Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
Dois anos em defesa do Tâmega livre no seu leito de Vida
A 25 de Outubro (Segunda-feira) de 2010 passam dois anos sobre a iniciativa colectiva a que um grupo de cidadãos do Tâmega deu sentido, em defesa do Tâmega enquanto rio e da sua bacia frondosa de águas no seu estado natural.
A posição pública assumida em oposição à barbaridade anunciada para o Tâmega com o demoníaco Programa-patranha Nacional e proxeneta das Barragens, ficará como prova da ausência de liderança regional e do desconforto de representatividades concelhias numa problemática de sumo interesse para as populações presentes e futuras do Tâmega que os dignitários locais não abrangeram, ficando prisioneiros de daninhas alvíssaras e rompidos chocalhos com que fazem as romarias e tangem os rebanhos.
As posições assumidas permanecem actuais. São testemunhos dos tempos fúteis e do vampirismo que assassina o Tâmega no seu leito de Vida: fertilizando a veiga em Vidago (Chaves), rumorejando nos caminhos de Ribeira de Pena, elevando a monumentalidade das pontes em Basto, adoçando o altar a Senhora da Graça (Mondim de Basto), dando sentido seguro à paisagem em Amarante.
As convicções públicas e publicadas pelo Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT) assentam no ideário de uma região para o seu povo em equilíbrio com a natureza em percurso irrecusável por um mundo melhor.
Cada vez mais actual, a iniciativa talhada pela consciência cidadã permanecerá em cada um como exemplo do caminho a seguir quanto ao que os cidadãos são capazes quando desapossados dos jugos que os concelhos e a região carregam sob o manto da democracia e da liberdade no Estado.
José Emanuel Queirós - 25 de Outubro de 2010
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (Amarante)
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