quarta-feira, 29 de maio de 2019

TÂMEGA - BARRAGEM DE FRIDÃO: Matos Fernandes: “Não vi nada em concreto” sobre interesse da EDP avançar com Fridão






TÂMEGA - BARRAGEM DE FRIDÃO
Matos Fernandes: “Não vi nada em concreto” sobre interesse da EDP avançar com Fridão
O ministro do Ambiente garante que as duas cartas enviadas pela EDP manifestam “o desejo de não fazer” a barragem no Tâmega.



O ministro do Ambiente e da Transição Energética, Matos Fernandes, reiterou que ainda não viu "nenhuma razão concreta para que a EDP queira fazer a barragem do Fridão", afastando, assim, a hipótese de restituir as contrapartidas pagas pela elétrica por esta concessão. Em audição na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, o responsável relembrou ainda que "para haver documento conjunto tem de haver dois para assinar". Isto porque a discussão sobre quem tomou a iniciativa de desistir do projeto está na base da discórdia.

"Tenho duas cartas onde a EDP manifesta o desejo de não fazer Fridão", garantiu Matos Fernandes, referindo que numa dessas missivas a empresa liderada por António Mexia manifestou interesse em fazer um projeto, na mesma localização, de menor dimensão. No entanto, segundo o ministro do Ambiente, os juristas consultados pelo Governo indicaram que tal não seria possível.
 
A discórdia entre a EDP e o Governo sobre este tema surgiu em abril, quando Matos Fernandes anunciou no Parlamento que a barragem não iria ser construída. O problema? A eventual devolução de cerca de 218 milhões de euros, montante pago em janeiro de 2009 pela EDP ao Estado, como contrapartida financeira pela sua exploração por 75 anos.

Sara Ribeiro (

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