terça-feira, 19 de abril de 2016

PNBEPH - “Adiar Fridão é uma decisão com a qual concordamos completamente”







PNBEPH - ENERGIA 
“ADIAR FRIDÃO É UMA DECISÃO COM A QUAL CONCORDAMOS COMPLETAMENTE”



O presidente executivo da EDP, António Mexia, diz que a barragem do Fridão "não é urgente" e que já tinham decidido não avançar com a barragem do Alvito, agora cancelada.

A EDP está “completamente” de acordo com a decisão do Governo em suspender por três anos a barragem do Fridão. “É uma decisão com a qual concordamos completamente”, disse o presidente executivo da empresa, António Mexia, na conferência de imprensa que deu no final da Assembleia Geral de acionistas que decorreu esta tarde em Lisboa. 

De acordo com o gestor, o projeto “não é urgente” porque houve “um decréscimo do consumo” e porque não atrapalha os planos da empresa, nem no que respeita ao investimento a realizar nem no que respeita ao dinheiro a encaixar. Segundo Mexia, a EDP tem já muitos outros projetos que vão dar cash flow positivo, além de que uma barragem não pode ser vista como um investimento a um ano. “É um projeto a 70 anos”, comentou. 

Contudo, Mexia disse que, apesar do adiamento por três anos, a EDP vai pagar na mesma as contrapartidas que tinha acordado pagar às autarquias, mas de forma faseada. “O que ficou acordado é desenvolver já algumas dessas contrapartidas e não as adiar por três anos”, adiantou na mesma ocasião.

Quanto à outra decisão que o Governo anunciou ontem no âmbito da revisão do Plano Nacional de Barragens, e que diz respeito ao cancelar a barragem do Alvito, também um empreendimento da EDP ganho na mesma altura que de Fridão, Mexia disse estar tranquilo porque a própria empresa já tinha comunicado o ano passado que não iria prosseguir com o projeto.

Ana Baptista, in DinheiroVivo - 19 de Abril de 2016

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