CUSTO TOTAL DAS BARRAGENS SERÁ DE 7 MIL MILHÕES DE EUROS
Travem o Mexia, o Grupo Lena, e o Pinóquio das Beiras!
O argumento de que o PNBEPH seria um “investimento privado” é falso: em última análise, é sempre o consumidor-contribuinte quem paga, como se constata com a revelação dos encargos reais das famigeradas “parcerias público-privadas”.
O Plano Nacional de Barragens (PNBEPH) impõe um investimento de 3000 M€, implicando custos futuros com um horizonte de concessão de 75 (setenta e cinco) anos.
Somando ao investimento inicial os encargos financeiros, manutenção e lucro das empresas eléctricas, dentro de três quartos de século o PNBEPH terá custado aos consumidores e contribuintes portugueses não menos de 7000 M€ – mais um encargo brutal em cima dos que já se anunciam por força da crise.
Inutilmente!
A mesma quantidade de electricidade poderia ser poupada com medidas de uso eficiente da energia, na indústria e nos edifícios, com investimentos 10 (dez) vezes mais baixos, na casa dos 300 M€, com períodos de retorno até três anos, portanto economicamente positivas para as famílias e as empresas.
Quanto ao argumento da necessidade das novas barragens para armazenar a energia eólica recorrendo à bombagem hidroeléctrica, é igualmente falso. Com as centrais de bombagem existentes ou em construção, já temos mais de 2500 MW disponíveis, muito além do que o próprio PNBEPH afirma ser necessário para esta função.
A questão da variação de potencial hídrico perante as alterações climáticas é desvalorizada pela CE, quando o PNBEPH tem o alegado objectivo de combater as alterações climáticas. Ou seja, a Comissão pensa que este objectivo (cifrado em menos de 1% das emissões de GEE e absorvido por um ano de incremento de consumos de electricidade) é relevante para justificar o interesse público do projecto, mas já não é relevante para equacionar alterações nos recursos hídricos que poderão ter quebras na casa dos 20% a 50%.
A solução?
Uma política energética a sério, com enfoque na promoção proactiva do uso eficiente da energia.
IMPORTANTE: quase 50% da sua factura energética que pagamos em casa vem de taxas ininteligíveis, boa parte das quais serve para alimentar o Bloco Central do Betão (Grupo Lena, Mota-Engil e quejandos) e os assassinos de rios, também conhecidos por barragistas. PROTESTA!
António Cerveira Pinto, in O António Maria - 25 de Novembro de 2010
Travem o Mexia, o Grupo Lena, e o Pinóquio das Beiras!
O argumento de que o PNBEPH seria um “investimento privado” é falso: em última análise, é sempre o consumidor-contribuinte quem paga, como se constata com a revelação dos encargos reais das famigeradas “parcerias público-privadas”.
O Plano Nacional de Barragens (PNBEPH) impõe um investimento de 3000 M€, implicando custos futuros com um horizonte de concessão de 75 (setenta e cinco) anos.
Somando ao investimento inicial os encargos financeiros, manutenção e lucro das empresas eléctricas, dentro de três quartos de século o PNBEPH terá custado aos consumidores e contribuintes portugueses não menos de 7000 M€ – mais um encargo brutal em cima dos que já se anunciam por força da crise.
Inutilmente!
A mesma quantidade de electricidade poderia ser poupada com medidas de uso eficiente da energia, na indústria e nos edifícios, com investimentos 10 (dez) vezes mais baixos, na casa dos 300 M€, com períodos de retorno até três anos, portanto economicamente positivas para as famílias e as empresas.
Quanto ao argumento da necessidade das novas barragens para armazenar a energia eólica recorrendo à bombagem hidroeléctrica, é igualmente falso. Com as centrais de bombagem existentes ou em construção, já temos mais de 2500 MW disponíveis, muito além do que o próprio PNBEPH afirma ser necessário para esta função.
A questão da variação de potencial hídrico perante as alterações climáticas é desvalorizada pela CE, quando o PNBEPH tem o alegado objectivo de combater as alterações climáticas. Ou seja, a Comissão pensa que este objectivo (cifrado em menos de 1% das emissões de GEE e absorvido por um ano de incremento de consumos de electricidade) é relevante para justificar o interesse público do projecto, mas já não é relevante para equacionar alterações nos recursos hídricos que poderão ter quebras na casa dos 20% a 50%.
A solução?
Uma política energética a sério, com enfoque na promoção proactiva do uso eficiente da energia.
IMPORTANTE: quase 50% da sua factura energética que pagamos em casa vem de taxas ininteligíveis, boa parte das quais serve para alimentar o Bloco Central do Betão (Grupo Lena, Mota-Engil e quejandos) e os assassinos de rios, também conhecidos por barragistas. PROTESTA!
António Cerveira Pinto, in O António Maria - 25 de Novembro de 2010
2 comentários:
Partilho inteiramente deste propósito depurativo que abrirá um novo caminho para o colectivo português.
José Emanuel Queirós
É com esta linguagem dos números que, na minha opinião, temos que confrontar estes "cavalheiros", porque eles de facto não conhecem outra.
A não ser assim, como seria possível o sr. eng. António Mota, que bebeu em pequeno da mesma água que eu (do Tâmega) ser tão insensível e nem sequer ter até hoje dito sobre o assunto, uma única palavra. Lá diz o povo 'quem cala consente'.
A não ser assim, então que se manifeste e talvez nessa altura o autarca "em fim-de-carreira" de Amarante mude de ideias.
Enquanto o primeiro não der um sinal, por pequeno que seja, S.Exª. não mudará.
Porque será?
Aceitam-se apostas.
Luís van Zeller
Pres. da Pró-Tâmega
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