quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

PNBEPH - Ambientalistas contra estrutura prevista para Fridão (Amarante): Quercus quer parar barragem no Tâmega








PNBEPH - Ambientalistas contra estrutura prevista para Fridão (Amarante)
Quercus quer parar barragem no Tâmega


A Quercus exigiu ontem a renúncia de construção da Barragem de Fridão (Amarante) – uma das dez que o Governo prevê construir – por considerar que "os prejuízos para a região e para o País ultrapassam largamente os benefícios da sua construção".

A associação ambientalista anunciou, em comunicado, que deu "parecer desfavorável" à construção da barragem, "no âmbito da consulta pública ao estudo de impacte ambiental", que terminou segunda-feira.

A Quercus defende que a barragem trará "prejuízo para a qualidade da água do Tâmega", além de representar "um contributo pouco significativo para a produção de electricidade, representando apenas 0,4% do consumo de electricidade em Portugal". Alega ainda que terá "elevado impacto ao nível da fauna e da flora da região".

O estudo de impacte ambiental revela que a barragem vai cobrir de água 108 casas e anexos, duas empresas, nove praias fluviais e um parque de campismo. A EDP afirma que vai permitir poupar 15 milhões de euros/ano.

PORMENORES

CONTRAPARTIDAS

Os três municípios da região de Basto já exigiram contrapartidas para a construção da barragem, entre as quais 2,5% da facturação.

MEXILHÃO EM RISCO

Um dos argumentos da Quercus é que falta rigor ao estudo de impacte ambiental quanto aos efeitos das cinco barragens previstas para a região, não sendo referido o que acontecerá ao mexilhão-de-rio, espécie em perigo.


Bernardo Esteves, in Correio da Manhã, (p. 21) - 17 de Fevereiro de 2010

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