Dulce Passáro, ministra do Ambiente
A polémica barragem de Fridão tem assim mais um passo burocrático ultrapassado. Este investimento de cerca de 242 milhões de euros, da responsabilidade da EDP, segunda as informações publicadas, será construída à cota mais baixa proposta, ou seja, a 160 metros.
A área de impacto ambiental e sócia-económica estende-se de Amarante até aos concelhos da Região de Basto. Esta obra, contestado por diversas associações e com a posição oficial da Câmara Municipal de Amarante ser "contra" a construção da barragem , tem seguido os trâmites legislativos sempre acompanhado com protestos.
No período de discussão pública sobre o Estudo de Impacte Ambiental da Barragem de Fridão, múltiplas entidades colocaram em causa o objectivo e a qualidade técnica do Estudo. Desde pareces académicos a pareceres das organizações civis e ambientalistas, todos eram unânimes em contrabater as conclusões do estudo.
Estas entidades exigiram uma reformulação do estudo como, também, um novo período de discussão pública, visto que argumentam a pouca e deficiente informação dada às populações do Tâmega não resultar num processo de discussão pública claro e imparcial.
Porém, com esta Declaração de Impacte Ambiental (DIA) o processo de suspensão da barragem torna-se ainda mais difícil. Espera-se nos próximos tempos declarações públicas sobre o consentimento do Ministério do Ambiente à construção da Barragem de Fridão.
in O Basto - 2 de Maio de 2010
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