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quarta-feira, 3 de julho de 2019
RIO TÂMEGA - BARRAGEM DE FRIDÃO: Matos Fernandes reitera que cartas da EDP “são claríssimas”
RIO TÂMEGA - BARRAGEM DE FRIDÃO
Fridão: Matos Fernandes reitera que cartas da EDP “são claríssimas”
Ministro do Ambiente acrescentou que não avaliou a possibilidade de uma barragem de menor dimensão
João Pedro Matos Fernandes. Lusa / Tiago Petinga
O ministro do Ambiente e da Transição Energética vincou, esta quarta-feira, no parlamento, que as cartas da EDP ao Governo sobre a barragem do Fridão são “claríssimas” e acrescentou que não avaliou a possibilidade de uma barragem de menor dimensão.
"As cartas sobre o Fridão são claríssimas. Na primeira carta é dito de forma evidente que com um menor investimento é possível fazer a mesma produção de eletricidade”, afirmou João Pedro Matos Fernandes, numa audição parlamentar na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.
Por sua vez, na segunda carta “é feita uma proposta de [uma barragem] com menor dimensão”.
Porém, de acordo com o governante, não foi possível “ir ao encontro dessa pretensão da EDP”, ou sequer “avaliar essa possibilidade”.
Já em maio, o ministro do Ambiente tinha assegurado que é “inequívoca” a interpretação das cartas da EDP, notando que a faz de acordo com “os interesses dos contribuintes" e a elétrica segundo os dos "próprios acionistas".
"É inequívoca a interpretação que eu faço das cartas que a EDP escreveu ao Governo. Tudo é passível de interpretações. Eu repito aqui as palavras, que me pareceram sábias, do senhor primeiro-ministro, [António Costa]: nós interpretamos essas cartas de acordo com os interesses dos contribuintes portugueses”, disse, na altura, João Pedro Matos Fernandes, que falava aos jornalistas, em Lisboa, à margem da apresentação do relatório ‘World Energy Outlook 2018’.
O governante notou ainda que a empresa liderada por António Mexia interpreta as cartas segundo “os interesses dos próprios acionistas” e sublinhou não ter “nada a criticar” a esse respeito.
Em 05 de junho, o presidente executivo da EDP, António Mexia, afirmou no parlamento que a elétrica está ainda disponível para assinar o contrato de concessão da barragem do Fridão, no rio Tâmega, projeto que foi cancelado pelo Governo que defendeu, na altura, não existirem razões para a restituição de qualquer montante à empresa.
A elétrica também já assegurou que não abdicará dos seus direitos, nem dos mecanismos de que dispõe para a defesa dos mesmos, sublinhando que o diferendo com o executivo será resolvido aplicando “as regras previstas”.
Em causa está um valor de cerca de 218 milhões de euros, pago pela EDP como contrapartida financeira pela exploração por 75 anos, que a elétrica considera que lhe tem de ser restituído, e o Governo considera que não há direito a qualquer devolução.
Alfredo José Simões Pinto Coelho (Mondim de Basto) |
Alfredo Manuel Dinis da Costa Gonçalves (Mondim de Basto) |
Amadeu Clemente Teixeira (Amarante) |
António Adelino de Jesus (Amarante) |
António Augusto Parente da Costa (Mondim de Basto) |
António Aurélio Macedo Patrício (Amarante) |
António José Cardoso da Costa (Amarante) |
António Teixeira (Amarante) |
Armando José Pereira Oliveira (Mondim de Basto) |
Artur Teófilo da Fonseca Freitas (Amarante) |
Francisco João da Costa Pinto (Amarante) |
Joaquim José Macedo Teixeira (Amarante) |
José Morais Clemente Teixeira (Amarante) |
José Manuel da Silva Moura (Mondim de Basto) |
Jorge Manuel de Sousa Costa (Amarante) |
José Emanuel Mendes Pilroto Coimbra Queirós (Amarante) |
Luís Rua Van Zeller de Macedo (Amarante) |
Marco Filipe Vieira Gomes (Cabeceiras de Basto) |
Mário Manuel Ribeiro Maia (Amarante) |
Rodrigo Luís Monteiro de Oliveira (Amarante) |
Valdemar Pinheiro Coelho de Abreu (Amarante) |
Vítor Filipe Oliveira Gonçalves Pimenta (Cabeceiras de Basto)
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