TÂMEGA - BARRAGEM DE FRIDÃO
Matos Fernandes: “Não vi nada em concreto” sobre interesse da EDP avançar com Fridão
O ministro do Ambiente garante que as duas cartas enviadas pela EDP manifestam “o desejo de não fazer” a barragem no Tâmega.
O ministro do Ambiente e da Transição Energética, Matos Fernandes, reiterou que ainda não viu "nenhuma razão concreta para que a EDP queira fazer a barragem do Fridão", afastando, assim, a hipótese de restituir as contrapartidas pagas pela elétrica por esta concessão. Em audição na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, o responsável relembrou ainda que "para haver documento conjunto tem de haver dois para assinar". Isto porque a discussão sobre quem tomou a iniciativa de desistir do projeto está na base da discórdia.
A discórdia entre a EDP e o Governo sobre este tema surgiu em abril, quando Matos Fernandes anunciou no Parlamento que a barragem não iria ser construída. O problema? A eventual devolução de cerca de 218 milhões de euros, montante pago em janeiro de 2009 pela EDP ao Estado, como contrapartida financeira pela sua exploração por 75 anos.
Sara Ribeiro (sararibeiro@negocios.pt) | (Maria João Babo mbabo@negocios.pt), in Jornal de Negócios - 29 de Maio de 2019
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