Os Vendedores de Promessas
© zwigmar
Por razões de compromisso e logística, não assisti ao debate da passada quinta-feira, que não terá sido outra coisa que não mais uma sessão de deformação sobre o complexo de Barragens do Alto Tâmega, desta vez a cargo da Iberdrola. De outro modo, a "esperteza saloia" da organização ainda não quis perceber que não há informação se não houver contraditório em cima do palanque.
Pois assim não admira, como soube de fonte segura, somado da experiência que tive com os vendedores de banha de cobra da EDP, que nem com os grunhidos de Paulo Gonzo enganam um consumidor atento, o peixe também ele bem vendido pelo mercador anafado do Pina Moura, o derradeiro peixe graúdo do coorporatburo português, das camas que a carreira política faz e grão-embaixador dos seus próprios interesses. O odre genial, provavelmente em desgraça tão mau ou pior ministro que Pinho, lá se desbragou em largar umas barbaridades como a da "água, a energia renovável por excelência". Não falou de hidrogénio, certamente. Para tycoon articulado de uma empresa de Energia, e com meio mundo de olho no Sol e na auto-suficiência, Pina Moura demonstra que tem o raciocínio de quem lhe vira demasiado moleirinha.
Pior é que no meio de toda a lata, o público mais distraído e fiel abnegado esquece-se, por momentos, de todo o rol de falsas promessas, do problema do Torrão, da falsa ideia de desenvolvimento local trazido pelas grandes represas, da tragédia da poluição do Tâmega, dos km2 solos aráveis em risco de serem irremediavelmente alagados, das bombas de metano (20 vezes com mais efeitos de estufa que o CO2) que são as barragens, das alterações microclimáticas que vão afectar desgraçadamente o cultivo do vinho verde, quase todo ele virado aquele Rio. Isto, além da bestialidade que é tornar todo um leito de rio num enorme lago, sacrificando para sempre valores patrimoniais, culturais e ambientais - em tudo igual ao crime que se quer cometer no Tua. A esta gente, não há documentário, não há livro, não há evidência, não há História que lhes mude simplesmente a grosseria. O dinheiro e o imediatismo eleitoral fala mais alto que o bom-senso.
Como habitante da Região de Basto, Cabeceiras e Arco de Baúlhe, irrita-me o entorpecimento generalizado perante este abuso arrogante, intelectualmente desonesto e humilhante muitas vezes. A filosofia da EDP e Iberdrola cruzou agora na mestria retórica de Joaquim Barreto, autarca cabeceirense e líder da distrital socialista de Braga. Sua inteligência-mor aliás, não evitou, no seu estilo fanfarão e altaneiro, de ridicularizar os movimentos do “Contra” e outras pessoas que assim se dizem só porque, segundo o querido líder (João Gonçalves que me perdoe o plágio), ”leram uns panfletos”. O exímio de defensor dos “interesses da maioria” – fraco democrata só pela infeliz declaração – que nunca quis ouvir as outras partes na questão, limita-se, aparentemente, a sorver sem filtro tudo o que Pina Moura, Sócrates, socratistas e Mexias lhe introduzem na entrada USB. E razão para quê duvidar, se daquelas mentes vem toda a sabedoria e verdade do mundo?
Vítor Pimenta, in Avenida Central - 30 de Junho de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
Os Vendedores de Promessas
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
12:12
Sem comentários:
Etiquetas:
EDP / PNBEPH - opinião VP
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Assembleia da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM-TS) - Moção pelo rio Tâmega
Moção pelo rio Tâmega na Assembleia da CIM Tâmega e Sousa
«PELO DIREITO À VIDA NO VALE DO TÂMEGA! PELO TÂMEGA LIVRE DA PRESSÃO DAS BARRAGENS!»
Registo da intervenção de José Emanuel Queirós (Amarante) na apresentação da Moção «Pelo direito à vida no Vale do Tâmega! Pelo Tâmega livre da pressão das barragens!», durante a terceira sessão da Assembleia da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM-TS), ocorrida em Junho (29) de 2009 na cidade de Penafiel.
José Emanuel Queirós, in Assembleia da CIM-TS (Penafiel) - 29 de Junho de 2009
«PELO DIREITO À VIDA NO VALE DO TÂMEGA! PELO TÂMEGA LIVRE DA PRESSÃO DAS BARRAGENS!»
«Moção» na Assembleia da CIM-TS (Penafiel) - 29 de Junho de 2009
Registo da intervenção de José Emanuel Queirós (Amarante) na apresentação da Moção «Pelo direito à vida no Vale do Tâmega! Pelo Tâmega livre da pressão das barragens!», durante a terceira sessão da Assembleia da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM-TS), ocorrida em Junho (29) de 2009 na cidade de Penafiel.
José Emanuel Queirós, in Assembleia da CIM-TS (Penafiel) - 29 de Junho de 2009
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
15:52
Sem comentários:
Etiquetas:
PNBEPH - moção na CIM-TS
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
PNBEPH - BARRAGEM DE FRIDÃO: Barragem sempre na baila
PNBEPH - BARRAGEM DE FRIDÃO
BARRAGEM SEMPRE NA BAILA
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
16:28
Sem comentários:
Etiquetas:
PNBEPH - Barragem de Fridão
quinta-feira, 18 de junho de 2009
PNBEPH - EDP: Debate na TSF sobre a Barragem de Fridão
PNBEPH - EDP
Debate na TSF sobre a Barragem de Fridão
in O Jornal de Amarante, N.º 1517, Ano 29 (p. 3) - 18 de Junho de 2009
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
23:44
Sem comentários:
Etiquetas:
EDP / PNBEPH - Barragem de Fridão
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Ambiente: Estudo científico revela que a água do Alqueva é tóxica
Ambiente
Estudo científico revela que a água do Alqueva é tóxica
Aveiro, 17 Jun (Lusa) -- A água do Alqueva está contaminada por insecticidas e pesticidas, cuja concentração pode perigar a saúde humana e ultrapassa os limites europeus, revela um estudo de um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro.
De acordo com o estudo científico a que a Lusa teve acesso, foi detectada "a presença de níveis perigosos de insecticidas no Rio Guadiana e que podem representar perigo para a saúde humana".
O estudo foi levado a cabo por investigadores do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) e do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, em colaboração com outros colegas portugueses, e destinava-se a determinar os efeitos sobre organismos aquáticos de pesticidas presentes na água do Rio Guadiana.
in Notícias Sapo - Lusa -17 de Junho de 2009
Estudo científico revela que a água do Alqueva é tóxica
Aveiro, 17 Jun (Lusa) -- A água do Alqueva está contaminada por insecticidas e pesticidas, cuja concentração pode perigar a saúde humana e ultrapassa os limites europeus, revela um estudo de um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro.
De acordo com o estudo científico a que a Lusa teve acesso, foi detectada "a presença de níveis perigosos de insecticidas no Rio Guadiana e que podem representar perigo para a saúde humana".
O estudo foi levado a cabo por investigadores do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) e do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, em colaboração com outros colegas portugueses, e destinava-se a determinar os efeitos sobre organismos aquáticos de pesticidas presentes na água do Rio Guadiana.
in Notícias Sapo - Lusa -17 de Junho de 2009
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
18:57
Sem comentários:
Etiquetas:
Barragem de Alqueva - Água tóxica
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Manifestação da Quercus na barragem de Belver (Abrantes)
Contra o Programa Nacional de Barragens e a campanha publicitária da EDP
Manifestação da Quercus na barragem de Belver
Manifestação da Quercus na barragem de Belver
A Quercus manifestou-se no dia 13 de Junho, sábado, contra o Programa Nacional de Barragens e a campanha publicitária da EDP, com uma acção na Barragem de Belver, Abrantes.
A acção, com início às 8.00 horas, constou de uma ocupação pacífica da referida barragem, com afixação de faixas alusivas à temática e descida do paredão em rapel por activistas com mensagens de protesto.
Poderá visualizar a partir daqui a cobertura da acção feita pelos três canais televisivos portugueses.
A acção, com início às 8.00 horas, constou de uma ocupação pacífica da referida barragem, com afixação de faixas alusivas à temática e descida do paredão em rapel por activistas com mensagens de protesto.
Poderá visualizar a partir daqui a cobertura da acção feita pelos três canais televisivos portugueses.
RTP
SIC
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
18:56
Sem comentários:
Etiquetas:
PNBEPH - Quercus - notícia
domingo, 14 de junho de 2009
Quercus contra o Programa Nacional de Barragens e a campanha publicitária da EDP
Aplauso
«A Quercus manifestou-se ontem contra o Plano Nacional de Barragens e a campanha publicitária da EDP.
O protesto pacífico levou os ambientalistas a fechar o paredão da barragem de Belver, em Mação.
"Pretende-se chamar a atenção para os enormes impactes ambientais negativos que decorrerão do avanço do Programa Nacional de Barragens, aprovado pelo Governo", explicou a Quercus em comunicado.
A organização assegura que o mesmo "colocará em perigo diversos valores naturais".» [Correio da Manhã]
Vítor Pimenta, in O Mal Maior - 14 de Junho de 2009
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
18:53
Sem comentários:
Etiquetas:
PNBEPH - Opinião VP
Não à Barragem de Fridão!
Não à Barragem de Fridão!
Já tive a oportunidade de chamar a atenção para o escândalo que é a construção da Barragem do Tua, que vai destruir um vale único e uma das mais belas linhas férreas do mundo.
No dia em que a TSF, no seu «Terra a Terra», dedica mais uma emissão a branquear a acção e a hipocrisia da EDP na destruição do património ambiental português, é hora de dar voz a mais uma luta, neste caso a da população de Amarante contra a Barragem de Fridão.
Por toda a cidade, pude confirmá-lo pessoalmente, abundam as referências à Barragem e aos apelos à continuidade da luta.
Com a construção da Barragem de Fridão, projectada para o limite das freguesias de Fridão e Codeçoso, a 6 km de Amarante, é a existência da própria cidade que está em causa. Planeada para atingir 110 metros de altura, irá interceptar o leito do Tâmega, desviar o leito do rio Olo e pôr em causa, de forma irreversível, o caudal ecológico do Tâmega em período de estiagem.
Irá pôr em causa, ainda, a integridade e eficiência do sistema de abastecimento público de águas, em consequência da libertação das águas quimicamente alteradas depois de acumuladas na albufeira.
Recursos endógenos únicos serão transformados num somatório de albufeiras articuladas entre si em cascata de águas mortas. O vale do rio Tâmega será definitivamente perdido para as albufeiras.
Amarante é o resultado único do percurso do rio Tâmega. Actualmente, já tem a jusante a Barragem do Torrão – Rio de Moinhos (Marco – Penafiel), e agora passará a ter a montante a Barragem de Fridão.
Ou seja, ficará completamente à mercê da imprevisibilidade geodinâmica – «uma guilhotina colectiva suspensa sobre Amarante, exposta à imprevisibilidade comportamental da geodinâmica interna geradora de algum fenómeno ocasional de causas naturais, considerado à priori de ocorrência impossível ou de considerada escassa probabilidade estatística.»
Enquanto isso, a EDP evita a discussão pública e monta gigantescas campanhas publicitárias. Como se a cidade de Amarante não existisse e como se tudo fosse apenas radicalismos ambientalistas. Deve ser essa a imagem a transmitir pelo «Terra a Terra» de hoje: só maravilhas!
r, in Aventar - 14 de Junho de 2009
Já tive a oportunidade de chamar a atenção para o escândalo que é a construção da Barragem do Tua, que vai destruir um vale único e uma das mais belas linhas férreas do mundo.
No dia em que a TSF, no seu «Terra a Terra», dedica mais uma emissão a branquear a acção e a hipocrisia da EDP na destruição do património ambiental português, é hora de dar voz a mais uma luta, neste caso a da população de Amarante contra a Barragem de Fridão.
Por toda a cidade, pude confirmá-lo pessoalmente, abundam as referências à Barragem e aos apelos à continuidade da luta.
Com a construção da Barragem de Fridão, projectada para o limite das freguesias de Fridão e Codeçoso, a 6 km de Amarante, é a existência da própria cidade que está em causa. Planeada para atingir 110 metros de altura, irá interceptar o leito do Tâmega, desviar o leito do rio Olo e pôr em causa, de forma irreversível, o caudal ecológico do Tâmega em período de estiagem.
Irá pôr em causa, ainda, a integridade e eficiência do sistema de abastecimento público de águas, em consequência da libertação das águas quimicamente alteradas depois de acumuladas na albufeira.
Recursos endógenos únicos serão transformados num somatório de albufeiras articuladas entre si em cascata de águas mortas. O vale do rio Tâmega será definitivamente perdido para as albufeiras.
Amarante é o resultado único do percurso do rio Tâmega. Actualmente, já tem a jusante a Barragem do Torrão – Rio de Moinhos (Marco – Penafiel), e agora passará a ter a montante a Barragem de Fridão.
Ou seja, ficará completamente à mercê da imprevisibilidade geodinâmica – «uma guilhotina colectiva suspensa sobre Amarante, exposta à imprevisibilidade comportamental da geodinâmica interna geradora de algum fenómeno ocasional de causas naturais, considerado à priori de ocorrência impossível ou de considerada escassa probabilidade estatística.»
Enquanto isso, a EDP evita a discussão pública e monta gigantescas campanhas publicitárias. Como se a cidade de Amarante não existisse e como se tudo fosse apenas radicalismos ambientalistas. Deve ser essa a imagem a transmitir pelo «Terra a Terra» de hoje: só maravilhas!
r, in Aventar - 14 de Junho de 2009
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
18:44
Sem comentários:
Etiquetas:
PNBEPH - Barragem de Fridão
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Barragens - Governo chinês suspende construção de duas barragens
Barragens no rio Yangtzé
Governo chinês suspende construção de duas barragens
Foto: Sean Yong/Reuters
O Ministério da Protecção Ambiental chinês anunciou que suspendeu o projecto de construção de duas barragens no Yangtzé, o maior rio da China, em Yunnan, porque não têm as autorizações ambientais necessárias e porque terão um "impacto ecológico muito grande".
.
in Públicoecosfera - 12 de Junho de 2009
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
15:30
Sem comentários:
Etiquetas:
Barragens - China
terça-feira, 9 de junho de 2009
A campanha da EDP sobre barragens: «a mais hipócrita das ofensivas de propaganda do tempo recente»
Momentos felizes e ilusões
(...)
2) A campanha de «informação» da EDP sobre barragens e sobre a conservação da natureza é um primor de profissionalismo e eficácia. Revela também que sobejam para aqueles lados os recursos financeiros que a crise nega ao comum das empresas. E apresenta aquela que deve ser já a mais hipócrita das ofensivas de propaganda do tempo recente.
Antecipando-se à contestação certa, a EDP quase nos convence que as barragens que construirá — por exemplo o Baixo Sabor, entre outras — são indispensáveis à fauna e flora daqueles locais. Mas a Natureza, ali, não sabe nadar. As espécies que se podem contemplar nos anúncios da EDP, voando felizes, serão aquelas mais afectadas pela construção das barragens.
As paisagens que constam nos painéis e anúncios de página… desaparecerão para todo o sempre. A campanha de informação… desinforma, vende ilusões, pura realidade virtual.
Para defender a construção de barragens, usem-se outros argumentos, que os haverá talvez. Mas não nos encham os olhos com miragens, nem usem milhões para vender uma bem urdida ilusão, uma milionária mentira!
Bernardino Guimarães
(...)
2) A campanha de «informação» da EDP sobre barragens e sobre a conservação da natureza é um primor de profissionalismo e eficácia. Revela também que sobejam para aqueles lados os recursos financeiros que a crise nega ao comum das empresas. E apresenta aquela que deve ser já a mais hipócrita das ofensivas de propaganda do tempo recente.
Antecipando-se à contestação certa, a EDP quase nos convence que as barragens que construirá — por exemplo o Baixo Sabor, entre outras — são indispensáveis à fauna e flora daqueles locais. Mas a Natureza, ali, não sabe nadar. As espécies que se podem contemplar nos anúncios da EDP, voando felizes, serão aquelas mais afectadas pela construção das barragens.
As paisagens que constam nos painéis e anúncios de página… desaparecerão para todo o sempre. A campanha de informação… desinforma, vende ilusões, pura realidade virtual.
Para defender a construção de barragens, usem-se outros argumentos, que os haverá talvez. Mas não nos encham os olhos com miragens, nem usem milhões para vender uma bem urdida ilusão, uma milionária mentira!
Bernardino Guimarães
Foto de Raízes.e.Asas
(Publicado no JN hoje, 9/5/09)
(Publicado no JN hoje, 9/5/09)
.
Bernardino Guimarães, in Peregrino - 9 de Junho de 2009
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
18:53
Sem comentários:
Etiquetas:
EDP / PNBEPH - opinião
segunda-feira, 8 de junho de 2009
"Chegou o momento de travar a criminosa sanha barragista": O Voto Inteligente
O Voto Inteligente
"(...) primeiro ministro cerrou os dentes e tocou a reunir o governo. Duvido que surta grande efeito.
Espero até que o dito des-governo comece a ruir em breve. Para já, há que travar a fundo a sua alarve subserviência diante dos agarrados à mama dos grandes investimentos (Mota-Engil, Teixeira Duarte, Grupo BES, Soares da Costa, Grupo Lena e quejandos).
Chegou o momento de despachar o inenarrável fumador de cachimbo Mário Lino para qualquer lugarejo perdido do Atlas.
Chegou o momento de travar o bacoco líder da EDP, António Mexia, da sua criminosa sanha barragista." (...)
António Cerveira Pinto, in O António Maria - 8 de Junho de 2009
"(...) primeiro ministro cerrou os dentes e tocou a reunir o governo. Duvido que surta grande efeito.
Espero até que o dito des-governo comece a ruir em breve. Para já, há que travar a fundo a sua alarve subserviência diante dos agarrados à mama dos grandes investimentos (Mota-Engil, Teixeira Duarte, Grupo BES, Soares da Costa, Grupo Lena e quejandos).
Chegou o momento de despachar o inenarrável fumador de cachimbo Mário Lino para qualquer lugarejo perdido do Atlas.
Chegou o momento de travar o bacoco líder da EDP, António Mexia, da sua criminosa sanha barragista." (...)
António Cerveira Pinto, in O António Maria - 8 de Junho de 2009
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
15:05
Sem comentários:
Etiquetas:
EDP / PNBEPH - opinião ACP
Presidente da Câmara de Montalegre: Como da Noite para o Dia
Como da Noite para o Dia
© BMarques
Depois do Presidente da Câmara de Montalegre ter sido convidado a um debate em Mondim de Basto sobre a Barragem de Fridão, onde não se frenou em envenar as atenções com o aceno das contrapartidas das Eléctricas, eis que de repente se lhe deu o curto-circuito.
O temporal, que arrasou a Feira de Fumeiro, deixou-lhe os enchidos dependurados às escuras mas abriu-lhe os olhos para o facto de que a EDP, com 5 Barragens naquele concelho do Barroso, presta maus serviços e limitou-se, todos estes anos, a sugar-lhe a energia pelas turbinas.
Pior, porque foi graças ao sacrifício de hectares de terreno cultivável de onde Montalegre arranca os sabores da carne que vende. «BASTA!» diz o agora alumiado Eng.º Fernando Rodrigues, "A EDP vive à custa dos municípios pobres como o de Montalegre. Aqui, nas cinco barragens do concelho pode produzir cerca de 100 milhões de euros de energia por ano, mas a justa participação do município na riqueza produzida, como elementar princípio de solidariedade, mas de justiça, resume-se a uns miseráveis 65 mil euros por ano, com culpas para o governo que não faz justiça, e permite assim aquilo que se pode classificar de enriquecimento ilícito por parte da EDP".
E pronto, fica isto à atenção de outros doutores e engenheiros...
Vítor Pimenta, in O Mal Maior e avenidacentral - 8 de Junho de 2009
© BMarques
Depois do Presidente da Câmara de Montalegre ter sido convidado a um debate em Mondim de Basto sobre a Barragem de Fridão, onde não se frenou em envenar as atenções com o aceno das contrapartidas das Eléctricas, eis que de repente se lhe deu o curto-circuito.
O temporal, que arrasou a Feira de Fumeiro, deixou-lhe os enchidos dependurados às escuras mas abriu-lhe os olhos para o facto de que a EDP, com 5 Barragens naquele concelho do Barroso, presta maus serviços e limitou-se, todos estes anos, a sugar-lhe a energia pelas turbinas.
Pior, porque foi graças ao sacrifício de hectares de terreno cultivável de onde Montalegre arranca os sabores da carne que vende. «BASTA!» diz o agora alumiado Eng.º Fernando Rodrigues, "A EDP vive à custa dos municípios pobres como o de Montalegre. Aqui, nas cinco barragens do concelho pode produzir cerca de 100 milhões de euros de energia por ano, mas a justa participação do município na riqueza produzida, como elementar princípio de solidariedade, mas de justiça, resume-se a uns miseráveis 65 mil euros por ano, com culpas para o governo que não faz justiça, e permite assim aquilo que se pode classificar de enriquecimento ilícito por parte da EDP".
E pronto, fica isto à atenção de outros doutores e engenheiros...
Vítor Pimenta, in O Mal Maior e avenidacentral - 8 de Junho de 2009
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
14:58
Sem comentários:
Etiquetas:
EDP / PNBEPH - opinião VP
sexta-feira, 5 de junho de 2009
5 de Junho (2009) - Dia Mundial do Meio Ambiente
5 DE JUNHO (2009)
DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
23:55
Sem comentários:
terça-feira, 2 de junho de 2009
RIOS DA NOSSA VIDA: TÂMEGA VERSUS BARRAGENS
RIOS DA NOSSA VIDA: TÂMEGA VERSUS BARRAGENS (SEM VÍRGULAS)
Ao que se julga tudo começou no mar. No início tudo era água e do seu seio emergiu vida. E de tal modo que em cada 100kgs de massa humana pelo menos 60 são peso de água. A partir de então tudo se foi processando a um ritmo para lá do humano paulatina e sabiamente ao longo de milhões e milhões de anos até que chegámos à Mesopotâmia estávamos no VI milénio a.c.
Numa faixa de terra entre os rios Tigre e o Eufrates (é também este o significado da palavra “Mesopotâmia” Entre-os-Rios), lembraram-se um belo dia de armazenar para anos de menos fartura agrícola o excedente da produção. Assim quando as colheitas fossem menos boas haveria para trocar ou melhor “vender”.
Estava dado o primeiro passo para o surgimento da moderna economia tal como a conhecemos hoje. Certamente menos sofisticada infinitamente mais transparente e justa que a dos nossos dias mas nos princípios fundamentais era a mesma.Com o decorrer dos tempos a troca directa de produtos deu lugar à moeda. Estava inventado o dinheiro…
Nasceram e morreram civilizações e os rios lá continuaram na sua tarefa paciente de moldar…. Terras pedras e gentes.
Há estudos a provarem que muitos homens e mulheres que em alguma altura das suas vidas tiveram um rio por perto são mais propensos a grandes coisas ou coisas grandes. Amarante por exemplo uma pequenina aldeia-cidade: Teixeira de Pascoaes Amadeo de Souza-Cardoso António Carneiro Acácio Lino António Cândido o próprio S. Gonçalo Agostina Bessa-Luís Alexandre Pinheiro Torres Eduardo Pinto Ricardo Carvalho Nuno Gomes António Pinto vários campeões mundiais na área da canoagem Ana Moura e perdoem-me os de quem não me consegui recordar. Todas estas personalidades… será ao Tâmega e aos seus nevoeiros que ficaram a dever parte do seu sucesso? Talvez sim talvez não…
Viver junto aos rios nem sempre foi seguro já que por lá abundavam os animais ferozes e outros perigos que espreitavam por detrás dos densos arvoredos. Por isso muitos foram os povos que em tempos recuados preferiram habitar os pontos mais altos das regiões numa clara atitude de auto-defesa.
Mas os rios cujas águas corriam lá em baixo ao longe não paravam de acicatar a curiosidade dos nossos antepassados: fosse porque engrossassem repentinamente os seus caudais umas vezes tornando-se ruidosos e agressivos arrastando consigo tudo o que se lhes opusesse: fosse porque outras vezes deslizassem pachorrentos transformados em imensos espelhos de água reflectindo o Sol e a Lua divindades por todos adoradas e temidas emprestando-lhes também a eles rios vida e misticismo próprios.
Quando os materiais utilizados no fabrico de armas se tornaram mais resistentes maneáveis e eficazes aqueles homens movidos pelo espírito de descoberta não levaram muito tempo a descer dos seus abrigos das alturas os “crastos” acabando por se fixar perto das margens num dia-a-dia bem mais generoso: havia caça materiais para a construção de abrigos conheceram os frutos descobriram a agricultura aprenderam a pesca construíram jangadas e depois barcos. Não mais pararam de subir e descer os vários cursos de água descobrindo trocando e misturando-se.
Não foi diferente com o rio Tâmega. Também ele foi idolatrado como um deus em determinadas épocas da sua existência. É sobre ele que quero escrever… para memória futura… agora que o vão amordaçar com a construção de quatro barragens.
Nasce na Serra de S. Mamede em Espanha correndo desde aí até ao Douro onde desagua em Entre-os-Rios numa extensão de cerca de cento e cinquenta quilómetros cento e trinta dos quais em território luso.
Não é um rio qualquer o Tâmega. De águas bravas rebelde e caprichoso corre por entre gargantas apertadas e encostas abruptas inacessível em muitos pontos do seu percurso. Mas quando se espraia como que a recuperar o fôlego faz a delícia de naturalistas pescadores amantes de desportos aquáticos campistas namorados e outros românticos pensadores.
Quem por aí se deixou envolver por ele não mais o esqueceu não mais o esquecerá.
Os reencontros sempre estarão carregados de emoções e recordações: o primeiro beijo os banhos retemperantes os momentos de meditação os silêncios os pássaros aquele barbo enorme os mabecos os javalis as rãs as noites mágicas da enguia a lua e as fogueiras que crepitavam até ao amanhecer.
Um dia tudo isto não será mais.
Restará apenas a memória de um passado submerso mas vivo. É a força dos Atlantes…
Jacinto Magalhães, in Amarante Jornal - 02 de Junho de 2009
Ao que se julga tudo começou no mar. No início tudo era água e do seu seio emergiu vida. E de tal modo que em cada 100kgs de massa humana pelo menos 60 são peso de água. A partir de então tudo se foi processando a um ritmo para lá do humano paulatina e sabiamente ao longo de milhões e milhões de anos até que chegámos à Mesopotâmia estávamos no VI milénio a.c.
Numa faixa de terra entre os rios Tigre e o Eufrates (é também este o significado da palavra “Mesopotâmia” Entre-os-Rios), lembraram-se um belo dia de armazenar para anos de menos fartura agrícola o excedente da produção. Assim quando as colheitas fossem menos boas haveria para trocar ou melhor “vender”.
Estava dado o primeiro passo para o surgimento da moderna economia tal como a conhecemos hoje. Certamente menos sofisticada infinitamente mais transparente e justa que a dos nossos dias mas nos princípios fundamentais era a mesma.Com o decorrer dos tempos a troca directa de produtos deu lugar à moeda. Estava inventado o dinheiro…
Nasceram e morreram civilizações e os rios lá continuaram na sua tarefa paciente de moldar…. Terras pedras e gentes.
Há estudos a provarem que muitos homens e mulheres que em alguma altura das suas vidas tiveram um rio por perto são mais propensos a grandes coisas ou coisas grandes. Amarante por exemplo uma pequenina aldeia-cidade: Teixeira de Pascoaes Amadeo de Souza-Cardoso António Carneiro Acácio Lino António Cândido o próprio S. Gonçalo Agostina Bessa-Luís Alexandre Pinheiro Torres Eduardo Pinto Ricardo Carvalho Nuno Gomes António Pinto vários campeões mundiais na área da canoagem Ana Moura e perdoem-me os de quem não me consegui recordar. Todas estas personalidades… será ao Tâmega e aos seus nevoeiros que ficaram a dever parte do seu sucesso? Talvez sim talvez não…
Viver junto aos rios nem sempre foi seguro já que por lá abundavam os animais ferozes e outros perigos que espreitavam por detrás dos densos arvoredos. Por isso muitos foram os povos que em tempos recuados preferiram habitar os pontos mais altos das regiões numa clara atitude de auto-defesa.
Mas os rios cujas águas corriam lá em baixo ao longe não paravam de acicatar a curiosidade dos nossos antepassados: fosse porque engrossassem repentinamente os seus caudais umas vezes tornando-se ruidosos e agressivos arrastando consigo tudo o que se lhes opusesse: fosse porque outras vezes deslizassem pachorrentos transformados em imensos espelhos de água reflectindo o Sol e a Lua divindades por todos adoradas e temidas emprestando-lhes também a eles rios vida e misticismo próprios.
Quando os materiais utilizados no fabrico de armas se tornaram mais resistentes maneáveis e eficazes aqueles homens movidos pelo espírito de descoberta não levaram muito tempo a descer dos seus abrigos das alturas os “crastos” acabando por se fixar perto das margens num dia-a-dia bem mais generoso: havia caça materiais para a construção de abrigos conheceram os frutos descobriram a agricultura aprenderam a pesca construíram jangadas e depois barcos. Não mais pararam de subir e descer os vários cursos de água descobrindo trocando e misturando-se.
Não foi diferente com o rio Tâmega. Também ele foi idolatrado como um deus em determinadas épocas da sua existência. É sobre ele que quero escrever… para memória futura… agora que o vão amordaçar com a construção de quatro barragens.
Nasce na Serra de S. Mamede em Espanha correndo desde aí até ao Douro onde desagua em Entre-os-Rios numa extensão de cerca de cento e cinquenta quilómetros cento e trinta dos quais em território luso.
Não é um rio qualquer o Tâmega. De águas bravas rebelde e caprichoso corre por entre gargantas apertadas e encostas abruptas inacessível em muitos pontos do seu percurso. Mas quando se espraia como que a recuperar o fôlego faz a delícia de naturalistas pescadores amantes de desportos aquáticos campistas namorados e outros românticos pensadores.
Quem por aí se deixou envolver por ele não mais o esqueceu não mais o esquecerá.
Os reencontros sempre estarão carregados de emoções e recordações: o primeiro beijo os banhos retemperantes os momentos de meditação os silêncios os pássaros aquele barbo enorme os mabecos os javalis as rãs as noites mágicas da enguia a lua e as fogueiras que crepitavam até ao amanhecer.
Um dia tudo isto não será mais.
Restará apenas a memória de um passado submerso mas vivo. É a força dos Atlantes…
Jacinto Magalhães, in Amarante Jornal - 02 de Junho de 2009
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
12:07
Sem comentários:
Etiquetas:
Rio Tâmega - opinião
PNBEPH - Rio Tâmega: Candidatos do PCTP/MRPP dizem «Não à Barragem de Fridão!»
PNBEPH - Rio Tâmega
Candidatos do PCTP/MRPP dizem «Não à Barragem de Fridão!»
Orlando Alves e Alfredo Gonçalves (PCTP/MRPP), in Vermelha Estrela - 2 de Junho de 2009
Publicada por
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
à(s)
02:13
Sem comentários:
Etiquetas:
PNBEPH - Barragem de Fridão - PCTP/MRPP
Subscrever:
Mensagens (Atom)