Cidadãos contestam a barragem de Fridão
O Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega, que luta contra a construção da barragem de Fridão, em Amarante, divulgou, a semana passada, em conferência de imprensa, o Manifesto Anti-barragem "Salvar o Tâmega e a Vida no Olo".
O líder do movimento, Emanuel Queirós, disse à Lusa que o lançamento do manifesto anti-barragem serve "para mobilizar a população para a fase de discussão pública" sobre o projecto da barragem, que deverá ocorrer no segundo semestre de 2009, quando for apreciado o estudo de impacte ambiental, em elaboração.
Além do manifesto, o movimento anti-barragem lançou uma petição na internet, que recolheu mais de 1.100 assinaturas em menos de duas semanas.
o manifesto é subscrito por cidadãos dos quatro concelhos afectados pela construção do empreendimento - Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Amarante.
"As barragens no Tâmega vêm fazer a artificialização do rio, provocam a implosão do vale, a destruição dos ecossistemas, ou seja, a interrupção da vida natural tal como nós a conhecemos", considera o movimento de cidadãos.
Insurgindo-se contra "a falta de voz de determinação e reivindicação" dos órgãos da região, o movimento quer fazer ouvir a sua voz junto dos órgãos do Estado.
"Não queremos a barragem de Fridão nem aceitamos o transvase das águas do rio Olo para a barragem de Gouvães e exortamos os órgãos de soberania do Estado português a respeitar a cidadania e a vida tal como nós a conhecemos", salienta Emanuel Queirós.
in Tâmega Jornal, N.º 25 (p. 24) - 06 de Dezembro de 2008
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