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Vale do Tâmega: Barragem de Fridão ameaça segurança e saúde pública, diz PCTP/MRPP
O PCTP/MRPP alerta para o já elevado nível de poluição do Tâmega FERNANDO VELUDO (ARQUIVO)
O PCTP/MRPP considerou hoje que o futuro aproveitamento hidroeléctrico do Fridão, incluído no Programa Nacional de Barragens, ameaça a segurança e a saúde pública no Vale do Tâmega.
O partido "diz não à barragem de Fridão porque estão em causa a segurança, a saúde pública e a qualidade de vida das populações do vale", escreve o PCTP/MRPP, em comunicado enviado à agência Lusa.
No documento, a estrutura partidária "questiona o que acontecerá à cidade de Amarante em caso de acidente com a barragem" e lembra que o aproveitamento hidroeléctrico vai ficar situado a seis quilómetros de Amarante, "com uma parede de
Alerta ainda para os riscos de um "desastre ambiental em larga escala".
"Porque o rio Tâmega para montante de Amarante já apresenta um grau considerável de poluição, perguntamos que saúde e que qualidade de vida vão ter as populações ribeirinhas?", questiona o partido.
Em Abril deste ano, o especialista em estudos de impacte ambiental Rui Cortes disse que a cidade de Amarante corre o risco de sofrer um desastre ambiental, se a barragem de Fridão for transformada em aproveitamento reversível, ficando emparedada entre dois açudes e duas barragens.
O especialista, docente na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD, explicou que esse risco decorre da elevada poluição do rio Tâmega. O Governo aprovou no início de Dezembro do ano passado o Programa Nacional de Barragens, que contempla a construção de 10 novas centrais hidroeléctricas, incluindo duas no Rio Tâmega: a do Fridão e a de Gouvães.
Lusa, in Público - 24 de Agosto de 2008
1 comentário:
lol,so nice
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