EDP criminosa
EDP: um estrago insustentável que tem que ser atalhado já!
Responsabilizem o senhor Mexia, o senhor Sócrates, o senhor Zorrinho, e já agora, a senhora (sa)Cristas pelo sucedido! É assim que deve ser em democracias dignas do nome que ostentam!
Estamos fartos de insistir na bestialidade desta obra, na sua inutilidade económica (1), no peso insustentável que tem para o agravamento da dívida pública portuguesa e portanto para o aumento da probabilidade de bancarrota do país. Quando é que a corja partidária acorda?!
A opinião pública deve mobilizar-se para responsabilizar económica e criminalmente os responsáveis políticos por este desastre, e pelos desastres que se avizinham no futuro — desde logo, o da mais do que provável perda da classificação dada pela UNESCO ao magnífico vale do Douro, com particular relevo para o Alto Douro e a Região Demarcada do Vinho do Porto.
POST SCRIPTUM: a instabilidade na zona de obras da barragem (não previsto no estudo de impacto ambiental, que eu saiba) é óbvia e conhecida há muito. As cargas de dinamite e as grandes amplitudes térmicas da região concorrem para o aparecimento de fendas e quedas de rochas.
Ver vídeo demonstrativo da instabilidade do vale do Tua, nomeadamente na zona onde estão a construir a barragem (que deve ser parada, já!), realizado uma semana antes do acidente mortal.
NOTAS
- O Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH), previsto para ser executado entre 2007 e 2020, é um embuste engendrado pelo governo "socialista" de José Sócrates, com vários objectivos, falaciosos, ou movidos pela relação de dependência entre dois poderes corruptos: o político-partidário e o financeiro:
Objectivo 2: alimentar o Bloco Central do Betão e as rendas do monopólio energético assegurado pela EDP e dos bancos associados ao esquema;
Objectivo 3: financiar o colossal endividamento da EDP em aquisições e investimentos eólicos nos Estados Unidos da América, entretanto comprometidos pelo próprio colapso financeiro americano, como prova a decisão recente da Iberdrola de suspender a construção de novos parques eólicos nos EUA. Na realidade, não se trata de um financiamento directo, mas sim indirecto, i.e., a construção de barragens inúteis em Portugal aumenta o peso dos activos reais face aos activos fictícios (meramente financeiros e especulativos), melhorando assim a qualidade das garantias que poderão ser oferecidas em troca dos empréstimos contraídos no mercado. A entrada dos chineses na EDP prova, no entanto, que esta estratégia, além de aventureira, ilegítima (pois foi realizada nas costas dos contribuintes e consumidores portugueses), e previsivelmente perigosa (a contagem das vítimas fatais já começou!) morreu.
António Cerveira Pinto, in O António Maria - 27 de Janeiro de 2012
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