posição pública em relação a este assunto, o mesmo não se viu no Concelho Aguiarense.
A união faz a força, e a discussão, quando séria e sensata, possibilita maioritariamente a perfeição e a união.
Daí que, este exemplo de união em torno de uma importante questão como seja a construção das barragens do Alto-Tâmega e compensação pelos impactes negativos gerados, deverá ser aproveitado para outras importantes problemáticas que afectam ou virão a afectar, tão ou mais gravemente, este concelho Aguiarense.
in PQ(Porquê)-Jornal - Julho de 2010
Os partidos souberam afastar as divergências políticas, relegando, na quase totalidade, a demagogia para segundo plano e dispuseram-se a discutir e delinear, com a seriedade que o assunto merece, um plano de acção, a que apelidaram de tomada de posição, no que respeita às compensações pelos impactes negativos, não só ambientais, que a construção destas barragens acarreta para o município, freguesias e suas populações.
No final, e após larga discussão, o consenso e o bom senso imperou, como noticiamos na página seguinte.
Assim tivesse já acontecido em relação a outra não menos importante problemática que está a afectar o concelho, mais directamente a população de Pedras Salgadas.
Refiro-me à não execução integral do Projecto Aquanattur – Parque de Pedras Salgadas pela empresa UNICER. Neste particular, notamos uma população motivada e empenhada em obter garantias sérias por parte da UNICER de que o projecto é para ser concluído integralmente, no menor espaço de tempo possível.
Mas… não notamos a mesma motivação por parte dos órgãos autárquicos. Pelo menos, a mesma motivação e empenho com que se insurgem no projecto Barragens do Alto Tâmega.
Outro assunto merece a atenção dos políticos e órgãos autárquicos aguiarenses, e, até à data, nenhuma posição pública de força foi tomada. Nada menos do que o pagamento de portagens na A24 que foi, já, preconizada.
A criação desta via SCUT veio contribuir para a redução das assimetrias Litoral - Interior. Alguns referem tratar-se de descriminação positiva, possibilitando a instalação de empresas, dinamizando a economia.
Outros referem-se à mesma como uma forma de se fazer Justiça com aqueles que foram sempre menosprezados em termos de investimento público. Há ainda aqueles que defendem o princípio do utilizador/pagador, entendendo que só este princípio é verdadeiramente justo.
O que é certo é que, apesar das Assembleias Municipais dos concelhos limítrofes, no caso, por exemplo Vila Real, terem, já, tomado uma posição pública em relação a este assunto, o mesmo não se viu no Concelho Aguiarense.
A união faz a força, e a discussão, quando séria e sensata, possibilita maioritariamente a perfeição e a união.
Daí que, este exemplo de união em torno de uma importante questão como seja a construção das barragens do Alto-Tâmega e compensação pelos impactes negativos gerados, deverá ser aproveitado para outras importantes problemáticas que afectam ou virão a afectar, tão ou mais gravemente, este concelho Aguiarense.
in PQ(Porquê)-Jornal - Julho de 2010
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