terça-feira, 6 de março de 2012

EDP - Rio Tâmega: Construção de mais uma barragem avança até fim do ano





EDP - Rio Tâmega
Construção de mais uma barragem avança até fim do ano


EDP diz que propostas para construção da barragem de Fridão, no rio Tâmega, estão já na fase de análise

A construção da barragem de Fridão, no rio Tâmega, deverá avançar até ao final deste ano, revelou esta terça-feira à Lusa fonte da EDP.

Segundo a empresa, as propostas do concurso público para a construção daquela infraestrutura, incluída no Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, já se encontram em fase de análise.

A mesma fonte revela também que já foi lançado concurso para a aquisição do equipamento.

No conjunto dos dois concursos está previsto um investimento de cerca de 300 milhões de euros, a realizar ao longo de quatro anos, o prazo previsto para a empreitada.

A EDP sublinha que a obra deverá arrancar quando for aprovado o Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE), o qual, ainda em fase de execução, contempla medidas para minimizar o impacte ambiental do empreendimento hidroeléctrico.

O anúncio da EDP ocorreu no dia em que o secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, visitou Celorico de Basto, um dos concelhos cujo território vai ser afectado pela construção da barragem de Fridão.

Em abril de 2010, o Ministério do Ambiente emitiu a declaração de impacto ambiental (DIA) condicionada à cota mais baixa da barragem do Fridão.

A barragem de Fridão afetará território dos concelhos de Amarante, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto e Mondim de Basto.

À Lusa, o secretário de Estado sublinhou a importância daquela barragem, sobretudo porque vai permitir aproveitar melhor os recursos hídricos do país.

Segundo Henrique Gomes, só 45% do potencial hídrico português é aproveitado para produzir energia, valor que deverá subir para 75% quando for concluído o plano nacional de barragens.

O secretário de Estado presidiu hoje à cerimónia de posse dos membros do Conselho Municipal para a Eficiência Energética (CMEE).

O governante elogiou a iniciativa da autarquia local, considerando que o CMEE é «uma referência nacional que deve ser acarinhada».

Este órgão, liderado pela edilidade, reúne representantes de organismos, associações e empresas do concelho ligadas à produção de energia.

O CMEE propõe-se promover medidas concertadas que contribuam para a eficiência energética. As acções vão ser propostas e estudadas naquele órgão, dando origem a um plano de acção, acompanhado por um observatório energético.

Redacção, in Agência Financeira - 6 de Março de 2012

1 comentário:

Anónimo disse...

You should make much better construction policies. i think it is the good way for development.
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