quarta-feira, 30 de outubro de 2019

ENERGIA - BARRAGEM DE FRIDÃO: Lucros da EDP sobem 55% para 460 milhões no terceiro trimestre









ENERGIA - BARRAGEM DE FRIDÃO

Lucros da EDP sobem 55% para 460 milhões no terceiro trimestre

O ministro do Ambiente, Matos Fernandes, e o presidente da EDP, António Mexia LUSA/MIGUEL A. LOPES

Empresa diz que ganhos foram afectados por vários dossiers em que tem diferendos com o Governo, como a barragem de Fridão e os cortes aos pagamentos relacionados com os contratos CMEC.

A EDP registou lucros de 460 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2019, o que traduz um aumento de 55% face ao resultado líquido obtido no mesmo período de 2018, divulgou hoje a empresa presidida por António Mexia.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de valores Mobiliários (CMVM), a EDP assinala que excluindo efeitos não recorrentes, o resultado líquido subiu 7% em termos homólogos, para os 585 milhões de euros, uma vez que “a estratégia de asset rotation [rotação de activos] e o crescimento nas redes no Brasil mais do que mitigaram a fraca hidraulicidade e o aumento dos custos financeiros” nestes primeiros nove meses de 2019.

Entre os eventos não recorrentes que pesaram nos resultados estão a contribuição extraordinária sobre o sector energético (-65 milhões de euros), a provisão relativa a Fridão (-59 milhões de euros), a contribuição extraordinária sobre o sector energético (-66 milhões de euros), e a provisão “relativa os aspectos inovatórios dos [contratos] CMEC”. 

Inclui-se ainda a diferença entre o ajustamento final dos CMEC (custos para a manutenção do equilíbrio contratual) reconhecido em Dezembro de 2017 e o aprovado pelo Governo em Maio de 2018.

Lusa, in Público - 30 de Outubro de 2019

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

IBERDROLA - BARRAGEM DE DAIVÕES: Expropriações da Iberdrola em Ribeira de Pena deixam populações sem solução







IBERDROLA - BARRAGEM DE DAIVÕES
Expropriações da Iberdrola em Ribeira de Pena deixam populações sem solução

Foto de Benardino Rodrigues 


Na localidade de Ribeira de Baixo, no concelho de Ribeira de Pena, o semblante é de tristeza, agora que se aproxima a altura de abandonar as casas construídas com as poupanças de uma vida de trabalho. 

Com a construção da barragem de Daivões, a empresa Iberdrola tem vindo a avançar com os processos de expropriação, mas a população afirma que os valores oferecidos não refletem o valor das suas habitações, nem cobrem o valor de uma nova.

A reportagem da SIC Notícias neste fim-de-semana relatou o caso de três famílias, mas ao todo são 49 habitações a ser expropriadas. Na reportagem o valor oferecido a José Vilela foi de 81.000€, que até já comprou casa nova, mas não aceita este valor que considera muito abaixo do valor da casa construída com o que ganhou em 60 anos de trabalho em França. 
A José Limões, ainda emigrado em França, foi oferecido 76.444€, que também não aceitou, mas admite estar a ponderar aceitar, porque “não posso esperar mais, não posso dormir, a mulher também não, não estou para à conta disto morrer”. 
No caso de Mª da Glória acabou por aceitar os 78.522€ por se sentir pressionada, admite. Recebeu recentemente a notificação para abandonar a sua casa no início de novembro, mas com este valor não vê como pode ser possível a compra de casa nova.
Estes são três dos 19 casos que estão em Tribunal. Para João Noronha, presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena, as expropriação não foram bem conduzidos e receia que ao longo deste processo haja famílias que acabem por abandonar o concelho definitivamente.
A Iberdrola informa em comunicado que desde 2017 tem levado a cabo um estudo detalhado, caso-a-caso, agilizar o realojamento e afirma que para a empresa a prioridade máxima são as pessoas, porém a solução apresentada no caso da Srª Mª da Glória é o alojamento temporário em casas pré-fabricadas, onde nem sequer cabem os pertences da família.
Para João Noronha, não basta a Iberdrola salvaguardar todas as medidas compensatórias exigidas por lei, e considera que a empresa deve ir mais longe nos apoios.
MFS, in Interior do Avesso - 28 de Outubro de 2019

sábado, 26 de outubro de 2019

RIO TÂMEGA - BARRAGEM DE DAIVÕES: Expropriações para barragem geram descontentamento em Ribeira de Pena








RIO TÂMEGA - BARRAGEM DE DAIVÕES

Expropriações para barragem geram descontentamento em Ribeira de Pena


(Clicar na imagem para ver a reportagem)

Famílias queixam-se que dinheiro que lhes foi proposto não chega para comprar outra casa. 

As expropriações de algumas casas por causa da construção da barragem de Daivões está a gerar descontentamento em Ribeira de Pena. 

Algumas famílias queixam-se que o dinheiro que lhes foi proposto não chega para comprar outra habitação. 

A Iberdrola alega que está a fazer tudo dentro do que está estipulado na lei. Já a autarquia diz que é preciso ir mais longe nos apoios.

in SIC Notícias - 26 de Outubro de 2019

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

MCDT:ONZE ANOS DEPOIS DO MANIFESTO «SALVAR O TÂMEGA E A VIDA NO OLO»

MCDT
ONZE ANOS DEPOIS DO MANIFESTO «SALVAR O TÂMEGA E A VIDA NO OLO»


Passam hoje (25 de Outubro) onze anos sobre a iniciativa com que na região demos sentido à defesa do Tâmega enquanto rio e bacia no seu estado natural.

Nunca dantes, no Tâmega, uma posição pública assumida por cidadãos livres tanto se fez ecoar em toda a extensão do vale, nas ruas, em debates públicos e nas instituições representativas, em oposição à barbaridade anunciada para a bacia do rio, com a demoníaca patranha do Programa Nacional de Barragens.

Acompanhámos a tramóia desde quando se fez pública em 2007, percebemos como se manipulam as técnicas de planeamento para criar a ilusão óptica da necessidade e a estridência do ruído, e ficámos mais perto de saber o que desde o início vinha a ser escondido desde a capital: cascata de erros e de ilegalidades dos decisores que, em curso transitório pelos governos, vergam à sua vontade Administração Pública. E como, por comando remoto, se obtém a obediência e a subalternidade cega de cabos-de-esquadra de plantão, enquanto as comunidades humanasas regiões e o território ficam reféns de interesses que aparentam ser de todos e são apenas de alguns predadores que sugam o país.

Na acção que demos ao Movimento Cidadania para o Desenvolvimento do Tâmega, do Baixo ao Alto, de Amarante a Chaves, ficamos com prova da ausência de liderança regional e do desconforto de frouxas representatividades concelhias numa problemática de sumo interesse para as populações presentes e futuras, que os dignitários locais não abrangeram, preferiram afrontar, nalguns casos concretos ou quiseram ficar prisioneiros de daninhas alvíssaras eléctricas e danosos chocalhos de natureza semelhante aos que animam suas romarias e tangem seus obedientes rebanhos.

As posições por nós assumidas no Movimento há mais de uma década permanecem actuais. São testemunhos dos tempos fúteis e do vampirismo corsário que presentemente assassina o Tâmega no seu leito de Vida, fertilizando a veiga em Vidago, rumorejando nos caminhos de Ribeira de Pena, elevando a monumentalidade das pontes em Basto, adoçando o altar a Senhora da Graça, dando sentido seguro à paisagem em Amarante.

As convicções públicas e publicadas do Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT) assentam no ideário de uma região para o seu povo em equilíbrio com a natureza em percurso irrecusável de desenvolvimento por um mundo melhor em cada um dos concelhos que colhem nossos endereços e oferecem o chão à nossa existência.

Cada vez mais actual, a iniciativa talhada pela consciência cidadã permanecerá em cada um como exemplo do caminho a seguir quanto ao que os cidadãos são capazes quando desapossados dos jugos que os concelhos e a região carregam sob o manto da democracia e da liberdade no Estado.

SALVAR O TÂMEGA!, continua a ser uma urgência, na integridade do território e do desenvolvimento das nossas populações, tão retardado quanto a reabertura da Linha do comboio, vencidos pela vilania  que projecta na região um cenário garimpeiro, destruindo tudo quanto de melhor a Natureza e o homem construíram, satisfazendo apetites de uma desusada rapina civilizacional.

Quando se ouviam louvores oficiais aos miríficos cenários feéricos de iates sulcando caldos químicos e tóxicos represados em Fridão, confrontamos os argumentos falaciosos dos Ministros do Ambiente Francisco Nunes Correia e Dulce Pássaro, arregimentados pelas eléctricas na sua bondade decisória de betonar o leito do rio barrando Tâmega em Fridão (Amarante), em duas grandes represas, fazendo morrer apodrecidas as águas que correm por debaixo dos arcos da vetusta ponte de Mondim de Basto, no manto artificial da albufeira 10 metros acima da plataforma da Ponte.

Nesse tempo, onde estiveram os poderes representativos dos nossos concelhos e a quem quiseram ficar associados, câmaras e assembleias municipais, reivindicando celeridade na decisão governamental da construção dos dois escalões de Fridão?

Descompromisso com o interesse público local, com os olhos postos no saco dos euros, foi o que o Tâmega mais lavou no seu leito, onde os efluentes autárquicos tamecanos registados em pactos secretos subscritos nas costas das populações também passaram sob os arcos da velha ponte de Amarante.

Quem acredita, em Portugal ou no mundo - mesmo perante a agressividade do marketing usando o compadecimento de deficientes e velhinhosvergando o aparelho da Administração com subsídioscomprando a informação em concertos ou dando música com barragens - que, vender todo este património natural e civilizacional às eléctricas chinesa e espanhola a troco da sua literal destruição, possa ser bom para alguém?

Na partilha de objectivos comuns, o «Movimento» é a própria vontade colectiva de um povo sensível aos apelos da Terra e ao valor da Água para a vida, querendo o Tâmega como sempre foi, rio no seu leito, pleno de vida.
 
O Tâmega deu-nos o propósito do encontro e espera ter-nos do seu lado, enquanto consciências e seus parceiros, aguardando continuidade na acção que o resgate da saga que lhe destrói seu úbere e nos dilacera a alma.

Para o Tâmega as esperanças só poderão renovar-se na acção consciente e inabalável dos cidadãos. É connosco que ele conta e esse é o desafio colectivo presente mais elevado para a região em que as circunstâncias da vida e os tempos de atribulação que passam nos colocaram.

Mondim de Basto, 25 de Outubro de 2019

José Emanuel Queirós - 25 de Outubro de 2019

terça-feira, 22 de outubro de 2019

ALTO TÂMEGA - BARRAGENS: Iberdrola quer resolver expropriações e avançar com obras da barragem em Chaves








ALTO TÂMEGA - BARRAGENS 
Iberdrola quer resolver expropriações e avançar com obras da barragem em Chaves

Barragem integra o Sistema Eletroprodutor do Tâmega, considerado um dos maiores projetos hidroelétricos realizados na Europa nos últimos 25 anos, contemplando a construção de mais duas barragens.

A Iberdrola espera resolver as expropriações de terrenos no concelho de Chaves o mais rápido possível para avançar com as obras de criação de acessos devido à construção da barragem do Alto Tâmega, foi anunciado esta terça-feira.

Esta barragem integra o Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET), considerado um dos maiores projetos hidroelétricos realizados na Europa nos últimos 25 anos, contemplando a construção de mais duas barragens (Daivões e Gouvães), num investimento de 1.500 milhões de euros e a criação de 13.500 empregos diretos e indiretos.

"A declaração de utilidade pública (DUP) solicitada há mais de um ano só agora foi publicada e por isso é que estamos a avançar com as expropriações nesta região", explicou Sara Hoya, no final de uma sessão de esclarecimentos em Arcossó, no concelho de Chaves, distrito de Vila Real.

A empresa elétrica espanhola procura resolver as expropriações com a população afetada em Arcossó, na União de Freguesias de Vidago, para poder avançar com as obras dos novos acessos antes do enchimento da albufeira da barragem do Alto Tâmega. "Estávamos à espera da saída da DUP para avançar com as obras para a reposição de acessos, pois a fase de enchimento da albufeira será mais para a frente", referiu Sara Hoya.

Perante as cartas que a população de Arcossó começou a receber e face às dúvidas, a sessão de esclarecimento, na sede da antiga Junta de Freguesia de Arcossó, teve sala cheia, com mais de meia centena de habitantes a marcarem presença.

A população questionou o valor atribuído aos terrenos, alguns erros na identificação dos mesmos, a não receção de cartas para a expropriação ou a não-discriminação na missiva recebida do valor atribuído pelo perito às benfeitorias do terreno, sendo apenas apresentado um valor global.

Durante a sessão, os responsáveis da empresa explicaram que quem não concordar com o valor atribuído aos terrenos a expropriar pode recorrer à Justiça, que tem uma fase de reavaliação, de arbitragem e, posteriormente, uma decisão via tribunal. Aos presentes foi dito que o valor atribuído à área a expropriar não é definido pela Iberdrola, mas por um perito com isenção para não defender qualquer parte interessada.

"As pessoas recebem as cartas com os dados que pede expressamente a lei das expropriações e agora estamos a fazer estas sessões de atendimento presencial, e as cartas enviadas têm contacto de telemóvel e uma morada, para podermos dar toda a informação", acrescentou Sara Hoya. A responsável ambiental do SET realçou ainda que nos processos de expropriações anteriores "poucos casos chegaram a tribunal".

Na terça-feira irá decorrer novamente em Arcossó, no mesmo local, outra sessão, agora com um técnico a marcar presença entre as 09:30 e as 17:00, para continuar a esclarecer dúvidas das pessoas afetadas e que já receberam cartas para a expropriação dos seus terrenos. Atualmente, segundo a Iberdrola, trabalham no SET cerca de 1.800 pessoas, das quais perto de 370 são dos municípios da região.

Lusa, in Expresso - 22 de Outubro de 2019

TÂMEGA - BARRAGENS: CHAVES: IBERDROLA AVANÇA COM EXPROPRIAÇÕES PARA CONCLUSÃO DE BARRAGENS








TÂMEGA - BARRAGENS

CHAVES: IBERDROLA AVANÇA COM EXPROPRIAÇÕES PARA CONCLUSÃO DE BARRAGENS


A Iberdrola espera resolver as expropriações de terrenos no concelho de Chaves o mais rápido possível para avançar com as obras de criação de acessos devido à construção da barragem do Alto Tâmega, foi hoje anunciado.

Esta barragem integra o Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET), considerado um dos maiores projetos hidroelétricos realizados na Europa nos últimos 25 anos, contemplando a construção de mais duas barragens (Daivões e Gouvães), num investimento de 1.500 milhões de euros e a criação de 13.500 empregos diretos e indiretos.
“A declaração de utilidade pública (DUP) solicitada há mais de um ano só agora foi publicada e por isso é que estamos a avançar com as expropriações nesta região”, explicou Sara Hoya, no final de uma sessão de esclarecimentos em Arcossó, no concelho de Chaves, distrito de Vila Real.
A empresa elétrica espanhola procura resolver as expropriações com a população afetada em Arcossó, na União de Freguesias de Vidago, para poder avançar com as obras dos novos acessos antes do enchimento da albufeira da barragem do Alto Tâmega.
“Estávamos à espera da saída da DUP para avançar com as obras para a reposição de acessos, pois a fase de enchimento da albufeira será mais para a frente”, referiu Sara Hoya.
Perante as cartas que a população de Arcossó começou a receber e face às dúvidas, a sessão de esclarecimento, na sede da antiga Junta de Freguesia de Arcossó, teve sala cheia, com mais de meia centena de habitantes a marcarem presença.
A população questionou o valor atribuído aos terrenos, alguns erros na identificação dos mesmos, a não receção de cartas para a expropriação ou a não-discriminação na missiva recebida do valor atribuído pelo perito às benfeitorias do terreno, sendo apenas apresentado um valor global.
Durante a sessão, os responsáveis da empresa explicaram que quem não concordar com o valor atribuído aos terrenos a expropriar pode recorrer à Justiça, que tem uma fase de reavaliação, de arbitragem e, posteriormente, uma decisão via tribunal.
Aos presentes foi dito que o valor atribuído à área a expropriar não é definido pela Iberdrola, mas por um perito com isenção para não defender qualquer parte interessada.
“As pessoas recebem as cartas com os dados que pede expressamente a lei das expropriações e agora estamos a fazer estas sessões de atendimento presencial, e as cartas enviadas têm contacto de telemóvel e uma morada, para podermos dar toda a informação”, acrescentou Sara Hoya.
A responsável ambiental do SET realçou ainda que nos processos de expropriações anteriores “poucos casos chegaram a tribunal”.
Na terça-feira irá decorrer novamente em Arcossó, no mesmo local, outra sessão, agora com um técnico a marcar presença entre as 09:30 e as 17:00, para continuar a esclarecer dúvidas das pessoas afetadas e que já receberam cartas para a expropriação dos seus terrenos.
Atualmente, segundo a Iberdrola, trabalham no SET cerca de 1.800 pessoas, das quais perto de 370 são dos municípios da região.
Lusa, in Rádio Regional - 22 de Outubro de 2019

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

ALTO TÂMEGA - BARRAGENS: Iberdrola vai explicar expropriações da barragem do Alto Tâmega



ALTO TÂMEGA - BARRAGENS

Iberdrola vai explicar expropriações da barragem do Alto Tâmega


A Iberdrola vai realizar uma reunião técnica em Vidago, concelho de Chaves, para esclarecer à população os terrenos que a empresa pretende expropriar na construção da barragem do Alto Tâmega, adiantou hoje o presidente da União de Freguesias.
Segundo Rui Branco, o presidente da União de Freguesias de Vidago, no distrito de Vila Real, irá realizar-se na terça-feira uma “reunião técnica de esclarecimento” para ajudar a perceber “nos mapas” o que a empresa elétrica espanhola responsável pela obra pretende expropriar.
“Até agora tudo tem corrido dentro da normalidade, mas perante as cartas recebidas pelas populações e alguma dúvida ou discordância que possam ter, irá decorrer esta reunião”, acrescentou.
No concelho de Chaves, a localidade de Arcossó é afetada pela construção da barragem do Alto Tâmega, sendo que a reunião irá decorrer na sede desta antiga junta de freguesia, pelas 17:30.
O edital publicado pela União de Freguesias de Vidago, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras explica ainda que sessão de esclarecimentos é relacionada com as “notificações de declaração de utilidade pública e proposta de indemnização que as pessoas afetadas pelo empreendimento têm vindo a receber”.
O aproveitamento hidroelétrico de Alto Tâmega é um dos três que formam o Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET).
O SET é um dos maiores projetos hidroelétricos realizados na Europa nos últimos 25 anos, com 1.500 milhões de euros de investimento e a criação de 13.500 empregos diretos e indiretos.
Atualmente, segundo a Iberdrola, trabalham no SET cerca de 1.800 pessoas, das quais perto de 370 são dos municípios da região.
A Iberdrola informou que “foram parcialmente suspensas” as obras do aproveitamento hidroelétrico de Alto Tâmega em março, após ter “identificado condições geológicas no local não previstas durante a fase de estudo”. Segundo a empresa, as obras nas barragens de Daivões e Gouvães continuam a decorrer com normalidade.
Em consequência, segundo números avançados pelo Sindicato da Construção de Portugal, esta suspensão afetou principalmente cerca de 90 trabalhadores deste território.

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

ALTO TÂMEGA - BARRAGENS: Realojamentos da barragem de Daivões adiados





TÂMEGA - RIBEIRA DE PENA
Realojamentos da barragem de Daivões adiados

A decisão de como realojar as pessoas que vão ficar sem casa devido à barragem de Daivões, em Ribeira de Pena, foi adiada para 18 de novembro, porque a reunião, que decorreu na terça-feira, entre a Iberdrola e a autarquia foi “inconclusiva”.

in A Voz de Trás-os-Montes - 17 de Outubro de 2019

terça-feira, 15 de outubro de 2019

ALTO TÂMEGA - BARRAGEM DE DAIVÕES: RIBEIRA DE PENA: FALTA DE ACORDO PARA OS ‘DESALOJADOS’ DA BARRAGEM DE DAIVÕES






TÂMEGA - RIBEIRA DE PENA

RIBEIRA DE PENA: FALTA DE ACORDO PARA OS ‘DESALOJADOS’ DA BARRAGEM DE DAIVÕES



A decisão de como realojar os desalojados devido à barragem de Daivões, Ribeira de Pena, foi adiada para 18 de novembro, porque a reunião que decorreu esta tarde entre a Iberdrola e a autarquia foi “inconclusiva”.

A decisão de como realojar os desalojados devido à barragem de Daivões, Ribeira de Pena, foi adiada para 18 de novembro, porque a reunião que decorreu esta tarde entre a Iberdrola e a autarquia foi “inconclusiva”.
“A reunião foi muito inconclusiva, por isso, os trabalhos vão continuar apenas daqui a um mês e quatro dias”, afirmou hoje o presidente da Câmara de Ribeira de Pena, no distrito de Vila Real.
O autarca falava à agência Lusa após a reunião com a elétrica espanhola Iberdrola, que decorreu nas instalações da Agência Portuguesa do Ambiente, no Porto, e que tinha como objetivo discutir o processo de realojamento das pessoas que vão ficar sem casa devido à barragem de Daivões, uma das três barragens que integra o Sistema Eletroprodutor do Tâmega.
Segundo a autarquia, são 49 as casas afetadas neste concelho, estando até ao momento identificadas sete famílias sem solução de alojamento a breve prazo.
Para resolver esta questão, a Iberdrola está a proceder à colocação de casas prefabricadas em terrenos cedidos pela autarquia, tendo adiantado, quando questionada há uns meses pela Lusa, que os proprietários teriam de “abandonar as habitações até finais de 2019, no caso das que estão afetas à barragem de Daivões”.
A avaliação feita às propriedades aponta, em alguns casos, para um valor de “60 ou 70 mil euros”, dinheiro que a autarquia considera “não ser suficiente” para as famílias construírem uma nova casa.
Por isso mesmo, a autarquia reivindica que seja a elétrica espanhola a “suportar o diferencial” e aponta que esta reivindicação tem “enquadramento na medida 29 que contempla uma verba de 4,4 milhões de euros no âmbito das compensações – sócio económico cultural”.
Além do realojamento, em discussão estava também a repavimentação de estradas que foram destruídas devido à passagem de veículos pesados, a questão das estações de tratamento de água residuais e a ponte rodoviária da Estrada Municipal 312 que terá de ser substituída.
Nesta matéria, a autarquia pretende que, durante a concessão dos 65 anos, a elétrica espanhola assuma responsabilidade pela manutenção dessas infraestruturas.
Até ao momento, a Lusa ainda não obteve nenhuma resposta da Iberdrola.
Segundo o autarca, continuação da reunião foi reagendada para o dia 18 de novembro, durante a manhã, na Câmara de Ribeira de Pena.
O Sistema Eletroprodutor do Tâmega é um dos maiores projetos hidroelétricos realizados na Europa nos últimos 25 anos, contemplando a construção de três barragens (Daivões, Gouvães e Alto Tâmega) e um investimento de 1.500 milhões de euros.
O complexo contará com uma potência instalada de 1.158 megawatts (MW), alcançando uma produção anual de 1.760 gigawatts hora (GWh), ou seja, 6% do consumo elétrico do país.
A construção deste complexo hidroelétrico faz parte do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico.
in Rádio Regional - 15 de Outubro de 2019

TÂMEGA - RIBEIRA DE PENA: Adiada decisão de como realojar desalojados pela barragem de Daivões







TÂMEGA - RIBEIRA DE PENA

Adiada decisão de como realojar desalojados pela barragem de Daivões


REUNIÃO ENTRE A IBERDROLA E A AUTARQUIA DE RIBEIRA DE PENA FOI “INCONCLUSIVA”.



A decisão de como realojar os desalojados devido à barragem de Daivões, Ribeira de Pena, foi adiada para 18 de novembro, porque a reunião que decorreu esta tarde entre a Iberdrola e a autarquia foi “inconclusiva”.
"A reunião foi muito inconclusiva, por isso, os trabalhos vão continuar apenas daqui a um mês e quatro dias", afirmou hoje o presidente da Câmara de Ribeira de Pena, no distrito de Vila Real.
O autarca falava à agência Lusa após a reunião com a elétrica espanhola Iberdrola, que decorreu nas instalações da Agência Portuguesa do Ambiente, no Porto, e que tinha como objetivo discutir o processo de realojamento das pessoas que vão ficar sem casa devido à barragem de Daivões, uma das três barragens que integra o Sistema Eletroprodutor do Tâmega.
Segundo a autarquia, são 49 as casas afetadas neste concelho, estando até ao momento identificadas sete famílias sem solução de alojamento a breve prazo.
Para resolver esta questão, a Iberdrola está a proceder à colocação de casas prefabricadas em terrenos cedidos pela autarquia, tendo adiantado, quando questionada há uns meses pela Lusa, que os proprietários teriam de "abandonar as habitações até finais de 2019, no caso das que estão afetas à barragem de Daivões".
A avaliação feita às propriedades aponta, em alguns casos, para um valor de "60 ou 70 mil euros", dinheiro que a autarquia considera "não ser suficiente" para as famílias construírem uma nova casa.
Por isso mesmo, a autarquia reivindica que seja a elétrica espanhola a "suportar o diferencial" e aponta que esta reivindicação tem "enquadramento na medida 29 que contempla uma verba de 4,4 milhões de euros no âmbito das compensações - sócio económico cultural".
Além do realojamento, em discussão estava também a repavimentação de estradas que foram destruídas devido à passagem de veículos pesados, a questão das estações de tratamento de água residuais e a ponte rodoviária da Estrada Municipal 312 que terá de ser substituída.
Nesta matéria, a autarquia pretende que, durante a concessão dos 65 anos, a elétrica espanhola assuma responsabilidade pela manutenção dessas infraestruturas.
Até ao momento, a Lusa ainda não obteve nenhuma resposta da Iberdrola.
Segundo o autarca, continuação da reunião foi reagendada para o dia 18 de novembro, durante a manhã, na Câmara de Ribeira de Pena.
O Sistema Eletroprodutor do Tâmega é um dos maiores projetos hidroelétricos realizados na Europa nos últimos 25 anos, contemplando a construção de três barragens (Daivões, Gouvães e Alto Tâmega) e um investimento de 1.500 milhões de euros.
O complexo contará com uma potência instalada de 1.158 megawatts (MW), alcançando uma produção anual de 1.760 gigawatts hora (GWh), ou seja, 6% do consumo elétrico do país.
A construção deste complexo hidroelétrico faz parte do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico.

Lusa, in Diário de Trás-os-Montes - 15 de Outubro de 2019

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

ALTO TÂMEGA - BARRAGEM DE DAIVÕES: Adiada decisão de como realojar desalojados pela barragem de Daivões





TÂMEGA - RIBEIRA DE PENA
Adiada decisão de como realojar desalojados pela barragem de Daivões


"A reunião foi muito inconclusiva, por isso, os trabalhos vão continuar apenas daqui a um mês e quatro dias", afirmou hoje o presidente da Câmara de Ribeira de Pena, no distrito de Vila Real.

autarca falava à agência Lusa após a reunião com a elétrica espanhola Iberdrola, que decorreu nas instalações da Agência Portuguesa do Ambiente, no Porto, e que tinha como objetivo discutir o processo de realojamento das pessoas que vão ficar sem casa devido à barragem de Daivões, uma das três barragens que integra o Sistema Eletroprodutor do Tâmega.
Segundo a autarquia, são 49 as casas afetadas neste concelho, estando até ao momento identificadas sete famílias sem solução de alojamento a breve prazo.
Para resolver esta questão, a Iberdrola está a proceder à colocação de casas prefabricadas em terrenos cedidos pela autarquia, tendo adiantado, quando questionada há uns meses pela Lusa, que os proprietários teriam de "abandonar as habitações até finais de 2019, no caso das que estão afetas à barragem de Daivões".
A avaliação feita às propriedades aponta, em alguns casos, para um valor de "60 ou 70 mil euros", dinheiro que a autarquia considera "não ser suficiente" para as famílias construírem uma nova casa.
Por isso mesmo, a autarquia reivindica que seja a elétrica espanhola a "suportar o diferencial" e aponta que esta reivindicação tem "enquadramento na medida 29 que contempla uma verba de 4,4 milhões de euros no âmbito das compensações - sócio económico cultural".
Além do realojamento, em discussão estava também a repavimentação de estradas que foram destruídas devido à passagem de veículos pesados, a questão das estações de tratamento de água residuais e a ponte rodoviária da Estrada Municipal 312 que terá de ser substituída.
Nesta matéria, a autarquia pretende que, durante a concessão dos 65 anos, a elétrica espanhola assuma responsabilidade pela manutenção dessas infraestruturas.
Até ao momento, a Lusa ainda não obteve nenhuma resposta da Iberdrola.
Segundo o autarca, continuação da reunião foi reagendada para o dia 18 de novembro, durante a manhã, na Câmara de Ribeira de Pena.
O Sistema Eletroprodutor do Tâmega é um dos maiores projetos hidroelétricos realizados na Europa nos últimos 25 anos, contemplando a construção de três barragens (DaivõesGouvães e Alto Tâmega) e um investimento de 1.500 milhões de euros.
O complexo contará com uma potência instalada de 1.158 megawatts (MW), alcançando uma produção anual de 1.760 gigawatts hora (GWh), ou seja, 6% do consumo elétrico do país.
A construção deste complexo hidroelétrico faz parte do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico.

Lusa, in País ao Minuto - 14 de Outubro de 2019