quinta-feira, 24 de julho de 2008

PNBEPH - Barragem de Almourol: Instituto da Água congelou construção de barragem no Tejo na zona de Constância





Autarcas e técnicos duvidam que o equipamento venha alguma vez a ser concretizado
Instituto da Água congelou construção de barragem no Tejo na zona de Constância


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Redução da cota de 31 para 24 metros torna inviável economicamente a produção de energia eléctrica.




O Instituto da Água (INAG) congelou o processo que deveria levar à construção da Barragem do Almourol, no rio Tejo, entre Constância e Abrantes. A redução da cota da albufeira de 31 para 24 metros tornou o projecto menos apetecível a potenciais investidores e é provável que pelos menos nos anos mais próximos o assunto não saia da gaveta. Sinal disso mesmo é o facto de a barragem de Almourol ter sido retirada do pacote que envolve a construção das barragens de Fridão e Alvito, submetido a concurso público e cujas propostas foram abertas na passada semana. A EDP é a empresa melhor colocada para receber a adjudicação, mas abdicou de construir a de Almourol, cuja rentabilidade nos moldes previstos é muito duvidosa.

O processo da Barragem de Almourol nasceu torto e nunca se endireitou. Inicialmente prevista para as proximidades do castelo de Almourol, a jusante de Constância (como ainda hoje se encontra mencionado na informação mais detalhada sobre o projecto no site do INAG), depressa subiu uns cinco quilómetros rio acima, para evitar que a sua albufeira inundasse a zona baixa da vila.

Entretanto novos contratempos se anunciaram. A cota 31, inicialmente prevista, deixaria submersos os investimentos feitos na zona ribeirinha de Abrantes, onde o município investiu alguns milhões de euros. Deixaria ainda debaixo de água infraestruturas como redes de saneamento básico e estrada, bem como férteis campos de cultivo. Custos sociais e económicos que o INAG não quis assumir, tendo recuado a cota de 31 metros para 24. 
As infraestruturas ficaram assim a salvo, mas colocou-se em risco o interesse económico do projecto, que não conseguiu atrair investidores.

Mário Samora, o engenheiro técnico responsável pela concepção da Barragem de Almourol nos anos oitenta, diz que o lançamento deste concurso "foi um erro de casting", classificando o Plano Nacional de Barragens (PNB) como "uma iniciativa atamancada e com projectos feitos à pressa". "O Plano Nacional de Barragens foi mal feito e o facto do Governo ter lançado inicialmente o concurso para a Barragem de Almourol à cota 31 e depois terem emendado para a cota 24 é a prova disso mesmo", afirmou.

Segundo disse, "o projecto da barragem concebida nos anos oitenta era efectivamente para construir à cota 31, mas partia de pressupostos totalmente diferentes dos que hoje existem no terreno". "Estava prevista a construção de diques para proteger as zonas inundáveis entre Abrantes e Vila Franca de Xira e, com esses diques, podia fazer-se um projecto integrado que resultaria, não só na edificação da Barragem de Almourol, como também em tornar o rio Tejo navegável".

Mário Samora revelou à Agência Lusa que "até hoje nada disso foi feito e, como tal, os pressupostos para a construção desta barragem não se verificam". Dias antes da abertura das propostas já vaticinava o desfecho: "Reduzir a cota de 31 para 24 metros torna inviável a produção de energia eléctrica e não acredito que alguém concorra, até porque acima da cota 24 afogar-se-á a base da Barragem de Castelo do Bode com a consequente diminuição da sua produção".

in O Mirante - 24 de Julho de 2008

domingo, 20 de julho de 2008

A Câmara Municipal de Amarante o Presidente Abreu e a Barragem de Fridão/Amarante

A Câmara Municipal de Amarante o Presidente Abreu e a Barragem de Fridão/Amarante

Em 5 de Maio de 2008 a Câmara Municipal, em reunião do Executivo, decidiu, após estudar juridicamente o problema, intentar uma providência cautelar para, tentar, suspender a abertura do concurso lançado pelo Ministério do Ambiente.

Nessa reunião, por sinal bizarra, o Presidente Armindo Abreu preocupou-se mais em criticar as propostas apresentadas que encontrar uma proposta de trabalho que sintetizasse o interesse da acção a propor.

Armindo Abreu, por exemplo, em relação à proposta efectuada pelo Eng. Carlos Silva, preocupou-se em desconsiderá-la.

Segundo o Presidente, jurista de formação, aquela proposta deveria ser desconsiderada porque deveria dizer "que acto do Governo deve ser impugnado e quais os fundamentos da impugnação".

Ou seja para Armindo Abreu o vereador, “no caso” engenheiro de formação, deveria explicitar qual o acto de Governo a impugnar e quais os fundamentos da impugnação.

Já agora deveria, digo eu, fundamentar a causa de pedir e redigir o pedido.

Queria o Sr. Presidente poupar trabalho ao gabinete jurídico da autarquia? Não!

O problema é que Armindo Abreu não argumenta, desconversa!

Tal tirada não passou de mais uma blague, porque Armindo Abreu não tem propostas!

De qualquer forma, nessa reunião a proposta aprovada, por cinco votos a favor (PSD, MAA e IND) e dois contra (PS), estabeleceu que os serviços jurídicos, da câmara, avaliassem a possibilidade de impedir o curso normal do concurso da Barragem de Fridão/Amarante.

No mesmo documento impõem-se aos serviços jurídicos a produção, no prazo de 15 dias, de um parecer jurídico.

Se me perguntarem se tal parecer foi produzido respondo que não tenho qualquer conhecimento sobre o assunto o que sei é que quer os vereadores ou o presidente não o leram.

Entretanto, na passada segunda feira 14 de Julho, na reunião do Executivo, uma vez mais o presidente, com a sua habitual inteligência, alias douta, após ser interpelado pelos vereadores sobre o procedimento cautelar disse que “…falta tempo para a elaboração de um processo com pés e cabeça”.

Ou seja, ao que parece não foi elaborado qualquer parecer, fazendo tábua rasa da proposta aprovada, ou caso o tenha sido apenas chega a conclusão, triste, que “falta tempo”.

Por isso… Armindo Abreu é mais um “cromo(*)”!

Não é que tenha algo contra o Presidente Armindo Abreu como é verdade nada ter a favor.

É-me, uma pessoa, profundamente indiferente. Apenas lhe acho graça!

Acho-lhe graça quando, visivelmente enervado, solta tiradas pseudo “filosóficas” com a mesma profundidade que brame “coléricas” palavras contra, imaginários, seres politicamente inferiores.

Tem piada, o Dr. Armindo Abreu, quando diz (disse-o num debate) que o CDS de Amarante apoia a construção da barragem quando ao mesmo tempo, o Dr. Armindo, promete, como vimos, procedimentos acautelares contra a construção da barragem mas que, quando acossado arranja como argumento o pretexto da profunda “falta de tempo para a elaboração de um processo com pés e cabeça”.

Por isso e porque já ninguém o respeita lhe pedem, como requereu o vereador Moura e Silva nessa reunião, que apresente ao Executivo “todos os documentos dos relacionados com o processo da Construção da Barragem de Fridão” o “ofício do Sr. Presidente da Câmara em que ordena ao Serviços Jurídicos da Câmara parecer acerca da possibilidade de se apresentar processo de providência cautelar” e “parecer elaborado pelos referidos serviços ou outro que a câmara possua.”

Qual será a desculpa? - Não sei!

Sei, apenas, que Amarante não merecia tão pequeno líder.

* Cromo no sentido de figura

ASA, in Os Artigos Expostos São Para Consumo Da Casa... - 20 de Julho de 2008

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A BARRAGEM DE FRIDÃO, A EDP E O MERCADO MOBILIÁRIO







INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA
EDP VENCE CONCURSO PARA CONSTRUÇÃO DE CENTRAIS HIDROELÉCTRICAS DE FRIDÃO E ALVITO

Lisboa, 17 de Julho de 2008

Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 248.º do Código dos Valores Mobiliários, a EDP - Energias de Portugal, S.A. (EDP) informa o mercado e o público em geral acerca do seguinte: ... 

(ler o restante comunicado aqui)

OBS:«(…) a EDP progrediu 1,42% para os 3,56 euros, depois de ontem ter anunciado a sua vitória nos concursos para construção das barragens do Alvito e do Fridão. (…)»


Ler em: «PSI 20 encerra em alta superior a 3% com títulos da Banca em destaque»


in Diário Económico – Nacional/Mercados – 18 de Julho de 2008

sábado, 12 de julho de 2008

terça-feira, 1 de julho de 2008

PNBEPH - ENERGIA: Valerá mesmo a pena construir mais 10 barragens em Portugal?






PNBEPH - ENERGIA 
Valerá mesmo a pena construir mais 10 barragens em Portugal?




Cristina Espada, in Meia Hora - 1 de Julho de 2008