NEGÓCIO - BARRAGENS
Estado pode travar venda das barragens da EDP
Ministério do Ambiente e Transição Energética ainda não terá sido formalmente informado sobre a intenção de venda destes ativos.
O Estado português poderá travar o processo de venda das
barragens da EDP – Energias de Portugal porque a operação só pode ser feita com
a autorização expressa “do concedente”, escreve o jornal
“Expresso” na edição deste sábado, 14 de setembro.
“A transação da utilização do domínio público hídrico, em todos
os contratos de barragens em Portugal, só pode ser efetuada com o consentimento
expresso do concedente, a saber, o Estado. Essa autorização é apreciada caso a
caso e apenas após solicitação do interessado”, explicou ao semanário fonte
oficial do Ministério do Ambiente e Transição Energética.
A EDP
pretende vender ativos no valor de 2 mil milhões de euros nos dois países
ibéricos nos próximos anos, segundo o plano estratégico da elétrica portuguesa.
Entre os convidados para a apresentação de ofertas vinculativas estão a
espanhola Iberdrola, a francesa Engie, a austríaca Verbund, a norueguesa
Statkraft e o fundo australiano Macquarie.
Neste
momento, a empresa liderada por António Mexia está à espera da entrega de
ofertas vinculativas, que devem ocorrer até ao final do mês, mas a mesma fonte
do gabinete de João Pedro Matos Fernandes indica ao “Expresso” que o Governo
ainda não foi formalmente informado da intenção de venda das barragens.in Jornal Económico - 14 de Setembro de 2019
Sem comentários:
Enviar um comentário