sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

EDP criminosa: EDP: um estrago insustentável que tem que ser atalhado já!






EDP criminosa
EDP: um estrago insustentável que tem que ser atalhado já!

Responsabilizem o senhor Mexia, o senhor Sócrates, o senhor Zorrinho, e já agora, a senhora (sa)Cristas pelo sucedido! É assim que deve ser em democracias dignas do nome que ostentam!

Estamos fartos de insistir na bestialidade desta obra, na sua inutilidade económica (1), no peso insustentável que tem para o agravamento da dívida pública portuguesa e portanto para o aumento da probabilidade de bancarrota do país. Quando é que a corja partidária acorda?!

A opinião pública deve mobilizar-se para responsabilizar económica e criminalmente os responsáveis políticos por este desastre, e pelos desastres que se avizinham no futuro — desde logo, o da mais do que provável perda da classificação dada pela UNESCO ao magnífico vale do Douro, com particular relevo para o Alto Douro e a Região Demarcada do Vinho do Porto.

POST SCRIPTUM: a instabilidade na zona de obras da barragem (não previsto no estudo de impacto ambiental, que eu saiba) é óbvia e conhecida há muito. As cargas de dinamite e as grandes amplitudes térmicas da região concorrem para o aparecimento de fendas e quedas de rochas.

Ver vídeo demonstrativo da instabilidade do vale do Tua, nomeadamente na zona onde estão a construir a barragem (que deve ser parada, já!), realizado uma semana antes do acidente mortal.

NOTAS

  • O Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH), previsto para ser executado entre 2007 e 2020, é um embuste engendrado pelo governo "socialista" de José Sócrates, com vários objectivos, falaciosos, ou movidos pela relação de dependência entre dois poderes corruptos: o político-partidário e o financeiro:
Objectivo 1: atrair financiamento comunitário para o desenvolvimento de energias limpas e consequente redução do nível de emissões de CO2 equivalente — uma aposta errada, pois não descontaram o CO2 equivalente produzido pela construção das próprias barragens e complementar sistema de geração e transporte de energia eólica, pela inflação induzida na economia pelo acréscimo dos custos de energia e consequente deterioração da balança comercial, e ainda pela eutrofização galopante das águas das albufeiras das barragens (vale a pena acompanhar os argumentos de Luís Mira Amaral sobre esta matéria, aqui, e aqui;

Objectivo 2: alimentar o Bloco Central do Betão e as rendas do monopólio energético assegurado pela EDP e dos bancos associados ao esquema;

Objectivo 3: financiar o colossal endividamento da EDP em aquisições e investimentos eólicos nos Estados Unidos da América, entretanto comprometidos pelo próprio colapso financeiro americano, como prova a decisão recente da Iberdrola de suspender a construção de novos parques eólicos nos EUA. Na realidade, não se trata de um financiamento directo, mas sim indirecto, i.e., a construção de barragens inúteis em Portugal aumenta o peso dos activos reais face aos activos fictícios (meramente financeiros e especulativos), melhorando assim a qualidade das garantias que poderão ser oferecidas em troca dos empréstimos contraídos no mercado. A entrada dos chineses na EDP prova, no entanto, que esta estratégia, além de aventureira, ilegítima (pois foi realizada nas costas dos contribuintes e consumidores portugueses), e previsivelmente perigosa (a contagem das vítimas fatais já começou!) morreu.


António Cerveira Pinto, in O António Maria - 27 de Janeiro de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Desenvolvimento - Barragens: Três mortos em acidente na barragem de Foz Tua




Desenvolvimento - Barragens
Três mortos em acidente na barragem de Foz Tua

Um desprendimento de rochas nas obras da barragem de Foz Tua provocou a morte de três trabalhadores, naturais de Alijó, Armamar e Cabeceiras de Basto. O acidente ocorreu cerca das 14 horas desta quinta-feira no lado de Carrazeda de Ansiães. Os corpos dos três trabalhadores já foram retirados.


Os três trabalhadores foram apanhados na sequência do desprendimento de uma rocha que embateu numa máquina giratória que se encontrava parada já que o seu operador tinha ido almoçar. A queda da pedra e da máquina provocou um deslizamento de terras e rochas que soterrou os três trabalhadores.

Os dois primeiros corpos a serem retirados estavam num patamar superior mas libertos enquanto que o terceiro trabalhador, retirado já perto do final da tarde, estava coberto pelas pedras da derrocada e obrigou à intervenção de uma retroescavadora.

As vítimas mortais tinham entre 35 e 50 anos e eram naturais de Alijó, Armamar e Cabeceiras de Basto, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Vila Real.


No local estiveram durante a tarde 20 bombeiros, GNR e INEM e também um helicóptero da Protecção Civil que aterrou na ponte que atravessa a zona a jusante do local do local onde está a ser construído o paredão da barragem.

Devido à permanência da aeronave nesse local, a ponte, que liga Carrazeda de Ansiães e Vila Flor, ficou interrompida.


Eduardo Pinto, in Jornal de Notícias - 26 de Janeiro de 2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Opinião: Passos só tem um caminho: tirar dinheiro à EDP





Opinião
Passos só tem um caminho: tirar dinheiro à EDP

A pátria sofre de um imenso desequilíbrio entre as empresas do sector não transaccionável e as empresas do sector transaccionável. Isto quer dizer exactamente o quê, pergunta o leitor? Confesso que também não percebia muito bem esta ladainha do economês. Mas, depois de muito estudo, percebi a coisa: isto quer dizer que a EDP & afins são beneficiadas em detrimento das empresas que produzem bens para exportar. Por exemplo, a Auto-Europa paga demasiado pela electricidade, logo, perde competitividade externa. E esta perda de competitividade não é pequena: segundo Vítor Bento, existe um desajustamento de 20% no preço dos produtos não transaccionáveis. Mas isto nem sequer é o pior. O pior é saber que este desacerto tem sido protegido pelo poder político. A EDP, como se sabe, é um dos Nenucos fofos da nossa classe política. O dr. Catroga e a dr. Cardona que o digam.

Ora, para piorar a situação, o anterior governo inundou a EDP & Cia com subsídios verdes para a produção da energia mais ineficiente e cara, a saber, a energia das ventoinhas que tomaram conta dos vales e montes. Resultado? Em 2011, numa factura média mensal de 41 euros, um consumidor doméstico pagou apenas 14 euros em energia consumida (34%) e deu mais uns trocos para os custos da rede de transporte e distribuição (22%) . Para onde foram os outros 44% da conta? Aterraram nos subsídios atribuídos à EDP & Cia. Ou seja, quase metade da conta da luz é absorvida pelos "custos de interesse económico geral" (ver a factura, sff). É por isso que Henrique Gomes, secretário de estado da energia, tem criticado - e bem - os apoios injustificados dados à EDP e demais produtores de energia eólica. Os casos mais gritantes são "os das unidades de cogeração - na sua maioria, criadas no tempo do ex-ministro Manuel Pinho - que vendem electricidade por mais de 120 euros por megawatt e depois vão comprá-la a 45 euros" (Expresso 14 de Janeiro). Como dizia João Vieira Pereira, isto não é um negócio, é uma renda. Uma renda inaceitável, até porque criou o monstro incontrolável do défice energético, que anda por aí a sorrir para a nossa carteira. Neste momento, já vai em quase 3 mil milhões.

Pôr cobro a este negócio da China já era uma prioridade antes do caso Catroga/Catrona . Agora, Passos tem mesmo de pôr cobro a este negócio da China, não só para acabar com mais uma farsa de Sócrates, mas também para atenuar os efeitos da dupla Catroga/Catrona. A EDP e satélites têm de perder dinheiro. A vidinha tem de doer a todos.


Henrique Raposo (www.expresso.pt), in Expresso - 24 de Janeiro de 2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Governo - EDP: Muita garganta




Governo - EDP
Muita garganta

As derrapagens do défice são uma brincadeira de crianças quando comparadas às catástrofes que se abatem sobre o território. É nisto que o Governo devia ter pensado antes de entregar o que resta da EDP aos senhores das Três Gargantas, uma empresa detentora da maior barragem do mundo na China. Valeu só o encaixe imediato. A conta pagaremos nós a seguir.

Quanto mais o tempo passa, mais claro fica que o território e a língua são as únicas coisas portuguesas que parecem resistir ao tempo. Da língua valerá a pena falar noutra ocasião. Quanto ao território, ele vai-se desfazendo à medida que a nossa geração o hipoteca com a mesma ganância com que absorveu a dívida e agora se queixa da conta. Obviamente esta venda levanta perguntas como: os chineses vão querer saber do Douro Património Mundial? Das espécies ameaçadas? Do equilíbrio da biodiversidade nos territórios do mastodôntico plano nacional de Barragens? Das campanhas de eficiência energética? E não ficarão zangados se forem reequacionados os contratos "SCUT" das barragens que impõem milhões por décadas e décadas em cima dos consumidores?

Vejamos a barragem das Três Gargantas na China. Obrigou à retirada de 1,3 milhões de pessoas do local onde viviam e deixou debaixo de água milhares de locais de interesse arqueológico. Os geólogos assinalam que Xangai é uma cidade na rota de uma tragédia se um dia um sismo acontecer nas Três Gargantas. Num país democrático esta obra teria sido feita? Muito dificilmente. Excepto se for um país despovoado, gerido de forma autista a partir de uma capital distante e com uma opinião pública indiferente...

Esta é uma questão central do nosso tempo: quem anda a falar de crescimento económico no Ocidente pensa imenso na energia e esquece a água. A população mundial crescerá até aos nove mil milhões de pessoas e os bebés nascerão sobretudo na Ásia e América Latina. No recente relatório das Nações Unidas sobre a água e recursos do solo, a equação é clara: até 2050 vai ser necessário aumentar a produção de alimentos em 70%. O consumo de água será brutal porque a agricultura é responsável por mais de dois terços do consumo global. Ora, embora se pense que as barragens podem dar um contributo positivo para isto, a realidade é a inversa. Como dizia ao "Público" a directora da Agência Europeia do Ambiente, Jacqueline McGlade, "vimos muitas barragens na Europa a falhar rapidamente porque se encheram com sedimentos, ou ficaram secas, ou não funcionaram como se esperava". Junte-se a isto a impactante produção agrícola de biocombustíveis nos férteis solos do Leste da Europa, as perdas arrasadoras na Amazónia ou das florestas da Ásia, a seca em África, a ameaça sobre os insectos polinizadores (abelhas, borboletas, etc...) e percebe-se como vai ser difícil alimentar tanta gente e manter a qualidade de vida que o ser humano alcançou.

Quando o Governo português escolhe quase por unanimidade a proposta chinesa está a dar um sinal também ambiental. Para as pequenas e grandes coisas. A luta para travar a barragem do Tua (e a do Sabor) é um delas e torna-se ainda mais quimérica quando o poder na EDP é agora chinês. Para os que acreditam na "arquitectura naturalista" com que Souto Moura vai 'salvar o Douro', devíamos fazer um desafio: caso a UNESCO retire o estatuto de Património Mundial ao Douro, Mexia (e Catroga) deviam demitir-se. E no Governo, os responsáveis da Economia, Ambiente e Cultura também. Aceitam o desafio ou são todos inimputáveis? E a EDP, pode ir pondo um dinheirinho de parte para pagar as indemnizações ao sector do turismo ao longo de anos?

A venda do poder de decisão na EDP a chineses, e o que se pode seguir na REN, GALP, Águas de Portugal (com potenciais angolanos, chineses ou árabes) é assustador. Os compradores chegam com dinheiro mas não trazem no currículo respeito pela democracia. Condenam-nos depois à mais vil pobreza: a de não termos sequer opinião sobre todo o lixo que nos quiserem pôr em cima. Ora, lá por não termos dinheiro, não temos que alienar o direito a viver com o mínimo de saúde e memória. A nossa terra vale zero em bolsa. Mas é tudo o que temos.


Daniel Deusdado, in Jornal de Notícias - 12 de Janeiro de 2012

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

EDP - Cadeiras de Ouro: Eduardo Catroga será o novo "chairman" da EDP






EDP - Cadeiras de Ouro
Eduardo Catroga será o novo "chairman" da EDP


Eduardo Catroga vai presidir a partir de Fevereiro ao Conselho Geral e de Supervisão da EDP. A nomeação contou com o apoio de todos os accionistas privados da eléctrica, incluindo a China Three Gorges, de acordo com o Diário Económico.

Catroga vai, assim, ser responsável pelo órgão que define a estratégia da EDP e onde estão representados os accionistas com participações superiores a 2%. A Parpública – que detém 3,7% do capital da EDP – absteve-se.

Ao antigo ministro das Finanças juntam-se Braga de Macedo e Ilídio Pinho, adianta o jornal Diário Económico nesta quinta-feira de manhã.

O cargo de presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP era até agora ocupado por António de Almeida, que já tinha comunicado ao Governo e aos accionistas privados que não pretendia continuar no cargo.

Já António Mexia, presidente executivo da eléctrica, mantém-se nessas funções, contando com o apoio dos chineses da Three Gorges.

A assembleia-geral extraordinária na qual decorrerá a recondução de Mexia está prevista para as primeiras semanas de Fevereiro.


in Público - 05 de Janeiro de 2012

domingo, 1 de janeiro de 2012

Aviso- A Loja do Chinês: EDP - ELETLECIDADE DE POLTUGAL

Aviso - A Loja do Chinês
EDP - ELETLECIDADE DE POLTUGAL



A paltil de Janeilo pala sua maiol comodidade pague as fatulas da EDP num dos muitos milhales de postos de coblança existentes no Pais... A LOJA DO CHINÊS MAIS PLÓXIMA !!!!