segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

IBERDROLA - TÂMEGA: FORAM MAIS OLHOS QUE BARRAGENS

 

IBERDROLA - TÂMEGA

FORAM MAIS OLHOS QUE BARRAGENS


A cada rebentamento de explosivos avança-se três metros nos túneis que estão a ser escavados para a futura barragem de Gouvães, noticia o Expresso. “Para já temos tudo mais ou menos controlado”, conta Andres García, engenheiro de minas espanhol que chefia a obra que a Iberdrola tem em curso junto ao rio Tâmega.

Os trabalhos nas galerias avançam em três turnos diários, cada um com 25 homens ao serviço. Mas o que leva uma companhia como a Iberdrola a ‘enterrar’ no Tâmega um investimento de €1500 milhões? A verdade é que a elétrica espanhola não o faria se o projeto não fosse rentável. E sê-lo-á porque, ao longo dos 70 anos de concessão, a empresa terá muito tempo para ganhar dinheiro com a flutuação de preços no mercado elétrico, graças ao armazenamento de água na futura albufeira de Gouvães.

O coração do sistema eletroprodutor do Tâmega é o sistema de bombagem de Gouvães. Com a turbinagem convencional da água, a central poderá produzir eletricidade quando ela é mais cara. Com a bombagem em período de vazio, quando a eletricidade é mais barata, a central irá buscar de volta a água à albufeira da barragem de Daivões. Do ponto de vista energético, a Iberdrola poderá até ter, em termos líquidos, uma produção nula ou negativa de eletricidade em Gouvães. Do ponto de vista financeiro, a repetição dos ciclos de turbinagem e bombagem permitirá ganhos económicos que pagarão o avultado investimento no distrito de Vila Real.

Além de Gouvães, com 880 megawatts (MW) de potência, a Iberdrola terá a central do Alto Tâmega (160 MW) e, dez quilómetros abaixo, a de Daivões (118 MW). As três custarão €1200 milhões, a somar ao cheque de €303 milhões que a Iberdrola já passou ao Estado português em 2008 como contrapartida pela concessão das centrais.

O grupo espanhol tem em marcha o mais ambicioso projeto hidroelétrico em Portugal. É o único empreendimento em fase de obra entre os que foram lançados em 2007 no Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico (PNBEPH). Para a carteira de dez projetos pensados há uma década pelo Governo Sócrates, hoje o grau de execução não chega a metade.

in Ambiente Magazine - 20 de Fevereiro de 2017

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

PNBEPH - GOVERNO: Barragens. Governo Sócrates enfrenta suspeitas de corrupção







PNBEPH - GOVERNO

Barragens. Governo Sócrates enfrenta suspeitas de corrupção




A associação ambientalista GEOTA apresentou esta manhã uma queixa-crime por suspeitas de corrupção e tráfico de influências nas decisões tomadas no âmbito do programa nacional de barragens.

A associação ambientalista GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente apresentou esta manhã uma queixa na Procuradoria-Geral da República por suspeitar que boa parte das decisões políticas tomadas no âmbito do Programa Nacional de Barragens (aprovado em 2007, no primeiro Governo de José Sócrates) tiveram na sua origem crimes de tráfico de influência e corrupção. “As decisões são tão más que não são explicadas pelos argumentos alegados, é demais para que se trate de voluntarismo político ou mera incompetência”, explica ao Observador João Joanaz de Melo, presidente da mesa da assembleia-geral da GEOTA e um dos elementos que formalizou a queixa.
Publicamente, a associação ambientalista não aponta nomes ou cargos políticos sobre os quais recaem as suas suspeitas – “não queremos difamar ninguém injustamente”, defende-se Joanaz de Melo. “Mas temos suspeitos concretos”, assegura o responsável da GEOTA. E nas situações em que há “evidências inequívocas” da existência de “más decisões” e dos respetivos autores, a associação aponta diretamente o dedo.
Certo é que os níveis de responsabilidade não se ficam por um ministro ou por um Governo. “Foram vários os órgãos da República portuguesa que tomaram decisões nestes dossiers, do Governo à Assembleia da República”, acrescenta Joanaz de Melo, recusando concretizar publicamente nomes ou cargos visados na queixa. “Estas situações têm um padrão sistemático durante uma década”, sublinha, no entanto, o dirigente, sugerindo que as suspeitas se alastram a membros do Governo liderado por Pedro Passos Coelho – as primeiras decisões sobre a barragem do Baixo Sabor remontam aos anos de 2004/2005, o que abre o leque de suspeitas até 2014, um ano antes de PSD/CDS deixarem o Governo.
A essa queixa que apresentou esta manhã na PGR, o grupo de ativistas ambientais juntou documentação que foi produzindo nos últimos dez anos, desde o nascimento do Programa Nacional de Barragens (contra o qual sempre se bateu) e notícias e reportagens que foram sendo publicadas em meios portugueses e estrangeiros. É o caso, por exemplo, de uma peça do jornal “O Globo” sobre o mega-escândalo de corrupção Lava Jato onde se dá conta de que houve dinheiro brasileiro distribuído em Portugal e que os reais (é na moeda brasileira que os registos constam de uma funcionária da empresa responsável por pagamentos sem registo oficial) se cruzaram com a construção da barragem hidroelétrica do Baixo Sabor. Os pagamentos chegariam a 750 mil euros.
Noutros casos, foram as próprias investigações do programa Sexta às 9, da RTP, a chegar à conclusão de que os decisores políticos que promoveram a construção da barragem do Foz do Tua acabaram por beneficiar, mais tarde, dessas obras, integrando as empresas envolvidas nos projetos quando deixaram de exercer funções públicas. “O encerramento da linha ferroviária do Tua, a aprovação do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua e o acompanhamento ambiental desta obra, que se encontra em fase de conclusão, são outras das decisões que a associação ambientalista pretende ver investigadas, bem como a criação do Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico, em 2007, e as posteriores avaliações que nunca analisaram o assunto na perspetiva dos custos para os cidadãos”, concretiza a associação no comunicado que enviou às redações.
“Nalguns casos [referidos pela GEOTA na queixa apresentada] percebe-se” quem ganhou diretamente com as decisões tomadas. Aquilo que a associação agora pede ao Ministério Público é que, perante as “evidências” que lhe são apresentadas, avance com uma investigação aos vários projetos que foram sendo desenvolvidos a partir do primeiro executivo liderado por José Sócrates. “Nós não temos meios para fazer essa investigação”, assume Joanaz de Melo, mas “a forma como os processos decorreram merece que as autoridades criminais competentes investiguem”, sublinha o responsável da GEOTA.
A queixa surge agora, uma década depois do início da contestação ao Programa Nacional de Barragens (PNB) porque os “outros mecanismos de recurso não têm funcionado”, justifica João Joanaz de Melo. Nomeadamente as tomadas públicas de posição e a interpelação direta aos responsáveis políticos, cujo único benefício destacado pelo dirigente da GEOTA foi a revisão do PNB, já pelo executivo de António Costa, no ano passado. “Estamos a fazer isto pelas pessoas, não é pelos passarinhos”, desabafa o dirigente da GEOTA.
O Observador tentou saber junto da PGR se alguma queixa tinha sido apresentada sobre o mesmo tema e se corria já alguma investigação aos projetos visados pela associação ambientalista, mas até ao momento não foi possível obter esclarecimentos.
Pedro Raínho, in Observador - 16 de Fevereiro de 2017

PNBEPH - JUSTIÇA: Barragens. Governo Sócrates enfrenta suspeitas de corrupção





PNBEPH - JUSTIÇA

Barragens. Governo Sócrates enfrenta suspeitas de corrupção

A associação ambientalista GEOTA apresentou esta manhã uma queixa-crime por suspeitas de corrupção e tráfico de influências nas decisões tomadas no âmbito do programa nacional de barragens.


A associação ambientalista GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente apresentou esta manhã uma queixa na Procuradoria-Geral da República por suspeitar que boa parte das decisões políticas tomadas no âmbito do Programa Nacional de Barragens (aprovado em 2007, no primeiro Governo de José Sócrates) tiveram na sua origem crimes de tráfico de influência e corrupção. “As decisões são tão más que não são explicadas pelos argumentos alegados, é demais para que se trate de voluntarismo político ou mera incompetência”, explica ao Observador João Joanaz de Melo, presidente da mesa da assembleia-geral da GEOTA e um dos elementos que formalizou a queixa.

Publicamente, a associação ambientalista não aponta nomes ou cargos políticos sobre os quais recaem as suas suspeitas – “não queremos difamar ninguém injustamente”, defende-se Joanaz de Melo. “Mas temos suspeitos concretos”, assegura o responsável da GEOTA. E nas situações em que há “evidências inequívocas” da existência de “más decisões” e dos respetivos autores, a associação aponta diretamente o dedo.
Certo é que os níveis de responsabilidade não se ficam por um ministro ou por um Governo. “Foram vários os órgãos da República portuguesa que tomaram decisões nestes dossiers, do Governo à Assembleia da República”, acrescenta Joanaz de Melo, recusando concretizar publicamente nomes ou cargos visados na queixa. “Estas situações têm um padrão sistemático durante uma década”, sublinha, no entanto, o dirigente, sugerindo que as suspeitas se alastram a membros do Governo liderado por Pedro Passos Coelho – as primeiras decisões sobre a barragem do Baixo Sabor remontam aos anos de 2004/2005, o que abre o leque de suspeitas até 2014, um ano antes de PSD/CDS deixarem o Governo.

A essa queixa que apresentou esta manhã na PGR, o grupo de ativistas ambientais juntou documentação que foi produzindo nos últimos dez anos, desde o nascimento do Programa Nacional de Barragens (contra o qual sempre se bateu) e notícias e reportagens que foram sendo publicadas em meios portugueses e estrangeiros. É o caso, por exemplo, de uma peça do jornal “O Globo” sobre o mega-escândalo de corrupção Lava Jato onde se dá conta de que houve dinheiro brasileiro distribuído em Portugal e que os reais (é na moeda brasileira que os registos constam de uma funcionária da empresa responsável por pagamentos sem registo oficial) se cruzaram com a construção da barragem hidroelétrica do Baixo Sabor. Os pagamentos chegariam a 750 mil euros.

Noutros casos, foram as próprias investigações do programa Sexta às 9, da RTP, a chegar à conclusão de que os decisores políticos que promoveram a construção da barragem do Foz do Tua acabaram por beneficiar, mais tarde, dessas obras, integrando as empresas envolvidas nos projetos quando deixaram de exercer funções públicas. “O encerramento da linha ferroviária do Tua, a aprovação do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua e o acompanhamento ambiental desta obra, que se encontra em fase de conclusão, são outras das decisões que a associação ambientalista pretende ver investigadas, bem como a criação do Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroelétrico, em 2007, e as posteriores avaliações que nunca analisaram o assunto na perspetiva dos custos para os cidadãos”, concretiza a associação no comunicado que enviou às redações.

“Nalguns casos [referidos pela GEOTA na queixa apresentada] percebe-se” quem ganhou diretamente com as decisões tomadas. Aquilo que a associação agora pede ao Ministério Público é que, perante as “evidências” que lhe são apresentadas, avance com uma investigação aos vários projetos que foram sendo desenvolvidos a partir do primeiro executivo liderado por José Sócrates. “Nós não temos meios para fazer essa investigação”, assume Joanaz de Melo, mas “a forma como os processos decorreram merece que as autoridades criminais competentes investiguem”, sublinha o responsável da GEOTA.

A queixa surge agora, uma década depois do início da contestação ao Programa Nacional de Barragens (PNB) porque os “outros mecanismos de recurso não têm funcionado”, justifica João Joanaz de Melo. Nomeadamente as tomadas públicas de posição e a interpelação direta aos responsáveis políticos, cujo único benefício destacado pelo dirigente da GEOTA foi a revisão do PNB, já pelo executivo de António Costa, no ano passado. “Estamos a fazer isto pelas pessoas, não é pelos passarinhos”, desabafa o dirigente da GEOTA.

O Observador tentou saber junto da PGR se alguma queixa tinha sido apresentada sobre o mesmo tema e se corria já alguma investigação aos projetos visados pela associação ambientalista, mas até ao momento não foi possível obter esclarecimentos.

Manuel Teles/LUSA, in Observador - 16 de Fevereiro de 2017

PNBEPH - QUEIXA-CRIME: Ambientalistas querem investigação às barragens do Tua, Foz do Sabor e Tâmega








PNBEPH - QUEIXA-CRIME
Ambientalistas querem investigação às barragens do Tua, Foz do Sabor e Tâmega


O GEOTA - Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente entregou, esta manhã de quinta-feira, na Procuradoria-Geral da República, em Lisboa, uma queixa-crime pedindo uma investigação às decisões tomadas pelos responsáveis políticos e técnicos envolvidos na construção de novas barragens.

O grupo ambientalista pede ao Ministério Público que dê especial atenção às obras incluídas no Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico (PNBEPH): barragem de Foz Tua e Sistema Eletroprodutor do Tâmega (barragens de Daivões, Gouvães e Alto Tâmega), Fridão e, também, ao Aproveitamento Hidroelétrico do Baixo Sabor.

Glória Lopes, in Mensageiro de Bragança - 16 de Fevereiro de 2017

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

TÂMEGA - BARRAGENS: Pelo Tâmega





TÂMEGA - BARRAGENS
Pelo Tâmega


A nossa proposta à descoberta da natureza vai ao encontro das resistências que hoje têm lugar nas margens do rio Tâmega e seus afluentes.
A “Cascata do Tâmega” é o nome dado a um total de cinco barragens que ameaçam deter estas águas. O Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET) fará desaparecer milenares margens do rio, nascido na Serra de San Mamede, Galiza, e que desagua no rio Douro, em Entre-os-Rios, em conjunto ainda com as orlas dos seus afluentes Torno, Louredo e Beça. A “Revisão do Programa Nacional de Barragens” em Abril de 2016 manteve as barragens de Daivões (Cabeceiras de Baixo), Gouvães e Alto Tâmega (Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena), da espanhola Iberdrola. Em Dezembro passado o corte das florestas do Alto Tâmega para a sua construção foi autorizado. E não está longe 2019, data até à qual foi suspensa a barragem do Fridão, concessionada à EDP, com dois paredões a quererem erguer-se em Padroselos, a escassos quilómetros de Amarante.
São muitas as vozes que se levantam, através do Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega, da Associação Cívica Pró-Tâmega ou do projeto “Rios Livres” do GEOTA (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente), entre outros. Os habitantes ribeirinhos do Tâmega já tinham visto chumbada numa primeira fase, em 2010, a barragem de Padroselos, devido a uma importante colónia de mexilhão de rio. Com o avanço do SET assola-os a inquietação, expressa numa das petições a correr, de “que, à semelhança dos mexilhões margaritifera margaritifera identificados no rio Beça durante o Estudo de Impacte Ambiental, a espécie humana também se encontra em risco nas zonas de implantação do complexo das barragens, pelo que se torna imperioso preservar o seu habitat e o seu modo de vida”.


Os argumentos ambientais e financeiros desta oposição são evidentes. Segundo o GEOTA, mantendo a construção do Fridão e do SET, a EDP e a Iberdrola irão cobrar à população 10,4 mil milhões de euros – um acréscimo médio na fatura elétrica de 5%, para barragens que junto com o Tua produzirão apenas 0,4% da energia do país (2% da eletricidade).
Mas, pela descoberta da natureza proposta nos percursos pedestres disponíveis para os concelhos de Amarante, Cabeceiras de Baixo, Ribeira de Pena e Vila Pouca de Aguiar (em www.baixotamega.pt), poderemos simplesmente vivenciar um sem número de razões que por si só dispensam os argumentos tecnicistas, para nos juntarmos à defesa do Tâmega.
Do mesmo modo há outras leituras a resgatar na luta pelos rios livres. A contemplação da natureza de Teixeira de Pascoaes (1877-1952), que em Amarante nasceu e morreu, é uma delas: “Já se distinguem bem as linhas sinuosas / D’aquelles montes onde, um dia, nós nascemos…/ Lá nos esperam outras almas venturosas / Que nos hão de entregar aquillo que perdemos!” (“Á Ventura”, 1901).
Teixeira de Pascoais sacraliza a natureza e, como assinalou Dulcínea Teixeira, “perpassa na sua obra um desencanto com o progresso”, uma “recusa de um progresso descaracterizador da natureza”. Atento e visionário: “Mas, ai, a Natureza, / Reservada e offendida, afasta-se de nós! / E na sua mudez arrefecida / Congela a minha voz… / Um silencio mortal separa-me de tudo!” (“Elegia da Solidão”, 1920).
, in Jornal Mapa - 15 de Fevereiro de 2017

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

PNBEPH - TÂMEGA: Rutura na futura barragem de Fridão pode inundar baixa de Amarante em 12 minutos








PNBEPH - TÂMEGA
Rutura na futura barragem de Fridão pode inundar baixa de Amarante em 12 minutos


Clicar na imagem para visualizar o depoimento

O professor de Engenharia do Ambiente e ativista do GEOTA, Joanaz de Melo, alertou esta segunda-feira que uma rutura na futura barragem de Fridão poderia inundar toda a baixa de Amarante em apenas 12 minutos.

in SIC Notícias - 13 de Fevereiro de 2017

CALIFÓRNIA (EUA) - BARRAGEM DE OROVILLE: All 23,000 California National Guard soldiers and airmen ordered to be on alert for Oroville






CALIFÓRNIA (EUA) - BARRAGEM DE OROVILLE
All 23,000 California National Guard soldiers and airmen ordered to be on alert for Oroville


The California National Guard is on standby and ready to assist with the Oroville Dam emergency, Adjutant General David Baldwin said during Sunday night's press conference.


The California National Guard put out an alert to all 23,000 of its soldiers and airmen telling them to be “ready to go if needed,” Baldwin said. The last time officials sent out such a broad notification was during the 1992 riots in Los Angeles, he said.


The California National Guard would deploy eight helicopters to assist with spillway reconstruction; military police would also be deployed to Yuba County, Baldwin said.

Matt Stevens, in Los Angeles Times - 13 de Fevereiro de 2017

CALIFÓRNIA (EUA) - BARRAGEM DE OROVILLE: Risco de colapso de barragem obriga à retirada de cerca de 200 mil pessoas






CALIFÓRNIA (EUA) - BARRAGEM DE OROVILLE
EUA: risco de colapso de barragem obriga à retirada de cerca de 200 mil pessoas


Cerca de 200 mil pessoas tiverem de sair das suas casas, esta manhã, no norte da Califórnia, nos Estados Unidos, devido ao risco de colapso da barragem de Oroville.

As autoridades ordenaram a evacuação das localidades de Oroville, Palermo, Gridley, Thermalito, South Oroville, Oroville Dam, Oroville East e Wyandotte.

A evacuação teve início depois de o Serviço Meteorológico Nacional ter emitido, na noite de domingo, um aviso de inundação pelo “potencial” colapso de uma secção da barragem de Oroville, situada a cerca de 250 quilómetros a nordeste de São Francisco.

“Se isto não for resolvido, se não tratarmos disto, se não mitigarmos isto adequadamente… Essencialmente, estamos a trabalhar ao lado de uma parede de 30 metros de água que está a sair do lago. Não estamos a falar de drenagem mas de uma parede de 30 metros de água. Por isso, tomámos as providências necessárias. O xerife implementou o processo de evacuação”, afirma o chefe do departamento de proteção civil, Kevin Lawson.

Segundo as autoridades, a barragem não está em perigo de colapso, mas há preocupações quanto à segurança da estrutura.

Desde a descoberta das fissuras, ao dique está a bombar quase 3 mil metros cúbicos de água por segundo para reduzir o volume de água do reservatório e com isso, diminuir a pressão na estrutura.

As equipas, no local, estão a tentar tapar o buraco com sacos de pedras.

in EuroNews - 13 de Fevereiro de 2017

CALIFÓRNIA (EUA) - BARRAGEM DE OROVILLE: Barragem em risco de colapso obriga à retirada de quase 200 mil pessoas




CALIFÓRNIA (EUA) - BARRAGEM DE OROVILLE
Barragem em risco de colapso obriga à retirada de quase 200 mil pessoas
 

Uma fissura na barragem lançou o alerta.

Cerca de 190 mil pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas devido ao risco de colapso da barragem de Oroville, na Califórnia, EUA.

A barragem atingiu a capacidade máxima depois da chuva das últimas semanas, o que levou a que a água tivesse de ser libertada por um descarregador de emergência. Descarregador que tinha uma fissura.

A descoberta da fissura no descarregador de emergência fez com que as autoridades lançassem o alerta. Os avisos para iniciar as evacuações foram emitidos pelas 15h30 (00h30 de Lisboa).

Para evitar o pior, alguma da água foi retirada com a ajuda de helicópteros.

A situação está agora controlada, mas o perigo não desapareceu.

in Jornal i - 13 de Fevereiro de 2017

CALIFÓRNIA (EUA) - BARRAGEM DE OROVILLE: Fissura em barragem na Califórnia obriga a retirar quase 200 mil pessoas









CALIFÓRNIA (EUA) - BARRAGEM DE OROVILLE

Fissura em barragem na Califórnia obriga a retirar quase 200 mil pessoas

Acidente ocorreu numa das mais altas barragens dos Estados Unidos, a cerca de 240 quilómetros a Norte de São Francisco. Houve risco de inundação, habitantes saíram à procura de segurança. Colapso nunca esteve em causa



Cerca de 188 mil pessoas foram retiradas das suas casas em Oroville, na Califórnia, devido à fissura em parte do sistema de descarregamento de água da mais alta barragem dos Estados Unidos, que corria o risco de provocar inundações nas cidades à volta. A fissura ocorreu num descarregador, o que gerou um enorme fluxo de água. 

O aviso de evacuação gerou a "corrida" de milhares de pessoas este domingo, algumas em pânico, noticia a Associated Press, e enormes filas de trânsito de quem estava a tentar escapar a um eventual derrame de água. Foi a primeira vez em 50 anos de existência da barragem que tal aconteceu.

A barragem fica a cerca de 240 quilómetros a Norte de São Francisco, sendo uma das mais largas e mais altas do país. Segundo o Washington Post, que diz que a situação está controlada, nunca houve o risco de colapso da barragem. O WP explica que um dos descarregadores - que são válvulas de segurança que controlam o fluxo de água - se partiu na terça-feira.

A previsão de que um segundo descarregador de emergência iria falhar foi feita na manhã de domingo, com o aviso de que não se tratava de "um furo" na barragem. A barragem continuava em bom estado e a erosão no descarregador não estava a avançar tão rapidamente quanto previsto, disse o Departamento de Reserva de Água. Mas segundo a Reuters a ordem de evacuação ainda se mantinha. 

in PÚBLICO - 13 de Fevereiro de 2017 

TÂMEGA - BARRAGENS: O que terá de inovador a maior barragem portuguesa?







TÂMEGA - BARRAGENS

O que terá de inovador a maior barragem portuguesa?


Em construção no rio Tâmega, o aproveitamento hidroelétrico de Gouvães terá a maior capacidade de produção de qualquer barragem portuguesa, e é a primeira que pode armazenar energia excedentária da produção eólica.

O complexo da Iberdrola na bacia hidrográfica do rio Tâmega, será composto por três barragens: Alto Tâmega, Daivões e Gouvães. A geração de energia elétrica associada a estas instalações terá no total uma capacidade instalada de 1.158 megawatts, sendo capazes de produzir mais de 1.760 GWh anuais, o equivalente a 6% do consumo elétrico em Portugal. Este projeto implica um investimento de 1.500 milhões de euros, bem como a criação de 3.500 postos de trabalho diretos e 10 mil indiretos.
Carla Costa, diretora comercial da Iberdrola, afirma que este projeto “se trata de uma das maiores iniciativas da história de Portugal no setor da energia hidroelétrica, representando mais de 50% do objetivo do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico”.

O projeto encontra-se em fase intermédia. A barragem do Alto Tâmega está ainda na etapa de construção das vias de acesso. Gouvães está mais avançada, já com a caverna e túneis de acesso para a central subterrânea construídos, em adição à ensecadeira e ao canal que a coneta à albufeira de Daivões. O prazo de conclusão do projeto está calculado para 2023.



Infografia que explica como as 3 barragens são interdependentes, trabalhando Daivões com reservatório para Gouvães utilizar os momentos de sobre produção eólica convertendo-a em energia "futura"

O aproveitamento de Daivões terá uma barragem de 78 metros de altura, com uma potência instalada de 114 MW e uma produção de 142 GWh. Além disso, terá um grupo adicional para a vazão ecológica de 4 MW, que acrescentará uma produção de 17 GWh à instalação. Por sua vez, a central do Alto Tâmega terá uma potência de 160 MW, também dividida em dois grupos, com uma altura de barragem de 106,5 m. A produção estimada da instalação é de 139 GWh. 

Dos três, o aproveitamento de Gouvães apresenta o maior potencial. Com uma potência instalada de 880 megawatts, graças às suas quatro turbinas reversíveis de 220 MW, e projetada com uma central subterrânea para maximizar a coluna de água, não só será a barragem com maior potência do complexo do Tâmega, mas de Portugal ( a atual maior potência instalada está no Alto Lindoso, EDP, 630MW) . A parede terá uma altura de 30 metros e sua produção está estimada em 1.468 GWh. O seu potencial, no entanto, está na salvaguarda do sistema elétrico.


Obras no túnel de acesso à central subterrânea 


Porque Gouvães é inovador

Apesar de quase metade da energia produzida em Portugal prover de fontes renováveis, uma parte significativa sobretudo de proveniência eólica, é desperdiçada. A razão é que o timming de produção das renováveis e o timming de consumo podem não ser coincidentes, e quando a produção está excedentária esta tem de ser ou exportada ( o que nem sempre é possível) ou mais frequentemente "queimada" sobre a forma de trabalho inútil utilizando geradores do sistema como motores elétricos para consumir o excedentário. 

A verdade é que as redes elétricas como as conhecemos não têm a capacidade para depender exclusivamente de fontes de energia renováveis. 

Isto prende-se com o facto de não dispormos de formas viáveis e eficientes de armazenamento de energia a larga escala: como o consumo é altamente variável, a produção tem de ser feita em função do mesmo, e em tempo real. O que, apesar de pouco eficiente, não constitui um obstáculo no uso de combustíveis fósseis, que podemos queimar consoante o necessário para responder às variações no consumo. O mesmo não se pode dizer em relação a energias renováveis, pelo que o seu aproveitamento é sempre limitado. 

De momento, a única forma viável de armazenamento de energia a larga escala é através de sistemas de bombagem presentes em alguns aproveitamentos hidroelétricos. Estes consistem na construção de um paredão secundário a jusante da barragem, que acumula a água libertada na turbinação. Em alturas em que a produção excede o consumo, o sistema utiliza o excedente de energia para bombear água de volta para a albufeira superior, onde poderá ser de novo utilizada para gerar energia quando necessário. 

A instalação de bombagem de aproveitamento hidroelétrico de Gouvães consegue isto através de uma ligação com o reservatório de Daivões, bombeando e turbinando água de uma albufeira para a outra consoante necessário. Isto equivale a um armazenamento de energia suficiente para fornecer a zona metropolitana do Porto durante 24 horas. 

Portugal não carece de energias renováveis, e não é aí que está o potencial deste projeto. Podemos cobrir o país de barragens e eólicas norte a sul, mas sem uma rede elétrica apropriada grande parte dessa energia vai continuar a ser desperdiçada, e vamos continuar a queimar enormes quantidades de combustíveis fósseis. A verdadeira mais-valia do complexo do Tâmega está em Gouvães — não nos seus 880 MW de potência instalada, mas na sua contribuição para o aproveitamento das muitas fontes de energia renovável de que já dispomos.

in IT Insight - 13 de Fevereiro de 2017

BARRAGEM DE OROVILLE (EUA - CALIFÓRNIA): Evacuations ordered over concerns at California dam system















BARRAGEM DE OROVILLE (EUA - CALIFÓRNIA)
EVACUATIONS ORDERED OVER CONCERNS AT CALIFORNIA DAM SYSTEM

(CNN) - At least 188,000 people have evacuated from several Northern California counties after damage to a spillway at the Oroville Dam.
The dam, which is the nation's tallest, remains intact. But the emergency spillway, which helps to ensure that the water does not rush over the top of the dam when the levels are high, was eroding Sunday.

The damage prompted a mandatory evacuation for cities and counties near Lake Oroville amid fears it could endanger communities living downstream.
Those orders remain in effect and Butte County Sheriff Kory Honea said he did not know when they would be lifted.
"I'm not going to lift the evacuation order until I have better idea of what that means and what risk that poses," he said in a press conference late Sunday night.

What led up to the Sunday emergency

This winter, heavy rainfall in Northern California has filled Lake Oroville to the verge of overflow. The lake also gets water from the northern Sierra Nevada mountain range which is experiencing one of its wettest seasons. This has triggered concerns over whether the water could overflow the dam and flood nearby communities.



The Oroville Dam provides flood control for the region and is located about 75 miles north of Sacramento.
The dam has two spillways -- the primary and the emergency spillway -- to prevent that from happening. These are channels to leak water out of the lake. And right now, both have major problems.


Last week, the primary spillway was "damaged by erosion," according to the California Department of Water Resources as photos showed a massive hole on the lower part of the structure.


Of the two, the emergency spillway is a last resort. At Oroville Dam, the emergency spillway is only used if water levels reach 901 feet in elevation. It hasn't needed to be used in its 48-year history -- until this weekend. 

Why evacuation order was made

A light flow of water began washing into the emergency spillway Saturday and the volume of water began to increase. Around 3 p.m. local time on Sunday, authorities learned that the dam's emergency spillway was eroding, Honea said.
The erosion of the emergency spillway is dangerous because "when you start to erode the ground, the dirt and everything else starts to roll off the hill," said Kevin Lawson, California Fire incident commander.
"It starts to undermine itself. If that is not addressed, if that's not mitigated properly, essentially what we're looking at, is approximately a 30-foot wall of water," he said.

Evacuation orders on Sunday sternly warned residents that the erosion could result in "large, uncontrolled releases of water from Lake Oroville."
Honea's office used the most urgent of language -- "This is NOT a drill" -- in imploring residents to evacuate ahead of an impending disaster. Residents were told that the emergency "spillway is close to failing." The evacuation order included "all Yuba County on the valley floor" and the city of Marysville, authorities said.
About 35,000 people from Butte County, 65,000 from Yuba County, 76,000 from Yuba City and 12,000 from Marysville City evacuated, according to California Fire.
Stores closed. Shelters opened. Local gas stations were swarmed with cars as residents tried to leave town. Evacuees waited in traffic trying to get out of low-lying areas.
Sean Dennis, who lives 30 miles south of Oroville, spoke to CNN from his car after spending 4.5 hours in bumper-to-bumper traffic.
"It was pretty scary, just because of how fast everything was developing," he said. "Me and my wife managed to throw as much of stuff as we could into garbage bags, whatever we could find. We got both of our cars loaded down pretty well. We're not taking any chances."
Police said that despite rumors, there were no reports of looting.

Watching the damage

After issuing the evacuation orders, authorities noted significant decreases in the water coming over the emergency spillway.
The flow of water on the emergency spillway eventually stopped Sunday night as the Department of Water Resource withdrew more water from the other spillway.
The primary spillway is releasing water at 100,000 cubic feet per second in an effort to reduce the amount of water traveling down the emergency spillway, authorities said. Normal flows down the main spillway are about 55,000 cubic feet per second.
"The goal is to get the lake to drop 50 feet. If we can continue to do that, that brings a little bit of calm to what we're trying to accomplish here," said Cal Fire's Lawson.
So far, there have been no repairs on the emergency spillway, because teams have been unable to reach the damaged area.
Teams will take a look and assess the situation Monday morning, Bill Croyle, the acting Director of Department of Water Resources said.
Authorities will have to act fast as more rain is in the forecast for Wednesday.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

IBERDROLA - BARRAGEM DE GOUVÃES: Iberdrola constrói a maior barragem Portuguesa







IBERDROLA - BARRAGEM DE GOUVÃES

Iberdrola constrói a maior barragem Portuguesa


Em construção no rio Tâmega, o aproveitamento hidroelétrico de Gouvães terá a maior capacidade de produção de qualquer barragem portuguesa, com uma potência instalada de 880 megawatts. Adicionalmente, disporá de uma central de bombagem, de momento o único método viável de armazenamento de energia em larga escala.

O complexo do Tâmega, situado no norte do país, será composto por três barragens: Alto TâmegaDaivões e Gouvães. A geração de energia elétrica associada a estas instalações terá no total uma capacidade instalada de 1.158 megawatts, sendo capazes de produzir mais de 1.760 GWh anuais, o equivalente a 6% do consumo elétrico em Portugal. Este projeto implica um investimento de 1.500 milhões de euros, bem como a criação de 3.500 postos de trabalho diretos e 10 mil indiretos.
Carla Costa, diretora comercial da Iberdrola, afirma que este projeto “se trata de uma das maiores iniciativas da história de Portugal no setor da energia hidroelétrica, representando mais de 50% do objetivo do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico”.
O projeto encontra-se em fase intermédia. A barragem do Alto Tâmega está ainda na etapa de construção das vias de acesso. Gouvães está mais avançada, já com a caverna e túneis de acesso para a central subterrânea construídos, em adição à ensecadeira e ao canal que a coneta à albufeira de Daivões. O prazo de conclusão do projeto está calculado para 2023.

Infografia que ilustra a relação entre as três barragens, atuando Daivões como reservatório para o sistema de bombagem de Gouvães


O aproveitamento de Daivões terá uma barragem de 78 metros de altura, com uma potência instalada de 114 MW e uma produção de 142 GWh. Além disso, terá um grupo adicional para a vazão ecológica de 4 MW, que acrescentará uma produção de 17 GWh à instalação. Por sua vez, a central do Alto Tâmega terá uma potência de 160 MW, também dividida em dois grupos, com uma altura de barragem de 106,5 m. A produção estimada da instalação é de 139 GWh.
Dos três, o aproveitamento de Gouvães apresenta o maior potencial. Com uma potência instalada de 880 megawatts, graças às suas quatro turbinas reversíveis de 220 MW, e projetada com uma central subterrânea para maximizar a coluna de água, não só será a barragem com maior potência do complexo do Tâmega, mas de Portugal ( a atual maior potência instalada está no Alto Lindoso, EDP, 630MW) . A parede terá uma altura de 30 metros e sua produção está estimada em 1.468 GWh. O seu potencial, no entanto, está na salvaguarda do sistema elétrico.

Obras no túnel de acesso à central subterrânea de Gouvães

Apesar de quase metade da energia produzida em Portugal prover de fontes renováveis, apenas parte é aproveitada, e o seu impacto no consumo de combustíveis fósseis está longe de ser substancial. A verdade é que as redes elétricas como as conhecemos não têm a capacidade para depender de fontes de energia renováveis, limitando seriamente as suas mais-valias.
Isto prende-se com o facto de não dispormos de formas viáveis e eficientes de armazenamento de energia a larga escala: como o consumo é altamente variável, a produção tem de ser feita em função do mesmo, e em tempo real. O que, apesar de pouco eficiente, não constitui um obstáculo no uso de combustíveis fósseis, que podemos queimar consoante o necessário para responder às variações no consumo. O mesmo não se pode dizer em relação a energias renováveis, pelo que o seu aproveitamento é sempre limitado. 
De momento, a única forma viável de armazenamento de energia a larga escala é através de sistemas de bombagem presentes em alguns aproveitamentos hidroelétricos. Estes consistem na construção de um paredão secundário a jusante da barragem, que acumula a água libertada na turbinação. Em alturas de sobreprodução eólica, o sistema utiliza o excedente de energia para bombear água de volta para a albufeira superior, onde poderá ser de novo utilizada para gerar energia quando necessário.
A instalação de bombagem de aproveitamento hidroelétrico de Gouvães consegue isto através de uma ligação com o reservatório de Daivões, bombeando e turbinando água de uma albufeira para a outra consoante necessário. Isto equivale a um armazenamento de energia suficiente para fornecer a zona metropolitana do Porto durante 24 horas.
Portugal não carece de energias renováveis, e não é aí que está o potencial deste projeto. Podemos cobrir o país de barragens e eólicas norte a sul, mas sem uma rede elétrica apropriada grande parte dessa energia vai continuar a ser desperdiçada, e vamos continuar a queimar enormes quantidades de combustíveis fósseis. A verdadeira mais-valia do complexo do Tâmega está em Gouvães—não nos seus 880 MW de potência instalada, mas na sua contribuição para o aproveitamento das muitas fontes de energia renovável de que já dispomos.
in Smartplanet - 12 de Fevereiro de 2017