quinta-feira, 25 de novembro de 2010

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Governo aprova suspensão de PDM para viabilizar barragem de Foz Tua

O Governo aprovou no Conselho de Ministros de hoje a suspensão parcial dos planos directores municipais (PDM) existentes na região onde será construída a barragem de Foz Tua, para impedir alterações de uso do território que possam pôr em causa o empreendimento da EDP.

Uma resolução do Conselho de Ministros hoje publicada aprovou a suspensão parcial dos PDM de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Murça, Mirandela e Vila Flor, assim como a suspensão parcial do plano de ordenamento das albufeiras da Régua e do Carrapatelo e o estabelecimento de medidas preventivas durante dois anos na área de Foz Tua.

“Estando em causa uma infra-estrutura de reconhecido interesse nacional, esta Resolução tem como objectivo evitar a ocorrência de alterações do uso do território, bem como da emissão de licenças ou autorizações que possam comprometer a concretização do aproveitamento hidroeléctrico de Foz Tua, ou torná-la mais difícil e onerosa”, refere o comunicado do Conselho de Ministros.

Esta é uma das cinco novas barragens que a EDP irá desenvolver em Portugal. Situada no rio Tua, afluente do Douro, a barragem de Foz Tua terá uma potência total de 255 megawatts (MW), estando o investimento estimado em cerca de 300 milhões de euros. A entrada em operação está prevista para 2014.


in Sábado - 25 de Novembro de 2010

1 comentário:

Anónimo disse...

Sendo Portugal um Estado de Direito e os cidadãos a razão da sua existência, o Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega sempre defendeu o princípio, sem equívocos: «Se a lei for cumprida nenhuma barragem na bacia do Tâmega será construída».
No entanto, enquanto o País estiver sob ocupação de torcionários e garimpeiros e os seus governantes o fizerem comportar-se como um Estado pirata, tudo é possível!...

José Emanuel Queirós