Valdemar Pinheiro Coelho de Abreu - UM HOMEM LIVRE
Na noite de 25 para 26 de Abril, aos 70 anos, calou-se, definitivamente, a voz indomável (e indomada) do Valdemar de Abreu, um homem de causas, sempre igual a si próprio, que repudiava o seguidismo e o enfeudamento intelectual, que nunca aceitou dono ou bebeu pela concha da mão de quem quer que fosse, e cuja independência lhe granjeou não poucas vezes, o sarcasmo dos pontífices e senhores das verdades supremas, que lhe inspiravam uma soberana indiferença.
Generoso e devotado, como poucos, à terra que o viu nascer, a sua autoridade moral e exemplo, no terreno, constituíam uma mais valia no Movimento Cidadania para o Desenvolvimento do Tâmega, de que foi co-fundador, e, nessa qualidade, subscritor e apóstolo do Manifesto Antibarragem.
Com o seu desaparecimento Amarante perde um democrata, um cidadão empenhado, interventivo e livre, o que vai escasseando nestes tempos de múltiplas crises, antes do mais, de valores.
AF - 27 de Abril de 2009
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (Amarante)
segunda-feira, 27 de abril de 2009
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