quinta-feira, 29 de novembro de 2018

BARRAGENS - ALTO TÂMEGA: Iberdrola compensa Cabeceiras de Basto por efeitos negativos da construção das barragens







BARRAGENS - ALTO TÂMEGA
Iberdrola compensa Cabeceiras de Basto por efeitos negativos da construção das barragens

Protocolos foram assinados esta quinta-feira | Foto: Carlos Rui Abreu/JN

O Município de Cabeceiras de Basto e a Iberdrola, empresa responsável pela construção do Sistema Electroprodutor do Tâmega, que incluiu três barragens, assinaram, esta quinta-feira, dois protocolos que visam intervenções diretas no território, para minimizar os impactos negativos dessas construções.
Cabeceiras de Basto será atingida pela construção da Barragem de Daivões, sendo que estes dois protocolos existem no âmbito da fauna e da flora e da proteção civil. "Fazer a manutenção da floresta, plantar árvores autóctones, sobreiros, melhorar o habitat das ribeiras, uma série de atuações no terreno", explicou, ao JN, Sara Hoya, responsável do ambiente no megaprojeto das barragens. Ações que vão em breve para o terreno financiadas pela elétrica espanhola e executadas pelo município, em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza. Um protocolo similar já foi assinado em Boticas e, em 2019, vão para o papel os acordos com Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar e Chaves.
Já na área da Proteção Civil, a aposta é no reforço de meios nas corporações de bombeiros da área de construção das barragens. "É uma relação boa para todas as partes porque para nós é muito bom ter corporações de bombeiros fortes na região para intervir em caso de acidente", disse José Maria Otero, responsável de projeto da Iberdrola.
Durante quatro anos, a empresa espanhola irá transferir para os bombeiros, via municípios, 30 mil euros/ano para cada uma das corporações de Cabeceiras de Basto, Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena, num total de 330 mil euros.
Para Francisco Alves, autarca cabeceirense, estas ações são benéficas para o concelho. "Fomos fustigados pelos incêndios e vamos reflorestar essas áreas com árvores autóctones. A Iberdrola está a cumprir uma obrigação e é importante minimizar os impactos negativos que uma construção deste nível acarreta. O concelho sai a ganhar em todos os aspetos", afiançou.
Carlos Rui Abreu, in Jornal de Notícias - 29 de Novembro de 2019

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