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SOCIALISTAS E VERDES VÃO REAVALIAR O PLANO NACIONAL DE BARRAGENSOs socialistas e os ecologistas pretendem analisar centrais hídricas no rio Tâmega cuja construção ainda não avançou: Gouvães, Alto Tâmega/Vidago e Daivões, concessionadas à Iberdrola.
O partido Os Verdes e o PS acordaram em rever o plano de barragens na próxima legislatura. "Reavaliar o plano nacional de barragens, nomeadamente as barragens cujas obras ainda não iniciaram", pode-se ler no documento que foi firmado pelas duas formações políticas e divulgado esta terça-feira, 10 de Novembro.
Os socialistas e os ecologistas dão o exemplo das três barragens da cascata do Tâmega cuja construção ainda não avançou: Gouvães, Alto Tâmega/Vidago e Daivões. A construção e gestão destes projectos foi atribuída à espanhola Iberdrola.
Segundo uma análise feita pelo Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) em Abril, estes projectos ainda não arrancaram. "Foi anunciado no fim do ano passado que em 2015 teriam início as obras das três barragens previstas para a bacia do rio Tâmega. Na verdade, visitas ao terreno demonstram que quase nada tem avançado", declarou a GEOTA na sua análise.No projecto eleitoral do PS, apresentado em Maio, os socialistas comprometiam-se a concluir o Plano Nacional de Barragens lançado em 2007. Passados oito anos do lançamento do PNB, restam agora seis projectos dos 10 iniciais.
Dois dos projectos não conseguiram atrair investidores: Pinhosão no rio Vouga e Almourol no Rio Tejo. Já a barragem de Padroselos - nos rios Beça/Tâmega e a ser construída e explorada pela Iberdrola - foi chumbada em 2010 por questões ambientais. Destas seis barragens, apenas uma vai entrar em operação brevemente: a de Foz-Tua, projecto que está a ser desenvolvido pela EDP.
Os socialistas e os ecologistas dão o exemplo das três barragens da cascata do Tâmega cuja construção ainda não avançou: Gouvães, Alto Tâmega/Vidago e Daivões. A construção e gestão destes projectos foi atribuída à espanhola Iberdrola.
Segundo uma análise feita pelo Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) em Abril, estes projectos ainda não arrancaram. "Foi anunciado no fim do ano passado que em 2015 teriam início as obras das três barragens previstas para a bacia do rio Tâmega. Na verdade, visitas ao terreno demonstram que quase nada tem avançado", declarou a GEOTA na sua análise.No projecto eleitoral do PS, apresentado em Maio, os socialistas comprometiam-se a concluir o Plano Nacional de Barragens lançado em 2007. Passados oito anos do lançamento do PNB, restam agora seis projectos dos 10 iniciais.
Dois dos projectos não conseguiram atrair investidores: Pinhosão no rio Vouga e Almourol no Rio Tejo. Já a barragem de Padroselos - nos rios Beça/Tâmega e a ser construída e explorada pela Iberdrola - foi chumbada em 2010 por questões ambientais. Destas seis barragens, apenas uma vai entrar em operação brevemente: a de Foz-Tua, projecto que está a ser desenvolvido pela EDP.
André Cabrita-Mendes, in Jornal de Negócios - 10 de Novembro de 2015
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